A Agricultura atual quer a convencional ou até mesmo a orgânica, na maioria dos casos, carece de um perfeito entendimento sobre o que vem a ser na realidade o chamado Equilíbrio de Bases ou mais precisamente o Método Albrecht de correção da fertilidade dos solos. A mudança de um paradigma implica necessariamente na quebra de certos “hábitos mentais”.
Essa quebra é fundamental para que se possa entender o processo pelo qual um modelo ou conceito é substituído por outro (12). Segundo Baker (7) é necessário libertar a mente para que o corpo possa, então, seguir à diante. Entendemos não ser fácil livrar-se de idéias já cristalizadas principalmente se as mesmas foram difundidas pelo status-quo acadêmico-científico. No entanto, a história da humanidade está repleta de exemplos onde o apego a idéias ultrapassadas prejudicou muito o verdadeiro progresso e o desenvolvimento dos povos.
A idéia sobre a manutenção de Equilíbrio de Bases na forma apresentada na Tabela 1, foi pela primeira vez apresentada pelo Prof William Albrecht, PhD, à época Chefe do Departamento de solos da Universidade do Missouri na década de 50 (11). O Prof Albrecht foi pioneiro no estudo e no uso de organismos inoculantes em leguminosas e trabalhando com a fração húmica do solo observou que ela apresentava a mesma proporção das bases que a observada na Tabela 1 (1, 3, 10).
Tabela 1. Porcentagens da C.T.C. conforme propostas pelo Prof. Albrecht
Cálcio 60 a 65%
Mg 10 a 20%
K 3 a 5% *
Hidrogênio 15%
Outros 5%
* Exceção – Uva, Abacaxi, Banana e Florestais
Posteriormente, trabalhando com a fração argilosa coloidal, a qual chamou de Permutita, preenchida com bases em diversas proporções, teve a oportunidade de demonstrar e comprovar que as proporções que resultavam nas maiores produções eram justamente aquelas que tinham as mesmas proporções da Tabela 1 (10). Essa proporção das bases seria a mesma encontrada na fração húmica do solo. O que se objetiva com isso, quando se usa o Método Albrecht, é apenas amplia-la para toda a C.T.C. do solo, ou seja, também para a fração argila do solo.
A maioria dos solos no Brasil apresenta uma distribuição das bases semelhante a descrita na Tabela 2, isto é, Cálcio baixo, Magnésio de médio a alto, Potássio baixo a médio e acidez elevada conforme abaixo:
Tabela 2. Porcentagens da CTC típicas encontradas em solos brasileiros
Cálcio 20 a 30%
Magnésio 10 a 20 %
Potássio 1 a 2 %
Hidrogênio 43 a 61%
Outros 3 a 5%
Que conseqüências teriam uma distribuição como essa para a produtividade agrícola ?
Para começar, baixa produção e produtividade por carência de Cálcio. Vale lembrar que o Cálcio não é mais considerado “elemento Intermediário” como antigamente e sim um macro elemento que em certas plantas vem em primeiro lugar antes de N,P ou K (8). A maioria dos livros-texto atuais exprimem essa realidade. O Cálcio é necessário não só para nutrir a planta por si só, no enfoque da agricultura convencional, onde se visa nutrir exclusivamente a planta, mas também e principalmente, como condicionador de solos melhorando a floculação das argilas coloidais, tornando o solo mais poroso e permeável ao ar e a água, e sobretudo como alimento para a micro vida do solo, que tanto contribui para a formação da estrutura do solo quer pela formação de agregados estáveis, quer pelo aumento da fração húmica do solo, ou mesmo pelo aumento da síntese de nitrogênio, ou até mesmo pelo aumento da solubilização do fósforo e da atividade simbiótica na rizosfera (micorrizas), inibição de doenças, sintese de hormônios, etc… que também contribuem para o aumento da fertilidade do solo e consequentemente da produtividade numa visão, então, mais holística.
