“Deixem que as Rochas Quebrem o seu Silêncio”

36 comentários sobre ““Deixem que as Rochas Quebrem o seu Silêncio””

  1. Dr Vinagre, boa tarde!

    Em outros posts observei que o Sr não indica usar o mesmo extrator do que é usado no Brasil, gostaria saber qual extrator e laboratório que indicaria.
    Também gostaria saber quais os parâmetros de um solo ideal, relação entre nutrientes, etc.
    Sabemos que cada planta tem suas necessidades (macro e micro) distintas, em qual literatura podemos nos basear.
    Um forte abraço e parabéns pelas postagens.

    Att,
    Fábio Almeida

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    1. Fábio
      Muito boa noite.
      Esse assunto é um tanto extenso para trata-lo por aqui.
      Entretanto, eu gostaria de adiantar o seguinte:
      Um solo “ideal “, ou seja, com todos os teores nos níveis teoricamente ideais
      não vai te garantir uma boa colheita. Ok ?
      Repito: Não vai te garantir uma boa colheita.
      Porque ?
      Porque vc estará olhando apenas um dos lados da questão.
      Com relação a qual literatura vc pode se basear também não é tão simples assim.
      Em um dos meus artigos eu relaciono todos os livros que uma pessoa teria que ler
      para ter um entendimento mais proximo da realidade.

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    2. Esqueci de falar que eu manda algumas amostras para o laboratório do Neal Kinsey
      que é o ultimo aluno do DR Albrecht ainda vivo que eu conheço.
      Kinsey Ag Labs
      E procuro relacionar com os mesmos dados obtidos em apenas um laboratório brasileiro
      já que também existem diferenças de um laboratório para o outro.
      Aqui no Brasil trabalho com o IBRA e solicito coletas de 0 a 20 cm somente.
      Macros+Micros+ Enxofre + Sódio e Fósforo Total.
      Afinal de contas temos que ter uma idéia como ponto de partida. Mas corrigir solo não
      é o que o americano chama de “Rocket Science”. Está muito aquém disso.

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      1. Dr Vinagre estou aprendendo muito acompanhando seus artigos; leio, estudo e fico a pensar quanto tempo que perdi acompanhando a “academia “, estou lendo muitas bibliografias aquí citadas já aumentando minha biblioteca drasticamente. Que mundo maravilhoso está a se descortinar na nossa agricultura. Abração e obrigado pelos artigos.

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    3. Bom dia Doutor Vinagre , aliás o que o professor tem a falar desse milagroso nome seu Ácido Peracético? Tem algum conhecimento sobre esse ácido na questão de eliminar fungos bactérias e vírus em folhas sem agredir a lâmina foliar onde é um produto biodegradável, atoxico e líquido ! Sei que estou saindo um pouco da questão aqui debatida mas eu particularmente sou agricultor a mais de 20 anos e trabalho com um adubo foliar onde contém em sua fórmula milagrosa o acido Peracético e alguns foliares em baichas concentrações misturando zinco manganês e cobre em baichas concentrações e resultados impressionantes na questão de controle da antracnose, ferrugem oidio , míldio em qualquer cultura seja em fruticultura HF e lavouras comerciais usando uma dose de 100-200 ml por hectare misturando sempre o ácido limoneno para fazer o espalhamento na área foliar havendo a limpeza de todos os patógenos, queria saber do DR Vinagre o que tem a falar sobre isso ? Se ele não irá prejudicar pois é um desinfetante mas em baichas doses se teria alguma parte maléfica ao solo ?

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      1. Caro Borghetti,

        Vamos por partes.

        A agricultura que eu preconizo é a que nutre as plantas para que elas não sejam atraídas pelos insetos, e
        nem atacada por fungos, bactérias e virus, OK ?
        Baseia-se nas observações práticas de quem faz a Biological Agriculture no estilo Reams e nas pesquisas
        do cientista Phill Callahan.
        Portanto, se a planta for bem nutrida ela não só não será atacada por insetos e nem doenças como também
        baterá records de produtividade e terá uma qualidade excepcional.
        Sabor, aroma, teor nutricional, vida pós colheita, etc…

        O Acido peracético é um desinfetante usado até em hospitais e, portanto, se pulverizado sobre as plantas poderá
        matar qualquer fungo e bactéria. Ocorre, que na superfície das folhas nós não temos somente fungos e bactérias
        nocivas. Na superfície das folhas existe toda uma microbiota chamada de filosfera que tem que existir até mesmo
        para proteger a planta.
        O que vc está propondo é o mesmo que tomar um desinfetante intestinal para curar uma diarréia, ou seja um absurdo.
        Hoje curamos diarréia com outras organismos tais como Saccharomyces cerevisae, Bacillus clausii e Bacillus coagulans
        além de vários outros lactobacilos.

