HUMISOLVE
Houve época em que a Terra era habitada por dinossauros, árvores e plantas de tamanho descomunal, até que algo ocorreu que pôs fim a essa era, e o cataclisma que originou essa mudança no planeta fez com que grandes quantidades de matéria orgânica ficassem aprisionadas originando os depósitos de turfa e lignito que hoje conhecemos.
Desses depósitos antiquíssimos, são hoje, extraídas as Substancias Húmicas para o uso em agricultura, pecuária e até mesmo em saúde humana. Trata-se de extratos contendo grupos de moléculas de altíssimo peso molecular ( de 2.000 Daltons até 300.000 Daltons) que incluem a Humina (que de tão pesada não permanece em solução), os Ácidos Húmicos (solúveis apenas em pH alcalino) e os Ácidos Fúlvicos (solúveis em qualquer pH), extraídos de material cuja idade geológica é da ordem de dezenas de milhões de anos (75 a 80 milhões de anos).
Trata-se de extratos de matéria orgânica de eras geológicas com uma riqueza mineral característica de épocas em que tanto animais como plantas tinham um tamanho descomunal. Esse material geológico exibe uma riqueza mineral somente encontrada na água do mar contendo minerais de A a Z.
O processo de extração, devido a escolha dos extratores, bem como da temperatura e da pressão, leva a formação de novas moléculas inexistentes na natureza pela quebra das macro moléculas naturais existentes no material de origem.
A aplicação desses extratos, tem demonstrado efeitos fisiológicos bastante característicos nas plantas, que incluem aumento da disponibilidade e absorção de nutrientes (macro e micro-nutrientes), na germinação, no crescimento das raízes (tanto em aplicação no solo, em substrato arenoso ou em aplicação foliar), crescimento apical e das folhas e aumento da produtividade (tanto em casa de vegetação quanto no campo). A grosso modo, pode-se dizer que os ácidos húmicos atuariam mais no solo em função do seu maior peso molecular e que os ácidos fúlvicos atuariam mais nas plantas por serem melhor absorvidos pelas folhas.
Existe ampla literatura a respeito dos efeitos benéficos da aplicação de humatos em inúmeras culturas, tanto no campo quanto em laboratório e casas de vegetação.
Esses efeitos fisiológicos distintos são obtidos por meio do aumento da permeabilidade celular, aumento da taxa respiratória (aumento da produção de energia), aumento da quantidade (densidade) de clorofila, efeitos tipo-hormonais , efeitos na atividade enzimática (que incluem desde a estimulação de enzimas de interesse fisiológico quanto a inibição de outras enzimas) bem como resistência a sêca e melhoria da utilização da água pela planta.
Por outro lado, extratos de substancias húmicas também tem um efeito marcante no solo, como por exemplo no aumento da atividade microbiana, na estrutura do solo, na disponibilidade de água no aumento da disponibilidade de fósforo e de outros nutrientes.
Em termos práticos os extratos húmicos podem ser usados para potencializar a ação dos herbicidas em geral. Os Humatos servem como carreadores para transportar para dentro da planta diversas moléculas visto que são excelentes quelatizantes ou quelatizadores.
Nos EUA são muito usados para potencializar a ação dos herbicidas. Inversamente, também são usados para resgatar as plantas de agentes tóxicos como herbicidas em conjunto com cálcio e aminoácidos. Eu mesmo tive a oportunidade de resgatar um viveiro de mudas de café no qual o produtor havia aplicado inadvertidamente o herbicida Round-Up (que estava indevidamente em uma embalagem de fertilizante foliar), com o uso de Hum-I-Solve, mais cálcio liquido e aminoacido de peixes da marca Fert-I-Fish. Nesse caso os humatos facilitariam a entrada do Cálcio que na verdade irá ajudar no processo de inativação e desentoxicação dos herbicidas.
Outra característica dos humatos é a de se unir a uréia (ou amônio) e optimizar a utilização dessas fontes de nitrogênio barato porém de baixo indice de aproveitamento devido as altas taxa de lixiviação e evaporação. Os Humatos diminuem bastante as perdas de nitrogênio, podendo ser aplicados em pulverizações junto com amônio ou uréia reduzindo muito o custo da aplicação de nitrogênio, pois obtem-se o mesmo efeito com quantidades menores.