O Cálcio é também um dos elementos mais lixiviados do solo, principalmente quando o solo for desprovido de micro vida notadamente dos fungos benéficos de solo, e portanto, sua avaliação periódica e a sua suplementação deve ser sempre providenciada se o objetivo for a obtenção de colheitas maiores e com maior qualidade.
Dizia Albrecht que “o Cálcio é necessário, no crescimento das plantas, para mobilizar outros nutrientes químicos necessários para dentro da planta, mais rapidamente ” (1).
Toda forma de vida, desde o mais minúsculo dos microrganismos até os animais superiores e até mesmo o homem, dependem e de um suprimento adequado de cálcio nos solos (2). É totalmente inconcebível pensar em produzir alimentos sem a adequada fertilidade dos solos e o Cálcio vem sempre em primeiro lugar em qualquer tipo de avaliação dessa fertilidade. Ou seja, o Cálcio contribui direta ou indiretamente para a nutrição das plantas e fertilidade dos solos e é exatamente por isso que hoje dizemos que nenhum outro elemento é mais importante para a nutrição das plantas, tanto em peso quanto em volume, quanto o Cálcio (1,2,3,4,5,6,10,13,1415,16,17,18,19,20,21).
Albrecht dizia, “Fertilize o solo e deixe que o solo fertilize a planta” (10). Essa é a visão que hoje prevalece em um manejo mais ecológico do solo. No nosso entendimento, essa ainda é a melhor forma de se nutrir as plantas, via nutrição adequada dos solos.
Depois, teríamos produção reduzida devido a uma maior compactação dos solos provocada pelo excesso de Magnésio nas argilas do solo. Solos compactados significam menor penetração de ar e de água, dois importantes insumos agrícolas que nenhum produtor pode abrir mão, visto que cerca de 95% do peso de um vegetal ser composto de Carbono, Oxigênio e Hidrogênio provenientes exatamente do ar e da água. Solos compactados na maioria da vezes significam carência de Cálcio e excesso de Magnésio na CTC , relação Ca/Mg estreita (abaixo de 3:1) e portanto argilas comprimidas e solo impermeável ao ar e a água e muito provavelmente uma baixa atividade microbiana.
Para complicar ainda mais a equação temos o fato de que 1 miliEquivalente de Cálcio pesa 400 kg por hectare se considerarmos uma profundidade de 20 cm. e 1 miliEq de Mg pesa somente 240 kg por hectare. Esse fato químico nunca é levado em consideração pela maioria dos técnicos na área de Solos.
O que significa exatamente isso ?
Significa que podemos obter o mesmo efeito neutralizador da acidez com uma menor quantidade de Magnésio do que de Cálcio. A relação que existe entre eles é, portanto, de 1.67 o que me permite afirmar que o Magnésio “vale” 1.67 mais do que o Cálcio. Assim, um Calcário Dolomítico que tenha, por exemplo 40% de Cálcio e 23% de Magnésio e que a primeira vista tenha uma relação Ca/Mg de 1.73, tem em realidade, uma relação de Ca/Mg quimicamente falando de somente 1,05.
Dessa forma, torna-se muito difícil corrigir as bases usando-se somente Calcário Dolomitico devida essa estreita relação Ca/Mg, porque ao aumentarmos o Cálcio estaríamos aumentando também o Magnésio quase que na mesma proporção química com desastrosas conseqüências para a estrutura do solo e a sua fertilidade (5,6,10,17,19).
Essa quase que mesma proporção química entre o Cálcio e o Magnésio dos calcários dolomiticos amplamente usados hoje em dia e amplamente recomendados pelo ensino e extensão agrícolas em boletins (muitas vezes traduzidos ipsis litteri do original) , livros-texto até mesmo (pasmem) de Agricultura Orgânica é, na minha opinião, o principal responsável pelo estado desalentador de grande parte dos solos agrícolas.
