Os peixes e restos de peixe são talvez o fertilizante mais antigo na história da civilização humana. Os nossos antepassados devem ter observado que as plantas se desenvolviam melhor onde os restos de peixe eram enterrados e fizeram do peixe o seu primeiro adubo. Foram os “selvagens” índios americanos que ensinaram aos “civilizados” colonizadores ingleses a utilizarem os restos de peixe (cabeça, espinha dorsal e cauda) no plantio do milho estabelecendo, assim, a sua utilização como fertilizante na história do continente americano e, desta forma, salvando-os da inanição e contribuindo para o sucesso da colonização e da civilização daquele continente .
A utilização de fertilizantes à base de peixe não é, portanto, uma atividade nova. A quimicalização da agricultura, hoje tão criticada pelos diversos movimentos de agricultura orgânica, ecológica, biológica, biodinâmica, etc…, reduziu os fertilizantes a denominadores comuns, tais como teores puros e simples de Nitrogênio, Fósforo e Potássio, como forma de estabelecer a qualidade de um fertilizante.
Porém, hoje em dia, observa-se cada vez mais que, em se tratando de agricultura e, portanto em se tratando de biologia, nem todos os nitrogênios são iguais ou nem todos as formas de fósforo são iguais quando se trata de absorção e da sua utilização pelas plantas e principalmente pela micro-vida do solo.
As formas químicas são extremamente solúveis e, por isso mesmo, não são totalmente utilizadas pelas plantas visto que grande parte desses fertilizantes se perdem (lixiviam) pelo perfil do solo indo ter, muitas vezes, até o lençol freático, como é o caso dos nitratos. Certos aqüíferos nos Estados Unidos estão, hoje em dia, tão contaminados por nitratos oriundos dos fertilizantes nitrogenados, que não podem nem serem usados para irrigação de certas culturas, como por exemplo o alface, por exibirem níveis de nitratos fitóxicos a essas plantas.
Algumas formas de Fósforo solúveis, como Super Fosfato Simples e Super Fosfato Triplo, tem um efeito negativo sobre os fungos simbióticos conhecidos como micorrizas que desempenham um importante papel na imunidade das plantas bem como no seu processo natural de obtenção do próprio fosfóro do solo, de água e de vários outros minerais. Por outro lado, sabe-se que as formas orgânicas atuam não somente nutrindo as plantas, como é o enfoque quimicalizado convencional, mas também nutrindo as formas de vida presentes no solo como bactérias, actinomicetos, algas, fungos benéficos de solo, protozoários e até mesmo outras formas superiores de vida como as minhocas que juntos formam o chamado “Soil Foob Web” ou Cadeia Alimentícia do Solo.
Em uma agricultura moderna e inteligente que vise produzir alimentos e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente e prover condições para que o solo fique cada vez melhor, a utilização de fertilizantes químicos deve ser usada sempre tendo em mente os danos potenciais ao meio ambiente que eles podem causar, e que já são amplamente conhecidos de todos, e também sempre se lembrando de que os fertilizantes químicos não melhoram em nada as características físicas e biológicas do solo, não contribuindo, desta forma, para o aumento da sustentabilidade duradoura de qualquer sistema produtivo.
O fertilizante Hidrolizado de Peixe vem preencher uma grande lacuna que existia na agricultura atual. Os agricultores progressistas até o momento não dispunham de um fertilizante que lhes desse ao mesmo tempo toda a gama de nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas (e que fosse aprovado pelas certificadoras com o status de Fertilizante Orgânico) e que ao mesmo tempo contribuísse de forma tão efetiva para melhoria das características físicas e biológicas do solo.
O uso de amino-ácidos na agricultura brasileira já é um fato consumado. Quando esses produtos apareceram no nosso mercado, décadas atrás, eram, até certo ponto, ridicularizados pelos produtores de adubos químicos que desprezavam a concentração extremamente baixa dos tradicionais teores de N, P e K.