No solo, se aplicados em ferti-irrigação, eles se posicionariam entre o fosfato e os ions de Cálcio, Ferro, Alumínio, Magnésio, etc, tornando o fósforo mais solúvel e disponível para as plantas.
Terrenos de usinas de cana de açucar em Alagoas e Pernambuco que utilizaram os humatos solúveis em ferti-irrigação, viram os seus teores de fósforo irem para níveis altíssimos como até 1.000 ppm de fósforo disponíveis, após a utilização de humatos soluveis.
Esse efeito, embora indesejável no caso dos terrenos de cana do nordeste, pode ser usado a nosso favor sempre que se desejar aumentar os níveis de fósforo disponíveis sem a adição de fósforo ao solo, que continua a subir de preço, atingindo níveis quase insustentáveis e que, sabemos, tem reservas finitas.
Em solos onde se usou NPK ano após ano e o fósforo encontra-se imobilizado (atingindo níveis de acima de 1.000 ppm em Fósforo Total no solo), os Humatos teriam o efeito de disponibilizar esse fósforo imobilizado, com a vantagem de melhorar a estrutura do solo bem como aumentar a atividade microbiana, que resultaria também no aumento da disponibilidade não só do fósforo mas também de diversos outros minerais e nutrientes.
Por essas e outras razões é que os Humatos solúveis, como o Hum-I-Solve, são hoje uma das ferramentas mais importantes da agricultura biológica.
Em pulverizações foliares aumentam o teor de clorofila, melhoram a resistência ao stress de qualquer natureza, e aumentam o numero de raízes, aumentando, também o numero de brotos bem como a área e a espessura foliar.
À proposito, eu tenho observado um certo gigantismo no tamanho de folhas de plantas tratadas com Hum-I-Solve. A área foliar aumenta consideravelmente e as folhas adquirem um aspecto ondulado que melhora definitivamente a sua eficiência fotossintética. Tenho observado, também, um aumento na espessura das folhas tratadas com humatos solúveis.
Grande parte dos efeitos em aumento de produção deve-se ao aumento do número de raízes bem como ao aumento da concentração (densidade) de clorofila em virtude do aumento da area foliar bem como da sua espessura.
Os produtos como o Hum-I-Solve realmente trabalham em um outro plano que o plano simplesmente linear onde 2 + 2 são sempre iguais a 4. Em se tratando de produtos multitarefas e multiutilitários e com efeito tipo-hormonal, 2 + 2 não são necessariamente iguais a 4 e a prática e o uso em campo demonstram exatamente esse aspecto.
Assim, em lavouras de soja um litro de Hum-I-Solve por hectare chegou a aumentar a produção de 2 até 6 sacas,funcionando como um bio-estimulante por mecanismos já conhecidos como os manifestados acima e ainda por outros até hoje pouco conhecidos.
Pesquisas demonstraram a existencia de substancias tipo auxinicas nos humatos que seriam responsáveis por vários desses efeitos fisiológicos que resultaram no aumento de produtividade que não podem, de maneira nenhuma, serem atribuídos aos teores físicos de N,P,K, Ca, Mg, e demais minerais existentes nesses extratos solúveis.
Por essa razão, é que os burocratas míopes do MARA tem até hoje grandes dificuldade em entender produtos inovadores como os Humatos solúveis, Extratos de algas e Hidrolizados de Peixe, como o Fert-I-Fish, simplesmente porque os seus multiplos efeitos não podem ser entendidos e explicados simplesmente em termos de teores desse ou daquele nutriente conhecidos. Além do mais, aparentemente esses técnicos não tem o tempo suficiente (e nem é essa a tarefa deles) para ler as dezenas e dezenas de trabalhos científicos que corroboram tudo o que foi dito nesse artigo com relação a utilização de extratos solúveis de substancias húmicas na agricultura.
Talvez uma das melhores utilizações dos humatos solúveis, devido ao Custo X Benefício, seria o uso para tratamento de sementes onde com uma pequena quantidade poder-se-ia obter aumentos de produtividade significativos, principalmente se acrescidos de micronutrientestais como Zinco e Boro para o Milho e Cobalto e Molibdênio para a Soja e o Feijão. Qualquer cultura, sem sombra de dúvida, se beneficiaria muito se tivesse as suas sementes tratadas tanto com Hum-I-Solve + Nutr-I-Kelp e um conjunto de micronutrientes dependendo da cultura em foco. O resultado seria um melhor stand e plantas mais resistentes desde o inicio. Pensem nisso em tempos de semente de milho a R$ 600,00 por saco com 20.000 sementes !!
