Se nós observarmos todo o progresso da agricultura mundial e da agricultura brasileira ocorrido nas últimas décadas com o advento da Agricultura Biológica Regenerativa e Sustentável, com o uso de novas tecnologias e novos enfoques para suprir as necessidades nutricionais e fisiológicas das lavouras, como a Rochagem com Pós de Rocha de várias origens e com novas fontes rochosas de nutrientes específicos como o K-Forte, PotaSil, Fosfatos Naturais simples ou elaborados, Correção das Bases Trocáveis do solo ( Ca, Mg e K ) ao invés do obtuso e míope “combate à acidez do solo”, Utilização de organismos disponibilizadores de Fósforo, fixadores de Nitrogênio de Vida Livre e Simbióticos, Consórcios Microbianos como E.M. ( Efficient Microorganisms ), Utilização de Plantas de Cobertura para a reconstrução de Solos degradados, Fertilizantes e Bioestimulantes Foliares de Última Geração como Substâncias Húmicas, Extratos de Alga ( Kelp ) , Amino ácidos, Controle Biológico com bactérias produzidas na própria fazenda, Intensificadores de Fotossíntese, iremos verificar que todas essas tecnologias permitiram ao Brasil atingir uma posição de destaque na produção mundial de alimentos.
Além, é claro, do reconhecimento, infelizmente ainda não universal e ainda pouco utilizado no Brasil, de que o Cálcio e o Brix em níveis elevados, na seiva das plantas, é o que irá garantir a qualidade dos produtos agrícolas e a sua imunidade ao ataque dos insetos e das doenças.
Hoje o Brasil produz tanto quanto ou até mais Soja que os Estados Unidos e isso é um fato. Conta fatos não existem argumentos.
Com relação a diversas dessas tecnologias, como por exemplo a produção de bactérias On Farm, os outros países deveriam simplesmente vir até aqui para aprender in loco como se produz alimentos de forma limpa, ecológica, barata e sem a ajuda do governo sob a forma subsídios milionários, como acontece nos EUA e Europa, onde os produtores agrícolas vivem quase que em um estado de “dependência” financeira tal e qual uma dependência química de drogas. São verdadeiros “junkies” de subsídios agrícolas.
Eu atribuo grande parte desse desenvolvimento a um total desprendimento das amarras mentais impostas pela academia ao longo de 180 anos dessa jornada química que nos conduziu inexoravelmente ao estado atual de poluição sob o qual nos encontramos atualmente tendo o glifosato como o seu principal elemento contribuinte. De certa forma nós conseguimos nos libertar dessa doutrinação imposta pela academia baseada não na realidade ou na verdadeira ciência, mas sim em falácias e devaneios pseudo científicos.
Porque foi aqui nessa nossa terra, que nós desencadeamos de forma totalmente livre e inovadora toda a criatividade e engenhosidade do ser humano, sempre tendo em mente o respeito e a obediência aos desígnios divinos e o respeito à Natureza, de forma nunca antes tentada e/ou alcançada por nenhum outro país no mundo.
O preço dessa liberdade tem sido bastante alto.
Desenvolver novas tecnologias e conceitos que tornem os produtores menos dependentes de empresas fornecedoras de insumos quimicos, muita das vezes tóxicos, não é bem visto pelo status-quo acadêmico-científico, porque fazem as pessoas se lembrar que eles não são totalmente necessários e nem obrigatórios para nos ditar o que vem a ser certo ou errado. O lado econômico, estruturado e alicerçado sob “guardas chuva “ associativos, com o poder de cooptar e financiar acadêmicos de destaque, também exercem o seu papel, não legítimo, de “polícia “ da ciência, por meio de críticas infundadas de forma, até mesmo e algumas vezes, totalmente histérica e partidária. Além, é claro, do já tradicional, porém desgastado, terrorismo do “não vamos poder alimentar o mundo sem os agrotóxicos e os adubos químicos “.
Críticas, difamação e até mesmo ameaças tem sido o modus operandi do Status Quo mortalmente ferido.
Esse tem sido o preço que esses pioneiros tiveram que pagar pela sua “ousadia” em insistir em discordar da academia. Felizmente para a nossa sorte, a competência e o saber dos acadêmicos, principalmente aqui no Brasil, geralmente está abaixo de um patamar desejável.
É preciso que esses senhores entendam que nenhuma tecnologia emanada de suas universidades e de seus centros de pesquisa serão tão poderosas e formidáveis como a vontade, a tenacidade, a diligência e a coragem dos agricultores brasileiros.