Não obstante todo o desprezo da indústria de fertilizantes químicos como também dos meios acadêmicos que, insistiam em afirmar a inutilidade do uso dos aminoácidos na agricultura, a sua utilidade ficou amplamente demonstrada e comprovada no uso diário e é hoje uma prática corriqueira em fruticultura, floricultura e olericultura. Os meios acadêmicos, por força da realidade, foram obrigados a tomar conhecimento dessas novas formas de fertilizantes que não somente visam o aumento da produtividade, mas também o aumento e da qualidade dos produtos com eles tratados, bem como o aumento da resistência a doenças e pragas, coisa que o tradicional NPK não consegue fazer.
Assim, flores, hortaliças e frutas ganham mais cor, adquirem maior vida de prateleira pós colheita, exibem maior resistência a doenças e pragas e vêem osseus teores nutricionais aumentados obtendo, dessa forma, melhores preços.
Os meios acadêmicos descobriram, de forma enviesada, que o maior nem sempre quer dizer o melhor. Em se tratando de frutas, flores e hortaliças a maior produtividade nem sempre garante a melhor qualidade e nem sempre os melhores preços.
A comercialização de amino-ácidos no Brasil, foi introduzida pelos imigrantes japoneses. No início alguns produtos à base de peixe, que eram importados do Japão, de qualidade e efeitos comprovados, fizeram a fama dos produtos à base de amino ácidos no passado. Entretanto e infelizmente, a miopia dos órgãos fiscalizadores que insistiam em considerar fertilizantes apenas os produtos com elevados teores de N,P e K tornou a importação desses produtos cada vez mais difícil o que obrigou os produtores de aminoácidos nacionais a buscarem outras alternativas.
Infelizmente a grande maioria dos produtos à base de amino-ácidos que existem no mercado nacional hoje em dia são feitos a partir de sub produto da indústria de glutamato monossódico e contem um perfil de aminoácidos bem mais pobre quando comparado a gama de amino-ácidos provenientes da hidrólise de pescado marinho.
O Ferti-Fish é um produto elaborado à partir de peixes frescos marinhos. Essa matéria prima nobre é reduzida a partículas pequenas em meio liquido e à baixa temperatura e depois colocada em câmaras de fermentação onde permanecem por vários meses em um processo de fermentação totalmente natural. São acrescentados ao meio de fermentação inúmeros outros minerais que visam a enriquecer o processo fermentativo, bem como enzimas especializadas na hidrólise das proteínas. A fermentação, que transcorre sempre a temperatura ambiente, é finalmente paralisada e o produto é, então, estabilizado, ultra filtrado e engarrafado. Os seus teores de vários nutrientes é analisado e só então, o produto é colocado à venda.
Devido a esse processo único de fabricação, todos os nutrientes presentes no peixe e que poderiam ser desnaturados pela temperatura elevada, como enzimas e vitaminas, se mantém preservados.
O produto final é uma emulsão de cor marrom de consistência grossa e aroma encorpado de peixe que guarda todos os nutrientes e minerais contidos no pescado e que em ultima analise são os mesmos minerais contidos na água do mar, isto é, cerca de 70 minerais. Essa riqueza em minerais sem igual explica em grande parte os efeitos obtidos com a utilização do Hidrolizado de Peixe Marinho.
Dessa forma, o Ferti Fish é um dos poucos produtos que contém amino-ácidos oriundos de peixe marinhos a disposição no mercado brasileiro. A utilização de fertilizantes líquidos à base de peixe já é prática bastante conhecida nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Holanda, Alemanha, África do Sul, Espanha e Itália. Nesses países o efeito dos fertilizantes de hidrolisados de peixe não é contestado de forma alguma, pois a sua utilização já se faz a várias décadas e seus efeitos positivos já se tornaram bastante conhecidos daqueles agricultores.