A isso se soma o fato de que o Carbonato de Cálcio ser mais solúvel do que o Carbonato de Magnésio, e portanto ser lixiviado mais facilmente contribuindo ainda mais para perpetuar a situação hipotética apresentada na Tabela 2, visto que o Mg tenderá a permanecer no perfil do solo por mais tempo que o Cálcio acumulando-se com o passar do tempo.
Alguns autores são da opinião de que o Magnésio retiraria do solo, peso a a peso, igual quantidade de Nitrogênio contribuindo mais ainda para o empobrecimento do solo (5,6,15,16).
O conceito de Albrecht de como restaurar a fertilidade perdida do solo que inclui não só a correção das bases mas também a correção do Fósforo e do Enxofre e dos micro nutrientes, a saber, Ferro, Manganês, Zinco, Cobre e Boro mantendo essa hierarquia e ordem de importância no solo, contrasta com o sistema atual focado na correção da Saturação de Bases ou V%, baseada única e exclusivamente no Poder de Neutralização (P.N.) do calcário, sem levar em conta as diferentes quantidades de Cálcio e Magnésio que o compõe.
O seu conceito foi desenvolvido usando-se argilas coloidais livres de cargas que não fossem H+, que ele denominou de Permutita, e preenchidas com as diferentes proporções entre Ca, Mg e K e não baseado estritamente no pH. Aliado a isso, temos observações de que seu método está sendo utilizado em mais de 28 países e de que tem funcionado perfeitamente em todos esses lugares em que foi usado, inclusive na Alemanha, onde inicialmente a resistência ao novo método foi muito grande mas que hoje já está suficientemente demonstrado e utilizado.
No Brasil, traduziu-se um boletim técnico americano no qual eles concluíam que as diferentes proporções entre Cálcio e Magnésio não tinham diferença nenhuma sobre a fertilidade. Ou seja, ao invés de tentarem reproduzir os experimentos do Dr Albrecht aqui, como eu tenho feito nos últimos 14 anos, eles simplesmente “decretaram” que era válido traduzir boletim americano e encerrar a questão, demonstrando, com isso, uma total submissão aos EstadosUnidos talvez por um indisfarçável complexo de inferioridade científica aliada a uma tremenda falta de imaginação.
Nessas “pesquisas”, nas quais tentam desacreditar o Método Albrecht, em nenhum momento foram considerados nem os teores de micronutrientes e nem a forma do Cálcio e do Magnésio. Tenho visto pesquisas aqui no Brasil onde se comparam Carbonato de Cálcio (de baixa solubilidade) com Silicato de Cálcio (mais solúvel) e concluírem (pasmem) que o aumento de produção foi devido ao Silício e não ao Cálcio.
Por outro lado, e curiosamente, quando se trata de criticar esse método amplamente demonstrado na prática e em mais de 28 países, alegam que os “solos tropicais do Brasil (como se a Australia fosse muito diferente do Brasil em termos de solos) são diferentes e se mantém coesos e agregados devido ao alumínio e ao ferro e que não é possível saturar-se as bases acima de uma determinada porcentagem ” que irá variar de acordo com a opinião de cada pessoa. Alguns falam em 70% e outros mais radicais chegam a mencionar até 50% .
Tenho escutado esse mantra milhares e milhares de vezes. Seres humanos estão sujeitos a serem “infectados” por determinados memes e esse meme específico do “solo-tropical- que-fica-agregado-pelo-alumínio-e-ferro-e-que-não-pode-ser corrigido-acima-de- determinada-%-do-V% ” é apenas mais um deles. Nada mais nada menos do que um meme ou um mantra. Junte-se a isso o fato de que um valor de ” 60% de Cálcio” quando mencionado por Albrecht que usava acetato de amônio como extrator de solo, pode muito bem ser absolutamente igual a um valor de 50% quando esse valor for obtido por meio de um outro extrator de solo, como os usados atualmente.