        Ele não é um produto atóxico. Muito pelo contrário. Se fosse não mataria fungos e bactérias.
        Ele vai matar tudo de bom e de ruim e tem mais não terá efeito residual nenhum.
        Seria o mesmo que aplicar Peróxido de Hidrogênio contra ferrugem asiática por exemplo.
        Vai dar uma limpada boa mas como não terá efeito residual, na semana seguinte ele está lá de volta.

        Eu vejo a aplicação de um desinfetante industrial sobre as plantas com bastante reservas mas quem
        sou eu para impedir quem quer que seja de proceder dessa forma.

        Por outro lado outros ingredientes da sua fórmula principalmente o Manganês vai dar certo em 100%
        dos casos em que for aplicado.

        Qual é o nome do seu produto ? Por acaso seria Enganamim ?

        Abs

        José Luiz

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      1. Olá Dr… Parabéns pelo seus artigos.
        Tenho entendido através da prática que só olharmos para o lado mineral não vamos construir de fato a fertilidade dos nossos solos. Temos que olhar de forma mais abrangente, e unir todas as áreas correlatas, Física, Química e Biológia (esta última estamos engatinhando), imagina quando adentrarmos para o lado da Física (quando me refiro a física falo sobre campo eletromagnético por exemplo) partícula e onda… não sei se estou viajando mas é o que penso!!!
        Um abraço e obrigado pelos artigos!!!

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      2. Bom Dia Davis,

        Muito Obrigado pelas palavras de incentivo e reconhecimento.
        Sim, é exatamente essa física a qual eu me refiro.
        Temos que começar a olhar para o espectro eletromagnético
        da mesma maneira que olhamos para a tabela periódica.
        Se fizermos isso vamos descobrir que as plantas também absorvem energia no espectro do Infra Vermelho
        e que também o IR é o “universo”que os insetos usam para localizar plantas doentes e fracas e que
        precisam ser devoradas.
        Quantas outras informações estão a nossa espera para tornar a nossa vida mais fácil e sustentável.
        Mas é sempre mais fácil usar recursos pré históricos para fazer fertilizantes solúveis e defensivos
        tóxicos e contratar um professor da USP para tomar conta de uma associação, Crop Life, que defende
        esse tipo de situação insustentável.

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      3. Dr… Tens conhecimento sobre tratamento homeopático e sua utilização em grandes culturas como a soja e milho por exemplo?? Poderia me ajudar com alguma informação por favor??
        Grato!!

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      4. Caro Deivis,

        O princípio homeopático de “Similia Similibus Curantur” descoberto pelo médico
        alemão Dr. Samuel Hahnemann é uma realidade inegável.
        Ele tem funcionado desde a sua descoberta em 1796.

        Entretanto, ele foi criado para ser usado em pessoas e não em animais ou plantas.
        Mas se o princípio for válido ele poderá ser usado em algumas situações específicas.

        Porém, como é típico dos brasileiros, eles querem usar a Homeopatia não como um
        tratamento co-adjuvante mais sim como uma panacéia para todos os problemas agrícolas.
        Isso não é possível. Ponto. Sinto muito se alguém não gostar dessa resposta.
        Quimicamente, Fisicamente e Biologicamente impossível.

        Não existe nenhuma homeopatia no mundo que irá substituir, mitigar, aliviar ou fazer
        as vezes do Cálcio, do Fósforo ou até mesmo de algum outro nutriente chave que estiver
        em falta. Isso sem entrar no mérito microbiológico de que a homeopatia não vai criar
        determinado tipo de vida aonde não existir.

        A Homeopatia pode e deve ser usada sempre que todas as outras medidas conhecidas
        como indispensáveis para o aumento da qualidade e da produção já tiverem sido satisfeitas.

        Ela deve ser usada além dessas outras medidas e não ao invés dessas outras medidas medidas.

        Ela deve ser sempre a “cereja do bolo “. Comer somente a cereja não vai encher a sua barriga.
        Não dá pra viver de cereja do bolo somente. Vc precisa comer o bolo.

        Homeopatia como solução para todos os problemas geralmente conduz a resultados indesejados.