O seu uso no Brasil, porém, é relativamente novo e alguns anos terão que transcorrer para que tenhamos um banco de dados consideráveis sobre a sua utilização à nossa disposição. Entretanto, o seu efeito é o mesmo efeito já tão conhecido dos agricultoresprogressistas e inteligentes brasileiros e que fez a fama dos amino-ácidos. O Fertifish proporciona um crescimento aos vegetais que vai além daquele crescimento observado com os fertilizantes químicos. Algumas plantas adquirem tamanho descomunal com o FertiFish, o que pode ser observado nessa foto.
O efeito fertilizante é também mais duradouro quando comparado com os fertilizantes químicos solúveis. Com relação aos efeitos no solo, com a reativação da micro vida provocada pelos nutrientes presentes no Fertifish, observa-se uma melhor penetração das raízes com conseqüente efeito benéfico para as plantas em termos de nutrição e absorção de água.
A ativação da micro vida do solo aumenta a reciclagem de nutrientes que por sua vez melhoram o suprimento desses nutrientes às plantas muito embora eles não estivessem presentes no fertilizante à base de peixe. São aqueles nutrientes que já se encontravam no solo, mas que não eram propriamente utilizados por falta de protagonistas microbiológicos eficientes.
Desnecessário dizer que os microrganismos do solo não somente trabalham disponibilizando nutrientes mas que também produzem inúmeros outros compostos com atividade reguladora de crescimento de plantas, coisa que nenhum fertilizante químico seria capaz de fazer, aumentando dessa forma o efeito nutricional do Hidrolizado de Peixe.
Atualmente creio que nenhum técnico agrícola, por mais arraigado que seja aos conceitos da agricultura convencional, seria capaz de refutar a afirmação de que “planta bem nutrida resiste melhor a doenças e pragas” . Esse fato, sistematicamente negado pelo stablishment acadêmico-científico nas ultimas décadas, é hoje amplamente reconhecido universalmente. O Fertifish , por nutrir melhor as plantas com nutrientes totalmente naturais e orgânicos que estão em formas altamente absorvíveis, contribui de forma significativa para a melhoria da resistência das plantas as doenças e as pragas pela melhoria nutricional que proporciona as plantas.
Nutrientes-chave são acrescentados ao produto visando melhorar ainda mais a sua capacidade de induzir resistência a doenças bem como melhorar a utilização do nitrogênio.
VANTAGENS
- Fornece todos os nutrientes (macros e micros) em forma natural, balanceada e facilmente assimiláveis.
- Não queima as plantas mesmo em altas dosagens.
- Alimento para a micro-vida do solo contribuindo dessa forma para a melhoria da estrutura física do solo com conseqüente melhoria da penetração das raízes, da água e do ar
- Melhoria da qualidade dos produtos.
- Melhoria do valor nutricional dos alimentos pelo fornecimento de micro nutrientes raros não encontrados no solo.
- Nutrientes na forma de liberação prolongada.
- Nutrientes não estão na forma solúvel-lixiviável.
- Efeito fertilizante mais duradouro.
- Melhora a resistência a doenças e pragas.
- Melhora a produtividade.
- Pode ser usado para reduzir o pH das caldas usadas em pulverizações com outros produtos.
- Grande compatibilidade com outros produtos.
- Alimenta as bactérias nitrificadoras do solo.
- Melhora a germinação e o desenvolvimento das raízes.
- Estabiliza e aumenta a clorofila resultando em plantas mais verdes, maior fotossíntese e com maior conteúdo de açúcar ( Brix).
- Redução do ciclo e diminuição do período de maturação.
- Não provoca a contaminação dos lençóis freáticos.
- É produzido por processo único de fermentação natural que preserva todos os nutrientes presentes no peixe.
- Melhora a utilização do nitrogênio.
UTILIZAÇÃO
A utilização tanto poderá ser feita em pulverizações foliares quando sob o sistema de ferti-irrigação, dependendo da finalidade que se quer atingir.
Nos Estados Unidos usa-se até 50 litros por hectare em ferti-irrigação do solo anteriormente ao plantio e durante o ciclo do milho orgânico e afirmam ser esse procedimento suficiente para uma produção satisfatória. A foto no link anteriormente mencionado é uma comprovação dessas alegações
O Ferti Fish Hidrolisado de Peixe é o fertilizante ideal para locais onde não se admite a utilização de adubos químicos e também não se admite a utilização de fertilizantes orgânicos feitos de dejetos (fezes) de animais. Ideal para campos de golfe, gramados, jardins urbanos, pomares, floricultura e olericultura.