Não se pode comparar laranjas com bananas. E é isso que geralmente é feito por alguns técnicos. O resultado de analise de um método não é obrigatoriamente igual ao resultado do outro. O que eu tenho observado sim, é que em solos com alta saturação de V% os micronutrientes ficam bem menos disponíveis e isso sim vai afetar a produção agrícola. Temos observado, à campo, maior pressão de nematóides patogênicos em solos com pH mais elevados.
Porém, todos esses problemas poderiam ser resolvidos se nós enfocassemos o solo como um eco-sistema de forma ampla levando em consideração não apenas o seu aspecto químico, mas também o seu aspecto físico e sobretudo o seu aspecto microbiológico.
A chamada “Ciência dos solos” está repleta de exemplos que demonstram que ela está aquém de ser uma verdadeira ciência. Não se pode querer ou pretender entender o solo apenas sob um único e determinado prisma qual seja o químico, em detrimento de outras duas disciplinas importantíssimas que são a Física e a Biologia. Usar-se o pH como critério para se adicionar calcário ao solo é de um primitivismo que beira quase que a imbecilidade. O que dizer dos solos alcalinos do Nordeste que não obstante terem pH elevado ainda assim carecem de Cálcio ?
Lembro-me de uma consultoria que prestei na Bolívia onde alguns solos exibem pH elevado em função de teores elevados de Potássio e Sódio, duas bases mais alcalinas do que o Cálcio. O pH estava na faixa alcalina (acima de 7). O Cálcio estava baixo para variar. Lembrei-me de Albrecht : “A melhor forma de corrigir uma deficiência é eliminando os excessos” ou inversamente ” O excesso de algum elemento significa obrigatoriamente a carência de outro elemento “. A minha recomendação foi usar Calcário Calcítico. O produtor, que era agrônomo, ficou possesso. Argumentava ele que, se assim fizesse, o pH iria aumentar ainda mais. Respondi-lhe que a Química é uma disciplina universal e que se funcionasse nos EUA e no Brasil , iria certamente funcionar da mesma forma na Bolívia. Felizmente para mim, que costumo cobrar antecipado pelas consultorias exatamente por que já me vi diante desse tipo de situação inúmeras vezes, não houve dano algum. O produtor muitas das vezes deseja ouvir algo que agrade os seus ouvidos e a realidade nem sempre é agradável . Me disse o produtor que iria tentar e que ligaria mais tarde. Passado uns 2 meses o produtor me ligou de volta todo eufórico dizendo que havia feito um teste em vasos (Não teve coragem de faze-lo no campo) e me relatou que o pH ao invés de aumentar, havia diminuído e que ele não entendia o porque. Eu lhe expliquei que ele havia trocado Cálcio (menos alcalino) por Potássio e Sódio que eram mais alcalinos e que por isso o pH havia diminuído.
A química não vai deixar de funcionar simplesmente porque você cruza uma determinada divisa de estado, ou até mesmo de país, mas em se tratando de solos é o que eu mais tenho ouvido. Freqüentemente, escuto as pessoas dizerem que “os solos brasileiros são diferentes dos solos ingleses ou americanos”, numa tentativa de tentar descreditar o Método Albrecht.
O método Albrecht funciona em bases científicas e então eu não vejo o porque dele funcionar em um país e não funcionar em outro. O solo seria como um gráfico tipo “torta” onde o total deverá somar sempre 100%. Ao adicionarmos alguma coisa à fração argila, alguma coisa terá que sair, no caso do solo boliviano foram o Potássio e o Sódio que saíram baixando o pH.
Usar-se o pH como fator determinante para estabelecer a quantidade de nutrientes (principalmente Cálcio) que deve ser aplicado ao solo é uma visão muito limitada da realidade. Que informação nos traz o conhecimento do pH do solo ? Somente uma: a quantidade de H+ presente na solução daquele solo. Mais nada. O pH não vai me dar nenhum tipo de informação sobre o teor de qualquer nutriente do solo como Ca, Mg, K, Na, Al, Fe, Mn, Zn, Cu, B, P e S.