Nada mais sustentável que os Humatos que permanecem no solo por centenas de anos, ou seja, é um tipo de ação que deixará efeitos para várias gerações futuras. Talvez mais até que o plantio de árvores.
Devido a sua característica anfótera (possui cargas tanto positivas quanto negativas) pode reter até anions de difícil retenção no solo como o Boro.
Com relação ao seu uso no solo devemos ter sempre em mente que quanto mais matéria orgânica no solo menor o efeito observado e vice-versa, quanto menor o teor de matéria orgânica maior o efeito observado, como no caso dos terrenos arenosos dos canaviais do Nordeste.
Sendo assim, é esperado que produtores convencionais sejam mais beneficiados que os produtores orgânicos. Por outro lado, a aplicação via foliar tem apresentado resultados satisfatórios até mesmo em produtores orgânicos. Os solos mais pobres são os que geralmente apresentam os melhores resultados, isto é, os maiores aumentos de produtividade. Solos arenosos com baixo teor de M.O. (Rio de Janeiro, Nordeste, etc..) são, portanto, ótimos candidatos para a utilização de Humatos solúveis.
Com relação a dosagem, vai depender se a cultura é de grãos e cereais, onde grandes areas estão involvidas e o custo por hectare é bem mais importante do que em areas de horticultura e floricultura. Em áreas de Soja já foram observados efeitos até mesmo com o uso de 1 L por hectare.
Já em areas de Olericultura doses maiores são empregadas porém existe um consenso entre os fabricantes e vendedores de Humatos de que a dosagem de 25 a 30 L por hectare (de um produto com cerca de 12% de sólidos solúveis) não deverá ser excedida para que micro nutrients não sejam quelatizados a ponto de os tornarem indisponiveis as culturas. Entretanto, quantidades de até 50 litros por hectares já foram utilizadas sem apresentarem nenhum efeito deletério as lavouras.
Infelizmente, não só no Brasil como no resto do mundo, o mercado de substancias húmicas está bastante prostituído. Existem, no mercado brasileiro, extratos de turfa (denominados “turfa liquida”) com baixíssimos teores de ácidos húmicos e ácidos fúlvicos, porém com informações de rótulo totalmente errôneas e que não condizem com a realidade. Quimicamente falando, o máximo de ácidos húmicos e ácidos fúlvicos que se podem manter em solução aquosa é algo em torno de 12% e, sendo assim, qualquer outra informação contrária não condiz com a verdade.
Devido a isso, é que devemos dar preferência aos produtos do mercado cuja reputação já é conhecida ao longo de anos ou até mesmo décadas.
Jose Luiz M Garcia
Agosto 2012
Caro José Luiz,
A respeito da utilização do Hum-I-Solve, tenho algumas perguntas:
No caso de soja e milho, sua aplicação deve ser feita no pré ou pós-plantio?
Em solos com baixo teor de M.O. (abaixo de 2,5%) e com histórico de aplicação de fertilizantes fosfatados (100 kg/ha P2O5) por longos anos consecutivos (15 anos), ele consegue disponibilizar esse fósforo imobilizado? Qual seria a dose recomendada?
Para agricultores que costumam aplicar fósforo a lanço e com 60 dias antes do plantio, a pulverização com Hum-I-Solve teria que ser antes ou depois da aplicação do fertilizante?
Att,
Petrus
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Caro Petrus,
A melhor forma e a mais barata para disponibilizar fósforo em solos com elevado teor de P total, que eu creio seja o seu caso ( facilmente verificável com uma analise de solos no IBRA onde vc pode requerer “P Total”), ainda seria via Culturas de Cobertura com múltiplas espécies ( Coquetel ) ao qual você poderia tratar as sementes com um produto chamado PSB ( de Phosphorus Solubilizing Bacteria ).
O Humisolve funciona, mas nós não temos essa informação do jeito que que você precisa. Em doses abaixo de 5 kg por hectare o efeito poderá passar desapercebido e doses maiores poderiam ser anti econômicas no caso de soja e milho que são culturas com um budget muito reduzido. Não conheço nenhum trabalho que incremente a dosagem e depois meça o quanto de P foi disponibilizado.