Como em todo produto biológico o seu efeito nunca deve ser avaliado em função do seu teor puro e simples de alguns nutrientes como N, P e K, mas sim em função da ativação que proporcionará a todo o sistema tanto na esfera foliar quanto na esfera radicular e edáfica. Muitas vezes aplicações de apenas alguns litros por hectare sozinhas ou em associações com outros produtos ativadores biológicos, como por exemplo extrato de algas (kelp) e humatos solúveis, resultam em aumento de produtividade que vão muito além da simples quantidade de N, P e K, presentes nesses produtos.
Uma das formas de utilização diz respeito ao uso desse produto em associação com produtos controladores de insetos, como por exemplo o óleo de Nim, melhorando, dessa forma, o controle de insetos pela melhoria do status nutricional das plantas. É um excelente fertilizante para gramados e campos de golfe onde exerce um papel inibidor de algumas doenças tais como “Dollar Spot” (Sclerotinia homoeocarpa).
RECOMENDAÇÕES
Recomenda-se de modo geral aplicações que vão de 1 até 50 litros por hectare dependendo da cultura e do tipo de efeito que se quer atingir.
Muito claro e didático. Parabéns!
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Amazônia Fertilizantes é uma empresa de Ariquemes – Ro, que desenvolve oconceito de adubação microbiológica do solo, através do uso do produto FERTI PEIXE. Produzido através da hidrólise, do sub-produto da despesca e processamento do peixe, na planta do frigorífico de peixes de Ariquemes e mais recentemente em Manaus.
O resultado da fermentação dos subprodutos dá origem a um produto líquido, rico em microrganismos, que quando aplicados em solo, se expandem pela presença de ar, umidade e luz. Esses microrganismos se multiplicam exponencialmente para milhões, que são responsáveis pela decomposição de toda a matéria que origem vegetal e animal que tenha no solo, sendo eles que produzem continuamente húmus ,que melhora a estrutura do solo e promove a rápida conversão dos nutrientes em formas disponíveis para maior absorção.
Visualise no YouTube: Ferti Peixe Rondônia Rural Show
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Claudemir,
Fico satisfeito em saber que mais pessoas estão descobrindo as virtudes dessa
ferramenta fabulosa da Agricultura Biológica.
O seu peixe é de agua doce ou salgada ?
Na verdade vocês estão no caminho certo. Continuem assim pois estão de parabéns.
O que você explicou acima ocorre apenas com algumas pequenas explicações.
Quando falamos de microrganismos de solo temos que conceituar o seguinte:
Os dois principais grupos são as bactérias e os fungos. Ambos contribuem para
a formação do húmus do solo, porem os fungos contribuem um pouco mais pois são
eles que irão formar os agregados e micro-agregados do solo com as suas hifas.
As bactérias também, com a sua “cola” bacteriana, porem as hifas funcionam tal qual
um barbante embrulhando as partículas de solo.
Muito bem. O hidrolizado de peixe, se usarmos o peixe sem a remoção do óleo, vai funcionar
muito bem como alimento fúngico, mais do que como alimento bacteriano.
Outro entendimento que devemos ter, com relação a formação de húmus é a seguinte:
Não se trata simplesmente de uma “decomposição “pura e simples. Se isso fosse verdade o
resultado final seria apenas CO2 e toda a matéria orgánica e o carbono seriam perdidos.
Esse processo realmente ocorre até um determinado ponto, mas (e ai tem um baita MAS)
num determinado ponto do processo, não se sabe direito ainda o porque,a decomposição
paralisa e a formação de moléculas maiores se inicia e aí sim, huminas, ácidos húmicos e
ácidos fúlvicos começam a serem formados por essa micro vida, quase como uma reserva alimentícia
para enfrentar períodos de “vacas magras” mais ou menos como fazem as abelhas com o mel.