Dois solos com o mesmo pH poderão ter perfis de nutrientes completamente diferentes um do outro. Seria justo tratá-los da mesma forma com relação ao restabelecimento da fertilidade ? Evidente que não. Mas essa é a forma que a chamada “ciência dos solos” procede.
Lembrem-se das palavras do Prof. Albrecht : ” O Cálcio é o elemento que propicia a mobilização dos outros nutrientes para dentro da planta” como já dissemos anteriormente. Se os teores de Cálcio estiverem no seu devido lugar (assim como do Boro, seu principal aliado) existe até mesmo a possibilidade de se usar mais eficientemente outros nutrientes como o Potássio e até mesmo o Fósforo com conseqüente redução de custos em qualquer programa de adubação.
Portanto, ao usar o Método Albrecht tenha sempre em mente o seguinte:
1. Os valores obtidos pelas analises de solo atuais ( Embrapa, IAC, etc…) não podem ser comparadas aos valores mencionados por Albrecht que usava um outro tipo de extrator. Seria o mesmo que tentar comparar laranjas com bananas. A minha experiência pessoal me diz que um 60% de Albrecht equivaleria mais ou menos a uns 50% das analises atuais ( isso com relação a % de Cálcio na CTC). A metodologia da época de Albrecht produzia resultados e números maiores. Para os adeptos da teoria da conspiração os números maiores significam menor gasto com corretivos e/ou fertilizantes. Capicce ?
2. Os resultados de um laboratório, mesmo no Brasil, que utilize uma determinada metodologia não podem ser comparados com os resultados de outro que use uma metodologia diferente.
3. A coleta de amostras é tão ou mais importante do que a própria analise em si. Senão vejamos : 1 hectare de solo pesa aproximadamente 4.500 tons se considerarmos uma densidade média de 1,5 mg/cm3 e 30 cm de profundidade. Ao enviarmos apenas 200 gramas de solo para analise estaremos enviando uma fração mais do que ínfima. Essa porção se comparada aos 525.600 segundos de um ano é ainda menor. Ou seja, estaríamos analisando menos de um segundo e tentando extrapolar o resultado para todo um ano !
Lembrem-se bem disso quando forem coletar as suas amostras de solo.
Fico satisfeito em verificar que um conceito introduzido por mim há 15 anos atrás continua despertando o interesse de agrônomos de campo, consultores e gerando debates os mais acalorados possíveis.
REFERÊNCIAS
1. Albrecht, William A. The Albrecht Papers.Vol.I, Foundation Concepts, ACRES USA. 515 pgs, 1975
2. Albrecht, William A. The Albrecht Papers. Vol II, Soil Fertility and Animal Health, Acres USA, 192 pgs, 1975.
3. Albrecht, William A. The Albrecht Papers. Vol III, Hidden Lessons , ACRES USA, 401 pgs, 1975.
4. Albrecht, William A. The Albrecht Papers. Vol IV, Enter Without Knocking, ACRES USA, 315 pgs, 1975.
5. Andersen, Arden. The Anatomy of Life & Energy in Agriculture, Acres USA, 115 pgs., 1989.
6. Andersen, Arden. Science in Agriculture, Acres USA, 376 pgs, 2000.
7. Barker, Joel A. Paradigms: The Business of Discovering the Future, 240 pgs, 1985
8. Jones Jr., J.B. Plant Nutrition Manual, CRC Press, 149 pgs, 1998.
9. Kiehl, Edmar J. Fertilizantes Orgânicos, Ed. Agronômica CERES, SP, 492 pgs, 1985.
10. Kinsey, Neal & Charles Walters. Hands-on-Agronomy, Acres USA, 352 pgs, 1999.
11. Kinsey, Neal. Comunicação Pessoal. Dez.2001.
12. Margolis, Howard. Paradigms and Barriers: How Habit of Minds Govern Scientific Beliefs, The University of Chicago Press, 267 pgs, 1993.
