Ainda outro dia uma pessoa que havia acabado de me conhecer e que, portanto, não sabia nem das minhas atividades agrícolas e nem das minhas atividades como escritor, blogueiro técnico, e proponente de uma inovadora maneira de se praticar agricultura, isto é, a Agricultura Biológica ou Agricultura Nutricional, me perguntou o porque do meu nickname ser Dr. Vinagre PhD.
Trata-se, evidentemente, de uma brincadeira que faço com a titulação acadêmica e não com qualquer tentativa de querer me passar por algo que eu não seja mesmo porque, no Brasil, esse sistema de titulação se inflacionou e se avacalhou de tal maneira que hoje não significa muito e, portanto, não vejo nenhuma vantagem em querer se passar por Doutor principalmente aqui nesse país, onde a ignorância da maioria dos seus habitantes nem sequer sabe o verdadeiro significado desse palavra ou título.
Aliás, diga-se de passagem, aqui no Brasil basta a pessoa usar terno e gravata para automaticamente ser elevado a condição de “Doutor”. Dessa forma, se eu quisesse ser chamado de Doutor bastava, para tanto, me vestir constantemente de terno e gravata.
Jamais me esquecerei da minha primeira visita ao Nordeste, no Ceará, onde todos eram chamados de “doutor” sem serem, após eu ter regressado do meu curso de pós graduação na Michigan State University, a mais antiga universidade agrícola dos Estados Unidos, fundada em 1855, onde, para obter um título de Master of Science, tive que desenvolver um método inédito, por que só existiam os chamados e antigos métodos da “química molhada”( Wet Chemistry), para análise dos intermediários do Ciclo de Krebs, com o HPLC que, na época, era a ultima palavra em termos de metodologia analítica.
Isso incluía não só o método da analise em si, como também o método de extração daqueles ácidos orgânicos para serem adequadamente analisados . Além disso tive que armazenar maçãs em condições hipobáricas (à baixa pressão) e temperaturas controladas por períodos de até 9 meses aumentando sobremaneira a duração dessa pós graduação. Tive o privilégio de ser orientado por um professor emérito e editor do periódico científico Plant Physiology.
Ou seja, precisei fazer três trabalhos científicos em uma única tese para que eu pudesse obter um título que no Brasil estava abaixo de quem simplesmente se vestia apenas com terno e gravata. Desde aquela época que pude verificar que esse país tem hábitos e costumes realmente muito estranhos. Foi realmente muito frustrante.
Talvez seja por isso que, novamente aqui no Brasil, vemos com frequência as pessoas se referirem a si próprias como “Prof. Dr.” o que significa no mínimo uma tremenda redundância porque ‘doutor’ vem da palavra latina ‘docere’ que significa ‘ensinar’ ou ‘lecionar’, ou seja ‘doctor ou doutor’ significam ‘aquele que ensina’ isto é, professor. Soa até estranho a pessoa ter um título e não saber o seu verdadeiro significado.
Me lembro de ter respondido a pessoa que me indagou sobre o significado do meu nickname alguma coisa como “uma diferença que eu tinha/tenho com a academia” mas depois senti que fiquei devendo a essa senhora uma resposta mais esclarecedora e plausível e, portanto, me senti compelido a escrever esse artigo.
Quem teve a oportunidade de ver o filme “O Homem que viu o Infinito”
( https://www.youtube.com/watch?v=fWaaPOEqXXY ) sabe que a Matemática é uma ciência divina e, portanto, a mãe de todas as outras ciências. Recomendo a todos esse excelente filme baseado na vida de Srinivasa Ramanujan, um matemático, nascido entre as castas mais pobres da Índia. Um filme realmente inspirador ( 4 ).
Ramanujan relata ao seu mentor acadêmico, que era ateu, que recebia as equações matemáticas diretamente da Deusa Indiana que ele reverenciava e demonstrou claramente para todos em Cambridge que o verdadeiro conhecimento prescinde de titulação acadêmica bem como da falsa pretensão de alguns acadêmicos de tentarem ignorar a existência de Deus.
Foi um dos maiores matemáticos que já existiram e a história da sua vida corrobora as palavras de Albert Einstein que achava a imaginação mais importante do que o conhecimento, por que esse é limitado e a imaginação ilimitada ( 3 ). Várias das equações de Ramanujan são usadas até hoje para explicar fenômenos, ainda pouco entendidos, como os buracos negros.
Também pôde observar que o conhecimento, o saber, a ciência, independem do título acadêmico, qualquer ele que seja, que a pessoa possa vir a ter. A academia titula a pessoa, mas não lhe ensina perspicácia, sagacidade, imaginação, inteligência, tenacidade e resiliência, muito menos a se comunicar com as divindades.
