Previsões para 2020 e além
Em toda virada de ano eu me dou conta de uma série de assuntos e eventos pelos quais não havia demonstrado muito interesse ao longo do ano. Algumas idéias e imagens me veem sempre a cabeça. Não sei explicar o motivo. Aliás, muita coisa eu também não sei explicar o(s) motivo(s).
Essa é uma época em que tantos as rádios como as TVs se esmeram em apresentar as suas nauseantes “retrospectivas”. Nunca gostei de retrospectivas porque justamente tratam do passado que eu já conheço e que eu já vivi. Prefiro mais as previsões. Mas por outro lado, nunca vi nenhum desses videntes ou gurus que fazem previsões, falarem nada sobre agricultura que seria o assunto do meu maior interesse, além de nutrição e saúde.
As plantas realmente não fazem a cabeça da maioria desses seres metropolitanos. Desde os tempos Bíblicos que as plantas são, por assim dizer, menosprezadas, pois Deus ordenou a Noé que pegasse um casal de cada animal para colocar na arca mas não falou nada sobre obter plantas. Um esquecimento imperdoável.
Não sei se essa maior receptividade das idéias estaria ligada ao solistício de verão que pode ter aberto algum canal de comunicação nos tornando mais susceptíveis e possibilitando canalizações que em outras épocas do ano isso não teria sido possível. Dessa forma, eu resolvi simplesmente exteriorizar meus pensamentos, sem nenhum outro compromisso. Somente quero dizer o que eu penso e o que eu sinto com relação ao futuro baseado naquilo que tomei conhecimento nesse fim de 2019.
Taí um assunto que os acadêmicos jaboticabas não vão poder criticar porque uma previsão não passa de um palpite sobre o que pode e o que não pode acontecer. Poderiam sim até me chamar de astrólogo, como tentaram fazer com o Prof Olavo de Carvalho, ao tentar menosprezá-lo, mas para aquelas belezuras que assim o fizerem eu alerto que solistício de verão é um fenômeno astronômico e não astrológico. OK ?
No campo da agricultura e da alimentação as pessoas rapidamente vão se dando conta que os alimentos, além de contaminados por resíduos de agrotóxicos, estão cada vez mais vazios. Desprovidos de nutrientes. Não vai dar mais para “tapar o sol com a peneira “. A direita pode até fazer piadinha e tentar creditar esse “pessimismo” a esquerda, mas brincadeiras à parte, para quem lê e estuda já não existe mais nenhuma dúvida sobre esse assunto.
Hoje em dia os próprios produtores com quem eu tenho o prazer e a oportunidade de conversar, sentem-se mal por ainda não conseguirem se desvencilhar desse emaranhado de produtos químicos agrícolas e tóxicos.
E não seria só uma questão de “orgânico X convencional “, pois os orgânicos também estão igualmente contaminados por glifosato, conforme afirmam alguns relatórios de organizações sérias, e se não tiverem sido cultivados adequadamente e não forem suficientemente frescos, também não terão a nutrição desejada. Hoje temos alimentos produzidos pela agricultura regenerativa com maior densidade nutricional que os alimentos orgânicos.
A densidade nutricional vai estar cada vez mais ligada a forma de como aqueles alimentos foram produzidos e a melhor forma de se produzir alimentos ( sinto muito se alguém não gostar dessa revelação ) não é obviamente a agricultura orgânica. Vocês começarão a ouvir cada vez mais o nome AGRICULTURA REGENERATIVA daqui para a frente. Essa é uma tendência.
A previsão é a de que a Agricultura Orgânica, como estrutura de certificação, existirá apenas até o momento em que conseguirem transformar a Agricultura Regenerativa em uma realidade certificável, o que deverá acontecer na minha opinião dentro de, no máximo 3 anos ou até menos. Com o advento dos espectrofotômetros de bolso, os produtos oriundos da agricultura regenerativa deverão ganhar a preferência do consumidor em razão da sua superioridade nutricional e isenção de resíduos de forma comprovada, e desse dia em diante, a agricultura orgânica fará apenas parte da história.
Espectrofotômetros de bolso, desenvolvidos por mentes brilhantes, antes dedicadas a projetos militares israelenses e americanos, e com a mesma precisão desses atuais trambolhos de laboratório, serão usados no seu dia-a-dia para analisar a composição de uma maçã, por exemplo, no que tange a Brix, teor de proteínas, Vitamina C, Ácido Málico, Minerais, etc… Acessem https://www.consumerphysics.com/ e vejam com seus próprios olhos. Fiquei sabendo que já estão ativamente trabalhando em um modelo para analisar os teores de minerais no solo que irá substituir as atuais analises de solo. Como vocês sabem o único ponto de divergência que poderia existir nesse caso seria com relação ao extrator e a metodologia de extração utilizados mas se a leitura for direta então significaria um tremendo avanço.
E o que isso significa ? Todo mundo sabe, ou deveria saber, que toda nova tecnologia é desagregadora. E não será diferente com essa nova tecnologia.
Significa pura e simplesmente o fim dos laboratórios de vários tipos inclusive os de solo a médio e a longo prazos.