        Agora no futuro, eu sou totalmente favorável a irradiarmos determinadas “Frequências Homeopáticas””
        em toda a lavoura ou até mesmo em toda uma determinada propriedade, mas antes disso existem
        muitas coisas que precisam ser observadas.

        Sinto muito mas a realidade não é tão simples assim

        José Luiz

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  2. Parabéns pelo texto, muito relevante nesse momento e um cala boca aos Ipanema Boys, como vc os deferiu muito bem.
    Dr. Vinagre com certeza só o tempo cura as feridas e só o tempo e pessoas sensatas irão mostrar essa interação física-química-biologia e a comunicação entre elas.
    Sou usuário dos Pós de Rochas e consigo enxergar com clareza o que está apresentado nessa nova agricultura.
    Lastimo profundamente aos que estão cegos a essa luz e para isso recomendo uma leitura para começarem a ver essa realidade, que é milenar, Pães de Pedras (Bread from Stones) de Julius Hensel.
    Abraços e parabéns novamente.

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  3. Parabéns pelas sabias palavras e muito bem colocadas, eu estou começando com pó de rocha e estou fascinado, o caminho está muito claro é uma revolução na agricultura sustentável e sem volta, e vai salvar a agricultura para futuras gerações!

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  4. Dr. Vinagre Boa tarde. O senhor poderia explicar qual a melhor forma de reter o Cálcio na camada superior do solo? Tendo em vista a facilidade de lixiviação do mesmo.

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    1. Boa Tarde

      Da mesma forma como é feito na floresta.
      Quem retém o Cálcio é a fração humica do solo que é formada a partir dos fungos.
      São os fungos quem irão reter o Cálcio. Bactéria não retém. Muito pouco tipo 20%
      somente.
      Todos esses anions ( carregados negativamente) somente poderão ser retidos em
      quem tiver carga positiva que seria justamente a fração humica. Boro também é assim.
      Por isso é que hoje em dia tanto o Boro quanto o Cálcio já vem misturado de fábrica com
      alguma fonte de carbono. Tem um produto americano chamado Huma Cal que é exatamente
      isso.
      Seria uma boa medida aplicar fontes de Cálcio tipo Cal Hidratada, Algen, Calcário de Conchas, etc
      junto com Composto ou até mesmo Turfa moida fina .

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      1. Esqueci de mencionar que sendo assim, se você usar o Cloreto de Potássio, pode dar Adeus as ilusões.
        O Cloro desse fertilizante além de ter um efeito biocida se combina com o Cálcio e ajuda muito na lixiviação
        desse elemento.

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      2. Bem entendido que me referi ao Boro, Fosfato e Sulfato quando falei de anions carregados
        negativamente e não ao Cálcio.
        O Cálcio somente irá se manter no perfil agrícola do solo quando existir quantidade suficiente
        de matéria orgânica humificada que também tem cargas negativas e podem segurar o Cálcio,
        mas esse nutriente é um dos mais elusivos que existem.
        Porisso que agora estamos optando por, além de corrigir a saturação de bases com calcário,
        também usar anualmente fontes de Cálcio prontamente disponíveis até mesmo como nutriente
        como o Lithothamnium ( Eu prefiro o Algen até micronizado se for preciso), Calcário de Conchas da CYSY
        e até mesmo cal hidratada.

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  5. Dr. Vinagre Boa tarde. Sabemos agora que a relação entre plantas e bactérias se dá pelo mecanismo da Rizofagia. No caso dos fungos, continua valendo a troca de gentilezas ? As plantas liberam exudados em troca de nutrientes?

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    1. Boa Noite

      Primeiro de tudo precisamos conceituar o que você chama de “relação entre plantas e bactérias”.

      Essa relação, se dá de diversos modos e a Rizofagia é apenas um dos aspectos recentemente descobertos.
      Você tem também outros tipos de relacionamento de bactérias que não são “internalizadas” como disse
      Whyte o descobridor da Rizofagia.
      São bactéria que podem não ser internalizadas e viver a curtas distancias da rizosfera também recebendo
      exsudatos e retribuindo com seus metabólitos como é o caso de várias actinobactérias e outros grupos.
      Existem também as bactérias simbióticas que formam nódulos com as leguminosas de forma mais intensa
      e próxima. Existem também aquelas de vida livre que fixam nitrogênio como Azospirillum e Azotobacter e que vivem
      na chamada Rizosfera.