Outra estratégia que também funciona seria via aplicação de bactérias solubilizadoras de Fósforo do tipo Bacillus subtilis ( Serenade) via solo. A dose seria de no mínimo 5 litros por hectare o que pode ser feito “On Farm” pela tecnologia Multibacter barateando enormemente a sua aplicação.
Em tempo, a aplicação de Enxofre também teria um efeito solubilizador de fósforo por promover o crescimento das Thiobactérias que executam essa função no solo.
Atenciosamente
José Luiz M Garcia
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Boa noite professor, tem um pessoal de Limeira, que esta comercializando um pó de rocha combinado com turfa. Existe o risco de, ao se usar grandes doses desse material (toneladas por ha), os micronutrientes serem quelatizados como dizem que pode acontecer com o Humisolve?
Muito obrigado desde já
Fábio Ribeiro
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Boa Noite,
Em hipótese alguma porque os micronutrientes do pó de rocha estão insolúveis e precisariam primeiro ser
solubilizados.
Depois, não é porque a turfa “contém ácidos humicos” que eles tenha que estar na forma solúvel também.
Na verdade não estão. Para extrair os ácidos humicos da turfa essa teria que sofrer algum ataque alcalino.
Terceiro, você pode tratar o pó de rocha com ácidos humicos solúveis que , mesmo assim, não vai acontecer
absolutamente nada porque os nutrientes estão na forma insolúvel. Ponto.
O Brasil é o paraíso da picaretagem em todos os sentidos e a agricultura não está de fora dessa.
Mais outra picaretagem agrícola.
Agro é Pop, Agro é Top, Agro, as vezes, também é Picaretagem.
Por isso é que existe o MAPA porque alguns agricultores são como crianças e precisam de um tutor para
evitar serem enganados.
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Dr, eu tenho aqui em casa um “Hum-I-Solve” adquirido na “Agrobiológica”, é desse produto que o texto se refere? Eu também comprei o “Fert-i-fish”. A melhor maneira de usa-los seria em combinação mesmo? Ou separadamente? Outra duvida, você informa que as substâncias húmicas ficam bastante tempo no solo, isso significa que se eu usar em casa, precisaria de um intervalo grande para fazer uma próxima aplicação? Ou uma vez por mês iria tranquilo? Eu faço compostagem e vermicompostagem em casa, logo eu teria alta taxa de MO no meu solo, fazendo com que os resultados não sejam tão visíveis assim. Está correto pensar assim? Obrigado pela atenção!
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Bom Dia,
A aplicação dos ácidos, humicos, Kelp e Hidrolisado de Peixe juntos tem funcionado melhor do que quando aplicados separadamente.
Tanto que eu estou no momento formulando um produto destinado a aumentar a eficiência fotossintética da planta que irá conter os três e mais diversos outros minerais que irão ajudar a planta maximizar a produção de exudatos radiculares que lhe dará, em troca, uma maior atividade microbiológica ao redor da rizosfera, aumentando, com isso, a produção.
Quando eu digo que as substâncias humicas ficam bastante tempo no solo eu estou me baseando, única e exclusivamente, na sua meia vida, que é de centenas de anos, no solo. Isso porque no MAPA, e fora desse também, existem vários gaiatos conservacionistas de botequim que acreditam, por puro desconhecimento e ignorância, que os ácidos humicos comerciais não seriam “sustentáveis”.
É sob esse aspecto somente. Na verdade eles são uma das coisas mais sustentáveis que existem hoje em dia. Só perdem para o Biochar.
Também é válido supor que se já tiver uma boa quantidade no seu solo a sua aplicação não irá apresentar o mesmo efeito do que se o solo for mais pobre em AH. Mas, mesmo nesse caso, a aplicação foliar deve surtir algum tipo de efeito e de benefício graças a fração fúlvica do produto.
Attn
Jose Luiz
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Olá, Sr. Garcia. Um vendedor me passou uma análise de seu produto que continha 13 % de ác fúlvicos e 23 % de húmicos (a garantia é de 3 % para o fúlvico e 18 para o húmico). É líquido e extraído da leonardita. Agora pergunto: é possível tamanha concentração? Ressabiado demais, a 22 pila o litro (comprando 100 L) parece bom demais pra ser verdade.