O Hidrolizado de Peixe Fermentado é um excelente meio de cultura para promover esse aumento desses dois
grupos de organismos no solo mesmo antes de contribuir ou não com mais diversidade ou quantidade
de outros microrganismos não presentes no solo.
A aplicação do Hidrolizado de Peixe junto com alguma fonte de silicato liquido tem um efeito
ferti-protetor tremendo.
Em pastagens, em hortas, em pomares, em qualquer tipo de cultura vai sempre funcionar.
Atenciosamente
Jose Luiz
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Caro Claudemir,
Infelizmente esse conceito de “adubo” nos remete exatamente a um conceito de agricultura o
qual desejamos ou nos livrar ou substituir.
Por isso é que o termo “adubo Verde” ainda é muito usado quando na verdade as “plantas de cobertura” ou
“culturas de cobertura” efetuam um outro papel no solo que o de simplesmente “adubar”.
Da mesma forma o Hidrolisado de Peixe é um grande ativador microbiológico quando utilizado no solo e
um fertilizante foliar quando usado em pulverizações.
Para quem vive na sua região o seu produto é uma boa opção.
Abraços
Jose Luiz M Garcia
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Sou piscicultor e pecuarista, e sempre há sobras de peixes nas despescas. Eu queria poder ter mais informações sobre a produção do hidrolisado de peixe e formas de aplicação. O autor deste texto poderia me informar um email de contato ou telefone para eu poder tirar algumas dúvidas! Gostei muito do texto publicado e tenho um enorme interesse em utilizar essa técnica na adubação de pastagem. Obrigado por enquanto.
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OK. Entrarei em contato via e mail.
Em pastagens funciona muito bem.
Abs
Jose Luiz
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José Luiz, vc tem algum material para hidrólise enzimática de pescado? Qual o tempo ideal para produção dos principais AA, que serão absorvidos pela planta? Que tipo de Aminograma seria ideal para o produto? Podemos aplicar o produto em Carvão Vegetal pirolizado e cojuntamente com fungos micorrízicos?
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Paulo,
Devo entender essas suas perguntas como um pedido formal de consultoria ?
Todo carvão vegetal é fruto da “pirólise” que é a carbonização parcial e
controlada da matéria vegetal, então “carvão vegetal pirolizado” seria redundante.
O que vc pretende fazer ?
Se eu puder te ajudar sem ter que cobrar consultoria fica mais fácil quando se sabe o
objetivo a ser alcançado.
Abs
Jose LUiz
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Bom dia Sr Jose Luiz, no mercado quais produtos a base de hidrolisado de peixe marinho posso encontrar e utilizar confiavelmente??
Abçs
Gino M Marianelli
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Bom Dia.
Eu criei a maioria dos produtos hidrolizados de peixe que existem no mercado atualmente,
portanto, posso opinar sobre a qualidade dos mesmos.
O produto Fert-I-Fish da Agrobiológica já existe há mais de 15 anos, utiliza a tecnologia
de fermentação natural a baixa temperatura e , no final, acrescenta alguns minerais-chave para
a saúde vegetal, o que o torna um ferti-protetor, que é um novo conceito em termos de
nutrição vegetal.
Outro item que o destaca entre os demais é o fato de somente usar pescado marinho que
irá acrescentar alguns minerais raros existentes na agua do mar, em muito maior numero
do que em um pó de rocha, por exemplo, ou em um peixe de agua doce que se alimenta de ração
de soja e milhos transgênicos exclusivamente e que exibem um perfil mineral bem mais estreito.
Abs
JOse Luiz
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Obrigado Dr., tem algum telefone que o sr possa disponibilizar para entrar em contato e tirar algumas dúvidas? Comecei a cerca de dois anos modificar a condução de minha lavoura de café conilon e gostaria de conversar com alguém a mais tempo nesse caminho… agradeço novamente e parabenizo pelo blog… abçs Gino
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Peço desculpas pelo atrazo na resposta mas é que essa semana eu “estou na estrada”a semana toda.