13. Peavy, Williams S. & Warren Peavy. Super Nutrition Gardening, Avery Publishing Co., 236 pgs, 1993.
14. Sachs, Paul D. EDAPHOS-Dynamics of a Soil System, The Edaphic Press, 201 pgs, 1999.
15. Skow, Daniel L & Charles Walters. Mainline Farming for Century 21, ACRES USA, 206 pgs, 2001.
16. Skow, Daniel L. The Farmer wants to know, International Ag Labs, 20 pgs, 1995.
17. Walter, Charles & C.J. Fenzau. ECO-FARM- An Acres USA Primer, Acres USA. 447 pgs, 1996.
18. Whealler, Phill. The Non-Toxic Farming Handbook, Acres USA, 238 pgs, 1998.
19. Willis, Harold. The Lime Controversy- The Rest of The Story, Midwestern Bio-Ag, 25 pgs, sem data.
20. Wolf, Rad. Ed. Organic Farming: Yesterday’s and Tomorrow’s Agriculture, Rodale Press, 344 pgs, 1977.
21. Zimmer, Gary. The Biological Farmer, Acres USA, 352 pgs, 2000.
Fantástico!!
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Obrigado Felipe.
Fico satisfeito que tenhas gostado do artigo. Procure difundir mais esse blog para que tenhamos a possibilidade de gerar mais discussão sobre esse e outros assuntos relacionados ao manejo mais sustentável do solo agrícola.
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Com certeza,
Se quiser entrar em contato pelo WhatsApp, (43) 91165588.
Tenho um grupo de nutrição vegetal e fertilidade de solos… Posso adicionar vc!
Vamos ajudar a difundir o blog sim, muito interessante!
Abraços
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Prezado,
interessantíssima essa publicação.
Vai ao encontro do que pregamos na nossa empresa.
Peço autorização em divulgar esse artigo no nosso Informativo Técnico Comercial.
Abraços
Colatto
47 997111187
Zarcos Fertilizantes
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Caro Colatto,
Fique à vontade para divulgar o artigo sempre dando o devido crédito e mencionando a fonte.
Fico satisfeito em saber que outras pessoas também chegaram a mesma conclusão que nós.
Atenciosamente
Jose Luiz M Garcia
Instituto de Agricultura Biológica
11 97364.1716
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Muito obrigado pela lembrança dessa página.
Vamos divulgá-la por aqui.
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Rodrigo,
Boa Tarde.
Muito Obrigado por acompanhar o nosso blog.
Aí no Rio de Janeiro já temos um produtor que tem usado os nossos
conceitos e está muito satisfeito com os resultados.
Ele produz Morango Orgânico, em Friburgo, que é uma cultura
bastante delicada e tem colhido morangos com Brix elevado, portanto mais sabor,
nutrição e menos ataque de pragas.
Hoje com o sistema ASD (Anaerobic Soil Desinfection) tornou-se mais fácil cultivar o morango.
Abs
Jose Luiz
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Prezado prof. José Luiz, parabéns pelo brilhante artigo.
Seria este o relatado por telefone a citar nos boletins?
Neli Cristina B. Santos
Pesquisadora científica APTA/Polo Extremo Oeste
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Oi Neli,
Eu peço desculpas pelo atraso em responder em virtude de problemas com esse e mail.
Eu agora estou usando o
drvinagrephd@gmail.com
Sim, esse seria o artigo sobre o qual eu falei. Caso queira citar o método Albrecht essa seria a fonte correta.