Quando muito, a academia ensina a pessoa a trabalhar dentro de um conjunto de normas e padrões que convencionou-se, no mundo todo, ser chamado de “método científico” que, supostamente, teria a capacidade de desvendar o desconhecido e a de resolver problemas, assim como de fazer a ciência avançar.
Ocorre, todavia, que alguns cientistas proeminentes como Albert Einstein que, à propósito, nunca teve título de PhD, teve a oportunidade de afirmar que “os problemas jamais serão resolvidos usando o mesmo tipo de raciocínio que os originaram “ ( 2 ) A meu ver, essa afirmação joga por terra todo o conceito do “método científico”, porque esse método faz justamente isso, isto é, tenta resolver problemas novos usando idéias velhas e desgastadas, principalmente nas chamadas “Ciências” Biológicas.
No Brasil, temos o excelente exemplo da Sra. Fumiko Nishio, produtora de caquis de qualidade em Piedade, que trabalhava à noite somente com o auxilio de um velho e obsoleto microscópio, mas que conseguiu provar que os nematóides sobem em arvores, desde que certas condições, como um filme de agua no tronco, sejam preenchidas, quando todos os nematologistas do mundo com seus aparelhos sofisticados e seus salários garantidos por instituições publicas, não conseguiram descobrir ( 1 ).
Portando apenas um Vixsen SE 1000 usado, e trabalhando à noite, já que é agricultora durante o dia, e começando essa epopéia científica aos 60 anos de idade, sem auxilio financeiro de qualquer natureza por parte de nenhuma das agências de fomento a pesquisa como CNPq e FAPESP, que gastam milhões com pesquisas sobre transgenia, ela pode obter dados que nenhum outro nematologista do mundo até hoje conseguiu. Ela provou indubitavelmente que nematóides sobem em arvores, por mais estranho que essa afirmação possa parecer.
A Sra. Fumiko Nishio é um exemplo de tenacidade e dedicação e chega a ser comovente o relato da sua jornada até essa descoberta importante, quando ela declara que “ cheguei até aqui acumulando fracassos “. Um verdadeiro e inspirador exemplo de dedicação e perseverança ( 1 ).
Assim como já foi anteriormente dito, “aqueles que nunca fracassaram nunca experimentaram nada novo” ( 2 ). Essas sábias palavras exemplificam a vida científica dessa senhora.
Guardadas as devidas proporções, é claro, eu vejo muita similaridade entre a vida de Ramanujan e a sua vida. Ambos não foram frutos da academia e obtiveram êxito onde os maiores especialistas, das suas respectivas áreas, fracassaram.
Exemplos como os de Ramanujan e da Sra. Nishio deveriam ser mais reconhecidos, divulgados e reverenciados. Que filme, novela ou mini-série sobre a vida dessa senhora imigrante japonesa sexagenária não daria, ao invés desse lixo que a líder da TV aberta brasileira tenta nos impingir, que evidenciam somente distorções e singularidades, quando não aberrações sexuais, da vida de uma minoria da sociedade brasileira ?
Faltou a àqueles nematologistas titulados não só a inteligência suficiente, mas também, a tenacidade, a dedicação, a resiliência e sobretudo o correto conhecimento de outras ciências como a Física, a Matemática e demais ciências que ajudariam a explicar as chamadas “ciências” biológicas e os seus fenômenos naturais.
Ao mesmo Einstein, também é atribuída a afirmação de que “o verdadeiro sinal de inteligência não seria o conhecimento, mas sim a imaginação” ( 2 ). Faltou, portanto, aos nematologistas brasileiros e internacionais imaginação suficiente para desvendarem mais esse “mistério” da Natureza e, como também no futebol, “quem não faz, leva “, os nematologistas brasileiros levaram uma verdadeira goleada dessa senhora leiga e sexagenária. Um verdadeiro 7 x 1 científico.
A Física é outra ciência muito relacionada a Matemática. São ciências no seu verdadeiro significado. A Química também é outra ciência e como as demais contribuiu muito para o desenvolvimento da humanidade. Evidente que sempre a utilização da ciência está atrelada a pessoa que a utiliza e ela pode ser usada para ambos os fins, o bem e o mal.