Hoje Serra da Mantiqueira. Amanhã e depois Varginha.
Meu telefone e WhatsUp é 011 97364.1716
Me liga ou escreva.
O seu conilon fica no Espirito Santo ?
Abs
Jose Luiz
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PARABENS, BELO MATERIAL.
ESTOU COM UM PROJETO DE BIODIGESTOR COM RESTOS DE PESCADOS EM AGUA DOCE. PODEMOS COnVERSAR VIA EMAIL.
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Proteína hidrolisada promovem trofobiose e desbalanceiam a seiva. Aminoácidos vegetais promovem proteossintese. Em resumo, isso fornece matéria orgânica e auxilia em micro-organismos no solo apenas …. só uso vegetal
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Boa Tarde Cristiano,
Grato por visitar o nosso Blog.
Primeiramente precisamos ter cuidado quando emitimos
opiniões com a que vc acabou de fazer.
Pra inicio de conversa eu nunca vi um conceito tão vago quanto esse
de Trofobiose que se baseia em um suposto equilíbrio que ninguém sabe explicar
com atingir.
Portanto, o termo TROFOBIOSE, por si só, é um termo vago na medida em que ninguém
consegue explicar (preto no branco) como atingi-lo.
Na minha opinião é um conceito totalmente ultrapassado e eivado de opiniões
politico partidárias. Basta a gente ver quem divulgou esse conceito aqui no Brasil.
Ninguém mais fala em TROFOBIOSE em nenhum lugar do mundo exceto em países atrasados
como o Brasil.
Eu consegui enxergar inúmeros absurdos nesse conceito. Um deles é o de que
açucares demais na seiva atrairia insetos, o que hoje sabemos ser um absurdo total.
O açucar é toxico aos insetos e a prova disso é que os pulgões excretam os açucares
simplesmente para não morrerem intoxicados.
Os açucares elevados são o que dão a energia necessária para converter Nitratos em Aminas,
depois em Amino Ácidos e por ultimo em Proteínas que, então, já não mais atrairão os
insetos.
Realmente, eu não entendi o seu comentário deque A.A. “desbalanceiam a seiva” porque logo
depois você faz outra afirmação ( verdadeira no meu modo de ver ) que “amino ácidos vegetais
promovem a proteossíntese”. E eu complemento, não só os vegetais mas também os animais.
Essa idéia de somente A.A. vegetais seriam “bons para a planta” foi introduzida no Brasil e se
até hoje encontra arraigada no meio agrícola, que não se presa muito pela ciência e nem pelo conhecimento.
Esse é mais um dos muitos absurdos que existem por ai.
Querer fornecer “Matéria Orgânica ” ao solo, via hidrolisado de peixes, é possível mas não sei se seria
economicamente viável. Existem outras formas mais eficientes e baratas.
Plantas de Cobertura ( antiga Adubação Verde ) seria uma delas. A mais econômica e melhor que eu
conheço.
Atenciosamente
Jose Luiz M Garcia
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Oí boa tarde,interesarte y muito instructiva a información,to escribiendo do Ecuador,a producción de hidrolizados de pescado e muito barata,se puede fabricar com descartes,entero,no Brasil tem muita materia disponible,nordeste.
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Boa Noite
Muito bom saber que temos leitores no Ecuador.
Caso tenham interesse ai no Ecuador podemos iniciar uma planta de producción de hidrolisado de pescados.
Saludos
Jose Luiz
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Boa tarde tenho interesse se o Dr tem conhecimento de alguma empresa fornecedora de proteína hidrolisada de peixe em Portugal ou Espanha
Trabalho com isso no Brasil mas existe uma barreira para trazer para Portugal
Poderia me ajudar
Obrigado
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Favor entrar em contato via e mail
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Gostaria de saber qual o tipo de barreira que existe para o Hidrolisado de Peixe na Europa posto que eles exportam hidrolisado de pele
de boi para o Brasil.
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