Abs
JOse Luiz
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Não sou técnico na área, mas toda a base da fertilidade do solo, que tenho visto, baseia-se na sua acidez. Esse novo conceito é muito interessante, mas tanto um como outro ao invés de se falar em saturação de bases, algo apenas relativo, não se deveria buscar algo mais absoluto em termos de CTC? V=70% de qual CTC, de 5 cmolc/dm3 ou de 15 cmolc/dm3? qual a quantidade de bases realmente seria necessário para a melhor fertilidade? Há possibilidade de consultoria?
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Oi Cesar,
Apesar de não ser técnico na área vc pegou o conceito rapidamente.
Realmente, é de uma miopia cavalar considerar apenas um lado da moeda, isto é, o pH.
Não é só a saturação de bases não.
Albrecht também dava ênfase aos anions como Fosfato e Sulfato, assim como as proporções exatas do micronutrientes sejam cations ou anions.
Já a CTC é uma característica da formação do solo. Vc pode fazer muito pouco para aumenta-la. Sim, pode ser aumentada e eu já ví isso acontecer várias vezes mas não é algo fácil.
CTC diz respeito ao tamanho da “caixa dágua” e a saturação de bases diz respeito a quanto dessa caixa dágua estaria preenchida e de que forma.
Sim, há possibilidade de consultoria.
drvinagrephd@gmail.com
Abs
Jose Luiz
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Boa tarde, parabéns pela aula, sou tecnólogo em agronegócio, venho buscando mais conhecimento, e já uso o método Albrecht, tenho uma revenda de insumos em Mamborê-Pr,
comecei um trabalho agora, com calcários base forte, ca°, cálculo por saturação de cálcio 60 até 65%, logo terei resultados para te passar, um abraço.
Carlos José de Souza
Tecn. agronegócio
Conceito Agrícola
Mamborê-Pr
44 99718-9039
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Boa Sorte no seu negócio.
Precisando da gente fique a vontade.
Jose Luiz
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Ótimo texto, venho estudando esses conceitos e cada vez mais me sinto contemplado
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Fico satisfeito em saber.
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Prof. José Luiz, achei muito interessante seu texto, assim como o conteúdo descrito no seu curso sobre agricultura biológica (ainda que me pareça bastante para apenas 2 dias) e gostaria de lhe fazer algumas perguntas, caso seja possível. Aqui no RS a avaliação da acidez e sugestão de recomendação de correção se faz pelo Método SMP (eu, até então, tenho a utilizado a Soma de Bases), sendo Ca, Mg, Al e Na trocáveis determinados por KCl 1 mol L-1 e K pelo método Mehlich I. A partir das informações resultantes desses métodos, quais as proporções da CTC o Sr. sugere para Ca, Mg e K, utilizando o método de Equilíbrio de Bases? O Sr. recomenda a tabela de cálculos para Equilíbrio de Bases citada no livro de Sílvio Penteado e disponibilizada em texto do prof. Abreu Jr.? Uma última. Neste seu texto comenta que a recomendação do prof. Albrecht para K na CTC seria de 3 a 5%, com exceção de uva, abacaxi, banana e florestais. Para estes, qual seria sua sugestão? Grato pela atenção e retorno. Att, Leonardo.
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Jamais tente utilizar aquele malfadado programa denominado “Equibase”.
Ele simplesmente não funciona.
Não funciona porque os conhecimentos não foram transmitidos de forma correta.
Um agrônomo bem conhecido no meio orgânico, que tem o ego hipertrofiado, fez alguns cursos comigo , mas não aprendeu o método de forma correta, e por não ter nem ética, nem gratidão, nem honestidade e nem a devida humildade, optou por não dar o crédito e nem mencionar a fonte.
Pra começar as analises brasileiras não servem para ajustar as proporções das bases trocáveis citadas por Albrecht porque usam outra metodologia, extratores, etc..
Eles subestimam as bases.