O problema todo começa quando entramos nas chamadas Ciências Biológicas nas quais estão incluídas a Agronomia, Biologia, Nutrição, Medicina, e demais ramos correlatos como a Zootecnia, Ciência e Engenharia de Alimentos, Veterinária, etc…
Por acaso não foram os Nutricionistas e os Médicos, cheios de títulos, que nos recomendaram a não comer ovos por causa do colesterol ? Não foram eles que, por uma correlação fraca entre LDL e doenças coronarianas, nos empurraram estatinas goela abaixo ? Não foram eles que demonizaram as gorduras saturadas baseados em estudo fraudado para que a industria pudesse vender mais óleo vegetal ? Não foram todos aqueles cientistas , PhDs e Pós Docs, que inventaram o Vioxx e não foi a FDA, também repleta de titulados, quem autorizou a sua comercialização ? Não é, por acaso, a “Engenharia” de Alimentos que ensina nas suas faculdades a transformar restos de carnes, amido, toucinho e celulose em mortadela ?
E o que dizer da transgenia e dos agrotóxicos vendidos como seguros ? Eles tem a aprovação de centenas de PhDs e de Pos Docs.
Me digam os Srs. o que é e o que não é ciência. Muita verdade distorcida tem sido usada para que grupos econômicos se beneficiem delas e tanto a academia, como orgãos regulatórios lhes dão o respaldo pseudamente científico. Para quem quiser se aprofundar mais no assunto eu sugiro o excelente livro de Steven Druker, Altered Genes, Twisted Truth ( 5 )
Em toda a ciência, mas de maneira mais pronunciada nas Ciências Biológicas, nota-se uma tendência exagerada a titulação com o objetivo precípuo de se obter credenciais que o habilitem a dizer todo e qualquer tipo de asneira sem poder ser contestado por aqueles mortais não detentores dos seus respectivos títulos.
Por força dessa titulação, muitas das vezes questionável, criou-se todo um sistema anti-democrático e, por conseguinte, ditatorial. Instituiu-se, portanto, uma Ditadura Científica.
Assim, nessas áreas, pessoas não satisfeitas com os títulos acadêmicos de Mestrado e Doutoramento, deram um jeito de inventar mais um título, que seria o de Pos Doc ou, em português, Pós Doutoramento, para que então, pudessem tripudiar sobre os demais mortais não detentores desse título, que, a meu ver, dá a quem o possui um atestado de incompetência.
Isso porque se a pessoa não conseguiu se dedicar ao ensino, a pesquisa e a qualquer outra atividade não acadêmica com o titulo de Doutor, e como consequência teve que se submeter a mais esse protocolo medieval mais uma vez , significa que não é tão competente e talvez nem seja nem tão inteligente quanto o seu título procura informar. Ou seja, precisou de mais tempo que a maioria das outras pessoas para ser habilitado nas lides científicas.
Muitas vezes esses mesmos indivíduos titulados são usados para validar tecnologias duvidosas e escusas como o uso indiscriminado de agrotóxicos e a transgenia entre outras.
Na verdade, toda e qualquer titulação, mesmo a acadêmica, é o mesmo processo protocolar medieval, isto é, alguém terá que se submeter a alguem ou a algum grupo e, em princípio, reconhecer a sua superioridade, para que assim ela/ele possa ser aceito e reconhecido como um igual. Isso vale para os títulos nobiliárquicos, militares, nas artes marciais ou em qualquer outra arte, e também para os títulos acadêmicos.
A aceitação dessas regras medievais corrompe e distorce moralmente o indivíduo que tudo fará para obter o referido título e depois que o obtiver, passará a ser também um instrumento da Ditadura do Conhecimento, ditando regras e normas. Guardada as devidas proporções, é o mesmo mecanismo que se estabelece com o trote nas faculdades. O individuo que sofreu o trote será aquele que irá aplicá-lo nos anos subsequentes.
A consequência disso, via de regra, são certas distorções preocupantes. Dessa maneira aqueles que resolveram “se insurgir” contra o sistema jamais conseguiram obter os referidos títulos. Conheço várias pessoas que após terem obtido todos os créditos necessários a propor e elaborar uma tese não tiveram êxito na sua pretensão justamente porque discordavam com a visão de alguns acadêmicos que compunham a chamada banca examinadora.
Não deve ter sido esse o caso dessa tese apresentada abaixo, entretanto ( Fig.1 )
Figura 1. Exemplo de Tese de Doutoramento usada para obtenção do título acadêmico de Doutor em “Ciências” Sociais.
Com a tese acima fabricou-se mais um “Doutor”. Mais um “especialista” que será consultado por algum veículo de comunicação sempre que houver algum tipo de dúvida sobre algum problema envolvendo…………………………….. Piriguetes.