      No caso dos fungos temos os exemplos clássicos das Micorrizas Arbúsculo Vesiculares ( VAM ) e das Ectomicorrizas.
      São dois exemplos clássicos de Simbiose Mutualistica , isto é, quando ambos os organismos se beneficiam da relação.
      Se bem que nesse caso o mutualismo é somente obrigatório pelo lado do fungo que não conseguem viver sem as
      raízes vivas das plantas. Já as plantas conseguem viver sem as micorrizas se bem que irão se ressentir dessa falta.

      Eu vejo essa relação de forma bem mais intensa e profunda do que uma simples “troca de gentileza”, ou seja nesse caso
      sem as raízes as Endo e Ecto micorrizas não conseguem viver.
      E sim, outros fungos também se beneficiam dos exsudatos direta ou indiretamente ( via metabólitos bacterianos )
      e são eles quem conseguem retribuir esse favor dando as raízes das plantas os ácidos graxos necessários para que compostos
      importantíssimos no metabolismo vegetal sejam sintetizados e que são relacionados a qualidade dos produtos
      agrícolas com teor de óleo e a qualidade desses óleo, camada de cera das folhas, etc…
      Ao possibilitar a síntese e a formação de humus no solo os fungos contribuem de maneira fundamental para a sustentação
      da vida vegetal.

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  6. Dr Vinagre, o pó de rocha quando aplicado em conjunto com material orgânico compostado ou feito a compostagem com ele adicionado durante o processo tem algum incremento na eficiência?

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    1. Veja bem, a primeira pergunta que temos que fazer é a seguinte:
      1. Porque eu haveria de querer adicionar o Pó de Rochas que é um material mineral e, portanto não compostavel, ao composto ?
      Se eu quiser adicionar pó de rochas a um determinado sistema é preferível adicioná-lo ao solo diretamente.

      Precisamos parar de ver o Composto como um “Adubo Orgânico” e começar a vê-lo como exatamente
      é ou deveria ser, uma forma de restabelecer a microbiologia do solo.
      Composto não é “adubo” orgânico. Então, as pessoas precisam para de querer colocar “coisas” como
      pó de rocha, calcário, nutrientes, etc…

      Esse é um erro muito comum. A Dra Primavesi levou a vida dela inteira tentando enfiar essa idéia na cabeça
      das pessoas sem ter tido muito sucesso. Infelizmente.

      Até mesmo o pessoal das chamadas empresas de assistência técnicas e extensão rural, Emater, Cati, etc,
      t.c.c.( também conhecidos como ) “parasitas”, ensinam de maneira errada o produtor e por isso mesmo
      devem ser extintos a longo prazo se quisermos que a agricultura prospere nesse nosso país.

      Jose Luiz

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  7. Dr. Vinagre, gostaria de parabenizá-lo por todas as suas pesquisas e contribuições a nossa agricultura. Sou pecuarista no norte do Paraná, e estou querendo introduzir o pó de rocha em área de brachiaria e de hunindicola.

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  8. Olá José Luiz, bom dia!!!
    Gratidão por garimpar e compartilhar “competência”, do conhecimento adquirido, habilidade desenvolvida e Atitude perseverada!!!
    Como “tratar” e/ou considerar as diferentes características geológicas e respectivas aplicações para a salutogenese do solo e respectiva cadeia alimentar?!

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    1. Boa Tarde

      Eu só trato de Pós de Rochas sob o aspecto agronômico.
      Para a Agronomia o pó de rochas em primeiro lugar deve ter uma granulometria fina
      independentemente da sua composição. Esse é o aspecto mais importante.

      Querer usar Pó de Rochas pensando na sua composição é incorrer no primeiro dos
      erros, isto é, seria tentar pensar de forma Cartesiana com um produto que é insolúvel.
      Já começaria perdendo.
      Porque ai viria um cabeça de bagre da Embrapa Solos e te falaria que o produto é
      insolúvel e que você é “mentiroso”, como fizeram com um CEO de uma dessas empresas
      que eu conheço e sei tratar-se de pessoa das mais bem intencionadas que eu conheço..

      Existem Pós de Rocha maravilhosos cujo uso agronômico tem comprovado a sua
      eficiência ,como o Ekosil ( sienito nefelinico ? ) e o K- Forte ( verdete ? ), acima de
      qualquer sombra de dúvida.

      Um dos erros da pesquisa sobre Pós de Rocha no Brasil foi entrar nessa linha de
      substituição de importação de Potássio e como fontes alternativas de potássio a
      baixo custo. Pelo estágio atual do nosso conhecimento essa pretenção se apresenta
      mesmo como sendo mentirosa por que a fonte é insolúvel.