Eu já tentei analisar aqui em um excelente laboratório de solos, o IBRA em Sumaré, e ao mesmo tempo no laboratório do Neal Kinsey e os números daqui sempre eram menores do que os de lá, simplesmente porque são métodos distintos.
Não que um seja melhor do que o outro.
Isso também já foi tentado na Africa do Sul e em outros países e também não houve correlação.
José Luiz
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Prezado amigo. Muito obrigado pelo texto. Estou estudando o assunto recentemente e gostei muito do que escreveu. Tenho como princípio, adubamos o solo e não as plantas. Também acho atualmente que a correção e adubação dos solos não deve deixar de lado a porção física (compactação) e principalmente a biológica do solo. A fertilidade para mim tem 3 pilares, a porção física, a química e a biológica. Os melhores solos que conheço são os solos vivos, ou em condição de mata. Do contrário não seria a “terra de mata” o melhor substrato que conheço. Creio e sustendo também que a biologia dos solos é o melhor indicador de sua fertilidade. Na agroecologia busco restabelecer essa biologia, com meus conhecimentos de fitotecnia. Poderia me indicar outros textos em português ou espanhol? Tenho dificuldade com o inglês e gostaria de avanças nessas línguas antes de encarar os artigos em inglês. Muito obrigado mesmo! Um abração. Eduardo, eng. agrônomo, Dr.
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Nos meus cursos eu deixo bem claro essa inteiração entre a química, a biologia e principalmente a física, mas não a física newtoniana mas sobretudo na Física da Natureza ou a Física quântica aplicada a biologia.
Falo também da floresta como modelo a ser seguido por ser o ecosistema que fixaria mais carbono na face da Terra.
Também falo da correlação positiva que existe entre a biomassa microbiana do solo e a sua fertilidade.
Hoje até já temos um método de campo para medir a biomassa microbiana.
Infelizmente, não conheço textos em português ( língua usada como código secreto na Segunda Grande Guerra) e em espanhol sobre esses assuntos.
O inglês, há muito tempo é essencial. Eu não saberia o que eu sei hoje se não fosse o inglês.
Abs
Jose Luiz
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Olá José Luiz. Quando oferece esse curso? Qual o conteúdo. Poderia me informar. Obrigado!
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Olá José Luiz.
Quando você oferece esses cursos e qual o conteúdo? Fiquei interessado.
Obrigado!
Eduardo Aguiar
Eng. Agrônomo, Dr.
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Caro Eduardo,
Eu programo esses cursos de tempos em tempos, desde que tenhamos novidades para transmitir.
Não gosto de ficar repetindo as mesmas coisas o tempo todo.
No momento estou programando um curso e assim que tiver local e data te comunico.
Abraços
Jose Luiz
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Ok José Luiz. Fiquei interessado Aguardo o convite. Obrigado! Eduardo.
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Ok José Luiz. Aguardo então o curso. Obrigado! Eduardo.
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Dr. Vinagre, bom dia!
Gostei muito da publicação, irei difundir entre meus clientes e colegas.
Peço que, por gentileza me adicione ao grupo de whatsapp.
Forte abraço!
Fábio Pereira de Almeida
agrofabioalmeida@hotmail.com
14 996033832
Engenheiro Agrônomo – São Manuel SP
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Boa Tarde,
Fico satisfeito que tenhas gostado.
Infelizmente eu não tenho grupo de WhatsApp.
Attn
Jose Luiz
Dr Vinagre
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Parabéns!
Vejo que não estou só, e que muitas pessoas já vem nessa linha conseguindo excelentes resultados.
Tenho recomendado todas as correções nesse padrão de 60 de Cá, 15 de Mg e 3-5 de K, e os resultados sempre são positivos. Nunca houve redução, e sempre um aumento grande de produção.
Basta recomendar calcário Calcitico, dolomítico e potássio para atingir o equilíbrio e será café com leite.
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Agradeço.
Por acaso vc trabalha na EMATER ?
Sds
Jose Luiz
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