Eu sempre digo, em tom jocoso, que daqui a 20 anos teremos PhDs até em Pamonha e só quem tiver PhD em Pamonha é que poderá dar opinião sobre o que vem a ser uma pamonha. Nesse exato momento irá aparecer algum POS DOC em Pamonha que colocará aquele PhD no seu devido lugar hierárquico por força da titulação e da Ditadura do Conhecimento.
Não estamos muito longe. Afinal de contas já temos PhD em Piriguetes. Alguém aí se habilitaria a fazer Pos Doc em Piriguetes ?
Por isso, me autodenomino, com muito orgulho, Dr. Vinagre PhD, para que eu possa continuar a tecer meus comentários ácidos sempre que algum assunto assim o exigir e não dou a mínima pelota para o que pensam ou deixam de pensar sobre isso.
O vinagre, principalmente aquele feito de maçãs orgânicas, tem mil e uma utilidades. Uma delas é digerir alimentos difíceis de serem digeridos como a tese acima apresentada.
Recebam as minhas mais cordiais Saudações Acéticas !
José Luiz M Garcia
Instituto de Agricultura Biológica
Maio de 2017.
Referências
- Nishio, Fumiko. 2014. Dádivas da Terra Brasileira, Reflexões sobre nematóides e o caqui, entre outras frutas, 1a. Ed., Keiji Okuyama, São Paulo, 155 pgs.
- Einstein Quotes. https://www.brainyquote.com/quotes/authors/a/albert_einstein.html
- 25 quotes that take you inside the revolutionary mind of Albert Einstein. http://www.businessinsider.com/25-best-quotes-from-albert-einstein-2014-8/#on-authority-1
- Henrique, Paulo. 2014. O talentoso matemático indiano Srinivasa Ramanujan.
SeuHistory.com, https://www.youtube.com/watch?v=xmdlTEu0wIs
- Druker, Steven. 2015. Altered Genes, Twisted Truth – How the Venture to Genetically Engineer Our Food has Subverted Science, Corrupted Government, and Sistematically Deceived the Public, Clear River Press, 511 pgs.
Dr. Vinagre PhD, sempre um prazer ler seus artigos, uma acidez que parece corrosiva, mas no fundo uma ânsia por assepsia.
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Dr Vinagre, parabéns pelos textos, por manter sempre vivos sua liberdade de pensar e de criticar. Acho que temos alguns pontos de vista parecidos. Gostaria de conhecê-lo um dia.
Abraços!
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Caro Dr. Vinagre,
Sou médica cirurgiã, com doutorado que considero digna e honestamente obtido, e compartilho de sua acidez em relação a esse assunto.
Confesso que fiquei absolutamente embasbacada com a, digamos, impressionante ilha de doçura onde o Sr. coloca Fumiko Nishio, em meio ao seu grande oceano de acidez! Ver esse nome comparado ao de Ramanujan e fazendo paralelo com citações de Albert Einstein foi motivo de total surpresa e, ao mesmo tempo, orgulho e satisfação.
Devo, no entanto, corrigir um detalhe em seu artigo: Fumiko Nishio era sexagenária no início de suas pesquisas referentes aos nematoides, mas deixou de sê-la há mais de duas décadas. É viúva há sete anos, período em que continuou cultivando, sozinha, 180 pés de caqui. E, ontem, faltando cinco dias para completar 84 anos, anunciou que finalmente encerrará suas atividades de cultivo dessa fruta.
Com todo o respeito e imensa gratidão,
Sunao Nishio, filha de Fumiko Nishio
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Errata: Fumiko Nishio deixou de ser sexagenária há mais de uma década e não duas, como foi dito acima.
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Agradeço a errata, porém, em nenhum momento do artigo foi feita essa afirmação.
O que eu disse no artigo foi que ela havia “começado a sua epopéia científica” aos
60 anos, ou em outras palavras, sendo sexagenária.
Usei os dados da publicação.
O brigado mesmo assim
Jose Luiz M Garcia
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Prezada Dra Sunao Nishio,
Fico satisfeito em saber que a minha homenagem a sua mãe, extensiva a todas as outras mulheres
laboriosas, tenazes, imaginativas e resilientes, não foi em vão.
Eu uso esse meu “oceano de acidez” para fazer críticas a sociedade que acredito pertinentes, dai o
meu jocoso nick name Dr. Vinagre, PhD, o qual eu também já expliquei em um dos meus artigos.