São essas as nossas armas. E são essas armas que as outras nações não dispõe, por estarem acocoradas, acovardadas, subservientes, amedontradas e totalmente dependentes desse sistema agrícola ditado pelo poderio econômico vigente que agora demanda parte das nossas empresas e até mesmo das nossas terras ao quererem mudar a constituição para permitir que estrangeiros, totalmente estranhos a toda à nossa diversidade étnica e cultural, possam adquirir amplas extensões do nosso território, enfraquecendo, dessa forma, até mesmo a nossa soberania, ao mudar parte do centro decisório do nosso pais para terras tão distantes e estranhas com idiomas indecifráveis.
Frequentemente vejo a chamada MSM ( Main Stream Media ) dizer que o Brasil é um deserto de líderes e de heróis. Isso porque jamais deixaram os limites da sua cidade. São, por assim dizer, seres urbanóides.
Quem diz que o Brasil carece de heróis é porque definitivamente não sabe para onde olhar e nem onde procurar. Olhem para os campos brasileiros é irão descobrir milhares de heróis incógnitos, em cima de seus tratores, colheitadeiras e pulverizadores. Plantando, colhendo e aplicando organismos biológicos e nutrição foliar.
Toda essa revolução tem ocorrido em locais pouco conhecidos do povo brasileiro e até mesmo da MSM tupiniquim. Tem ocorrido em locais como Tangará da Sera-MT, Rio Verde-Go, Mineiros-Go, Rolândia-PR, Sorriso-MT, etc..
Em um desses lugares jaz um dos nossos maiores heróis chamado Herbert Bartz que em 1971, portanto há 50 anos atrás, resolveu revolucionar o método convencional de plantio ao iniciar o seu plantio direto sobre a palha com uma idéia nascida nos EUA, mas que ainda estava em forma embrionária. Abraçou a idéia e a popularizou de forma maior até que no seu próprio local de origem.
São a esses heróis que devemos agradecer pela nossa liberdade econômica e pela manutenção da nossa soberania de forma mais eficiente do que qualquer força armada militar. E as suas armas, tão eficazes, são exatamente essa coragem, esse despreendimento, essa tenacidade ao enfrentar as intempéries da Natureza, os mercados desfavoráveis, as tradings comandadas pelos grupos econômicos que controlam o mundo, mas sobretudo pela sua coragem e ousadia de testar idéias e conceitos novos.
Fig. 1 – O medo do desconhecido, as mordaças impostas pelo status quo e sobretudo a covardia,impedem as pessoas de tomarem decisões acertadas, preferindo seguir, tal e qual gado, a tendência geral e a “verdade” professada pelo stablishiment.
E para aqueles senhores que se julgam os donos da verdade, por serem detentores dos púlpitos acadêmicos, do poder regulatório das autarquias e ministérios e do poderio econômico, eu tenho um pequeno recado :
Jamais nos renderemos, jamais nos entregaremos, jamais no submeteremos, jamais iremos conceder nem que seja um único centímetro, porque Deus está do nosso lado e porque somos agricultores brasileiros.
A verdade irá sempre prevalecer e a vitória é nossa. O melhor está ainda por vir.
E definitivamente, como dizia Herbert Bartz :
“A Natureza não aceita propina “
José Luiz M Garcia
Instituto de Agricultura Biológica
Abril de 2021
você é fantástico,
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Procuro fazer a minha parte
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Muito bem sintetizada.
Graças ao compartilhamento de conhecimento, de professores, doutores, troca de experiências de grupos, estamos conseguindo avançar.
Toda explanação é fundamentada, pois muitos trabalhos a campo e em áreas extensivas estamos tendo êxito.
Com certeza, pro agricultor, a primeira mudança é com relação aos conceitos e às práticas dominantes. Mas na contra partida, simpleficamos os produtos. E realmente ficamos menos reféns do mercado, é da dependência de produtos.
Por outro lado, acredito em um resultado fundamental.
A qualidade dos produtos e por consequência na qualidade da alimentação. A agricultura regenerativa, trará vários benefícios a todos os segmentos.
Parabéns pelos seu trabalhos, é compartilhamentos, Dr José Luiz Garcia.
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Agradeço as suas gentis palavras.
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O agricultor brasileiro é realmente um herói na produção de alimentos para o mundo. Em um cenário de estagnação econômica o Brasil mostra o valor de sua agricultura, garantindo a segurança alimentar de populações inteiras e, por conseguinte, a paz no mundo.
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Exato
E a isso chamamos de soberania nacional.
A Agricultura faz mais que as três forças armadas reunidas e sem nenhum dispêndio
aos cofres públicos.
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As pessoas de bem nem filhos querem ter, esse mundo falhou com os bons, daqui pra frente é só cobrança da natureza.
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Desde que não se comece a considerar pandemias planejadas ( plandemias ) como cobrança da Natureza.
Essa atual cobrança tem outro “credor” , mas serve para distinguir entre aqueles que estão acordados e os que ainda estão dormindo..
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Se você considerar o ser humano parte da natureza até as guerras podem ser vistas como um cobrança natural.
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