      Melhor teria sido tentar desconstruir essa visão de que “solúvel é que é bom e insolúvel
      é ruim” que, essa sim, é uma visão mentirosa a luz dos resultados agronômicos e à
      luz de como a Natureza realmente opera no solo.

      Teria sido melhor resgatar o pensamento do Prof. William Albrecht que na década de 60 já
      dizia que “Insoluble yet Available” ou seja Insolúvel porém Disponível.

      Se quisermos fazer uma agricultura ( ao invés de Agronegócio-que só é bom para a industria de
      insumos) realmente sustentável o conceito de solubilidade é uma coisa muito ruim, e, portanto,
      deve ser combatido e desconstruido.

      A Agronomia se acocorou e se deixou ser “galada” pela química , essa é que é a pura verdade.

      Nós deixamos com que os Químicos dessem as cartas e nós acovardamos e deixamos seguir
      o jogo. O conceito de solubilidade só funciona em Hidroponia. No solo queremos liberação gradual.

      É chegada a hora de dar-mos um grande e rotundo BASTA !!!! aos químicos. Basta de enganações !

      Que eles voltem aos seus laboratórios parem de encher o saco
      e nos deixem trabalhar no campo e em paz.
      Quem sabe o que é bom ou ruim para as plantas é o Engenheiro Agrônomo e não o químico.

      Se alguns desses agrônomos for um químico frustrado o problema é dele e não nosso.

      Eu vejo as coisas dessa maneira

      Não sei se fui claro.

      Jose Luiz

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  9. Olá prof Vinagre.
    Parabéns pelo excelente texto.
    Pergunto:
    Ultimamente muitos pesquisadores dizem que esses parâmetros de bases na CTC, ou como também gosto de mencionar, equilíbrio de bases nos moldes como preconiza o Dr Albrecht não faz sentido algum e que não deveríamos nos preocupar com isso. O que tem a dizer?

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    1. Boa Tarde
      De fato. Por sí só não fazem muito sentido, se levarmos em conta com como as proporções de Ca, Mg e K são obtidas aqui no BRASIL.
      O que esses “pesquisadores” esquecem de levar em conta é que cada tipo de análise leva em conta um determinado extrator.
      E, é por isso que por exemplo, o Fósforo apresenta um valor para cada extrator ou método usado. Resina, Mehlich I, II, etc.
      Imagine alguém estabelecendo um valor adequado para Fósforo quando medido pelo método de Resina, que eu considero o melhorzinho deles, querendo medi-lo pelo método de Mehlich. Não vai funcionar.
      Métodos são como idiomas. É preciso falar a mesma língua.
      É preciso levar sempre em conta qual método ou extrator originou aquele número ou aquela % na Saturação de Bases. E não me consta que aqui no Brasil nenhum laboratório utilize o mesmo extrator usado na época do Albrecht, ou seja o Acetato de Amônia.
      Entretanto, o mais importante de tudo, é que as proporções da bases, quando medidas pelo extrator original, apesar de já serem amplamente testadas no campo e de terem se revelado eficientes na prática, a despeito de qualquer opinião de “pesquisadores” brasileiros, hoje em dia já temos coisa melhor , na minha opinião, o método de Reams. Ademais, a biologia deixa todos esses métodos “no chinelo” por assim dizer.
      Se vc em pleno Século XXI ainda acredita em analises químicas de solo para aquilatar a nutrição vegetal , eu é que lhe pergunto:
      O que você tem a me dizer ?
      A simples existência de determinado elemento no solo não me garante que a planta irá necessariamente absorvê-lo.
      O Magnésio existe para não me deixar mentir. O que vc faz com uma analise de solo exemplar ? Absolutamente nada.
      Uma analise de solo exemplar não lhe garante melhor produção. A Agricultura ” de Precisão”existe para não me deixar mentir.
      Eu explico o método Reams e a importância da biologia no solo, de forma mais detalhada, no meu livro “Agricultura Biológica “.
      A única maneira para se avaliar a saúde de um vegetal é medindo o ter de nutrientes contidos na SEIVA pelo método Nova Crop Control , associado ao BRIX desse mesmo vegetal .
      Até lá a agronomia está carecendo de métodos mais científicos e precisos. Vivemos na época do obscurantismo em se tratando de analise de solos no Brasil e no Mundo.

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