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Boa Noite
Não vou fazer juízo prévio desse vendedor porque nesse ramo especifico, isso é , Ácidos Humicos e Fúlvicos, existe muita ignorância e desinformação antes de qualquer outra coisa.
Também existe picaretagem e má intenção, mas a ignorância superar esse outro aspecto.
Por isso que que os comerciantes sérios de Substancias Humicas se reuniram em torno de uma associação que se chama
HUMIC PRODUCTS TRADE ASSOCIATION, fundada em 2010. Ali eles determinaram especificamente qual o tipo de
analise de laboratório que deve prevalecer. Vcs podem consultar o site da associação.
Por outro lado, existe também um organização chamada International Humic Substances Society ou IHSS que tem os seus métodos que mais
ou menos são oficiais e que nos permite comparar dados entre diversos autores e países.
Qualquer outro método que não sejam dessas duas organizações não deve ser considerado porque não significa
absolutamente nada.
Por experiência própria trabalhando com fontes confiáveis de substancias humicas como a OMNIA, por exemplo, eu sei que os dados
do vendedor PARA PRODUTOS LÍQUIDOS ( Não para produtos extratos sólidos ) me permite dizer que esse é um caso típico ou de má fé
ou de estelionato.
Simplesmente não dá para um liquido ( ou seja a água ) conter tudo aquilo. É quimicamente impossível.
Nesse caso disque 190.
Attn
José Luiz
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Boa tarde amigo! Muito interessante essa utilização do Hum-i-solve + Extrato de algas. Qual seria a proporção para uso conjunto? no caso tenho Extrato de algas SeaCrop com alta concentração de ascophyllum nodosum, tenho AlquifishMel da Ophicina Organica, e adquiri o Hum-i-solve agora.. estou com dificuldade para balancear as quantidades ideais. Obrigado!! Att Samuel Miranda
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Boa Tarde
Em primeiro lugar a qual cultura você se refere ?
Esses extratos são em pó ou na forma liquida ? Sea Crop eu sei que é na forma liquida.
Esse outro produto eu não conheço.
Em se tratando de produtos comerciais você deve seguir sempre as recomendações do fabricante .
Para recomendar adequadamente eu teria que ter respostas a essas minhas duas perguntas.
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Boa noite Sr. Garcia.
Se eu tenho composto de um bioreator Johnson-Su, preciso usar acido humico comercial?
O húmus do composto é tão eficiente quanto o comercial?
Att Guilherme
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Caro Guilherme,
Essa é uma boa pergunta pois me permite explicar a diferença que
existe entre os dois.
No meu modo de ver as coisas, precisa sim.
Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
Composto de bioreator Johnson-Su é um excelente insumo sustentável
e fantástico para se extrair tanto a micro vida quantos as substancias humicas e demais
ingredientes como sais minerais, proteínas, etc e aplica-las no solo ou em pulverizações
foliares.
Porém, ao fazermos isso não temos uma ideia da sua concentração em Substancias Humicas,
o que não nos permite incluir-lo em formulações para as diversas aplicações dos
Humatos Soluveis comerciais.
Já o acido humico comercial em pó ou na forma liquida, eu uso para proteger a uréia, tanto
sólida quanto liquida ( ARLA 32 ), para reduzir a quantidade de herbicidas aplicados no meio ambiente,
ou até mesmo como ativador ruminal em sais minerais de bovinos.
Uso também como ingrediente na produção de fungos de interesse agrícola em meio liquido.
Uso na quelatização de alguns minerais como o Ferro, o Manganês, etc….
Ou seja o acido humico comercial é um produto mais versátil e mais fácil de usar .
Sds
Jose Luiz
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São duas coisas Diferentes.
Um constrói o solo via microvida , carbono , etc.. e é muito bom esse composto do Johnson -Su.
O outro quelatiza minerais e fertilizantes mais eficientemente porque está na sua forma pura.
São duas ferramentas distintas.
Ambas importantes.
O composto Johnson-Su é excelente mas, em grandes operações, pode vir a ser um problema.
Depende do tamanho da sua operação.
Mas sim, com um pouco de trabalho extra, você, as vezes, consegue o mesmo objetivo.
O importante é ser “pro” acido humico não importando a origem.
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