Uma dessas criticas que faço é com a proliferação de Universidades de baixa qualidade que dá origem
a títulos igualmente de baixa qualidade sem o devido lastro cultural, e muito menos científico, que gera
um verdadeiro exército de fake “especialistas” que, em ultima analise, são aqueles que podem sempre dar a ultima
palavra em tudo, configurando-se, dessa forma, uma verdadeira Ditadura Científica.
A comparação que fiz dela, mesmo havendo ressaltado que “guardadas as devidas proporções”, com o matemático
Ramanujan não foram de maneira nenhuma fora de proporção. Tanto ela, quanto Ramanujan, assim como Einstein, tem/tinham
algo em comum, qual seja, a imaginação, e segundo esse mesmo Einstein a imaginação é mais importante que a erudição ou a
informação. E foi com essa imaginação que ele revolucionou a Física, caso contrário ainda estaríamos contando a história da maça
do Newton.
E essa característica, a imaginação, a capacidade de se usar o cérebro na sua plena potencialidade, infelizmente não se aprende na universidade.
No artigo eu simplesmente disse que a Sra Fumiko era sexagenária quando “começou a sua epopéia científica”. Não afirmei que ela
ainda seria sexagenária hoje. Reli o artigo e não consegui encontrar nenhuma afirmação que sugerisse isso, mas agradeço mesmo assim,
essa sua consideração e informação.
A vida da Sra Fumiko é realmente um motivo de exemplo e de orgulho para todos aqueles que, como eu, puderam tomar conhecimento da sua
epopéia e digo sinceramente que gostaria de ver a sua história de vida transformada em filme ou ate mesmo em novela.
Nos iria inspirar e ensinar o valor de perseguirmos uma idéia mesmo que essa idéia esteja acima do que foi estabelecido pelo Status-Quo
acadêmico-cientifico.
O título do filme bem que poderia ser : Nematóides sobem em arvores.
São mensagens como a sua que também me enchem de alegria e de coragem para continuar.
Eu que vou ser sexagenário no final desse ano preciso de exemplos como os da sua mãe para ter energia e motivação
e de incentivos como o seu.
Domo Arigatô Gozaimachita
Atenciosamente
José Luiz M Garcia
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Caro Dr. Vinagre,
A “errata” propriamente dita, do meu segundo comentário, se referia ao meu próprio comentário equivocado, o primeiro.
Mas admito ter sido arrogante e pretensiosa ao procurar “corrigi-lo” no primeiro comentário e peço desculpas por isso. Talvez a palavra mais adequada seja “atualizar”, considerando que, na data da publicação do referido livro, Fumiko Nishio já tinha 80 anos.
Gostaria que o Sr. soubesse que ela, ainda hoje, aos 84, continua com o mesmo viço e entusiasmo pela pesquisa em prol da melhoria do cultivo do caqui e tudo indica que em breve começará a escrever seu terceiro livro.
E reitero que meu principal objetivo de ter comentado seu artigo é externar a surpresa e gratidão por ver tamanho reconhecimento e consideração pelo trabalho de Fumiko, além de admirar o artigo como um todo.
Respeitosamente,
Sunao Nishio
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Cara Dra Nishio,
Agora entendo o objetivo daquela mensagem.
Obrigado
Jose Luiz
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Meus parabéns ao Dr. Vinagre, à fantástica Sra. Fumiko Nishio e a sua filha, minha querida amiga Sunao Nishio. Tenho esperança de ver a vida de dona Fumiko virar um filme e ensinar e motivar tantas gerações carentes de exemplos como o dela. À dona Fumiko toda minha admiração e meu carinho.
PS: Não deixe de saborear seus caquis, são o fruto digno de seu trabalho. Enormes e doces como mel.
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É enorme a satisfação de ver propagada a epopéia desta pessoa tão especial, que é a dona Fumiko. Nada mais justo do que espalhar, aos quatro ventos, esse exemplo de vida. E sua filha, uma querida, faz jus à mãe que tem. Obrigada, Dr. Vinagre!!!
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Ainda não desisti da idéia de fazer dessa epopéia muito mais do que um simples artigo.
Pretendo conhece-la pessoalmente e depois vamos ver o que virá à tona.
Pelo menos mais outro artigo, dessa vez em inglês, onde existem mais pessoas interessadas nesse tipo
de assunto.
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Prezado Dr Vinagre
Agora entendi o porquê de seu apelido!
Concordo que não podemos permitir a ditadura científica, como qualquer outra ditadura!
A tendência é tomada de decisão participativa, com governo, sociedade civil, incluindo a academia, e o setor produtivo tomando decisões em conjunto com base em consenso!
É difícil…
Mas precisamos exercitar, pois é a base do fortalecimento da democracia.
Parabéns pelo artigo!
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