Qualquer divergência em termos de teores desse ou daquele nutriente, molécula ou até mesmo minerais será resolvida no ato. Sem o recurso do “papel que aceita tudo”.
Esse procedimento representa o fim de manobras desonestas que usam o papel para justificar algumas falhas ou até mesmo objetivos escusos.
Podemos já ir dando adeus ao enfadonho processo de envio de amostras pelo correio, espera pelos resultados, reclamações com as atendentes ( que no Brasil julgam todos como se fossem caloteiros e mal intencionados, até prova em contrário) e mais a espera pelos resultados, para no final receber dados que não condizem com a realidade simplesmente porque um grupelho de pesquisadores jaboticabas decidiu que tal método é melhor do que o método do outro grupelho de um outro estado, por exemplo. E são esses senhores que querem nos dizer o que é certo e o que é errado. Vamos poder dar um solene e sonoro “pé-no-rabo” em toda essa gente dentro de no máximo uns 5 anos.
Grandes empresas como a Cargill e Ch. Hansen já adotaram o espectrofotômetro da SCiO. Outros grupos estão ativamente empenhados em pesquisas nesse mesmo propósito e de olho nesse imenso mercado.
Com o advento da “tecnologia de ponta dos dedos” ( computadores, celulares inteligentes, nuvem ( aquela mesma nuvem que a Dilma Rouseff não sabia onde estava), etc) o mundo sofrerá uma enorme transformação. A tecnologia digital e universal, presentes em todos os lugares, tornarão as faculdades de baixa qualidade, como a maioria no Brasil, obsoletas e as mesmas deverão fechar as suas respectivas portas.
Com o advento do aplicativo ( que já se encontra em construção ) chamado de A.I. Agronomist ( Agrônomo de Inteligência Artificial ) profissionais formados em “escolas “ de Agronomia ( pasmem) à distância e em outras, como por exemplo a Faculdade de Agronomia de Formiga em M.G., que ridiculariza os alunos que se interessam por importantes assuntos como Biochar, tenderão a perder seus empregos e as portas dessas faculdades deverão ser fechadas porque simplesmente não vão mais servir para absolutamente nada. Qualquer pessoa com um desses aplicativos no seu iPhone será um agrônomo infinitas vezes melhor até que os professores dessas mesmas escolas.
Evidentemente que os interessados, ou seja, os politicos corruptos de Brasilia que são os donos dessas escolas e que conseguiram aprovar até uma escola de Agronomia à distancia, vão querer se valer de toda e qualquer lei para impedir esse progresso mas simplesmente não há como parar o avanço dessas tecnologias.
No futuro existirão apenas algumas poucas e boas Universidades, não só nos paises do primeiro mundo mas também aqui no Brasil. Além da ESALQ, UFV, Santa Maria e algumas outras poucas universidades, todas as demais escolas de Agronomia deverão fechar as portas. Simplesmente porque, precisaremos cada vez mais de profissionais de qualidade para calibrar os aplicativos e não de quantidade de profissionais com conhecimento que varia de mediano a baixo.
No campo do Direito, nas suas diversas modalidades como trabalhista, criminal, cível, etc. isso já é quase uma realidade.
Da mesma forma instituições de pesquisa paquidérmicas como a Embrapa terão os seus quadros reduzidos abaixo da metade ou até menos com o passar dos anos. Devido ao alto índice de corporativismo que cerca essas instituições eu ante vejo que isso não deverá acontecer com menos de 5 anos. Mas essa tendência é inevitável. Podem apostar.
Com o advento de carros eléticos em 2021 pela industria automobilistica americana as demais industrias de automóveis deverão seguir esse exemplo nos outros países. As pesquisas sobre novas tecnologias de baterias estão a todo vapor. Dezenas de empresas de grande porte estão se dedicando a pesquisas sobre baterias.
E o que isso significa para o setor agrícola ? De acôrdo com os informes da própria industria automobilistica americana, a partir de 2025 nenhum carro sem ser elétrico deverão sair das suas linhas de montagem, de acôrdo com Tony Seba, uma das maiores autoridades em Tecnologias Desagregadoras ( Disrupting Technologies ).
E, em 2030, 95% dos carros nos EUA serão elétricos ( 2 ).
Quais as consequências imediatas dessa tomada de posição da industria automobilística americana ? Para começar gasolina e alcool deverão perder o seu valor de mercado. A diferença do custo do km rodado é muito grande quando comparado com o custo do km rodado com energia elétrica. O custo por milha rodada dos veículos a gasolina é maior que 50 centavos de dólar contra 6 a 9 centavos por milha dos veículos elétricos . Simplesmente não dá pra segurar essa mudança. Ela virá de qualquer maneira.
Os brasileiros são um exemplo de como não se deve fazer as coisas. Quando os americanos iniciaram o seu programa de alcool a partir do milho, décadas atrás, foram duramente criticados pelos brasileiros que alertaram para a inconveniência de se usar uma planta que, para produzir os grãos tem um balanço energético quase que negativo e que a cana seria uma alternativa muito melhor devido ao seu melhor balanço energético produtivo e seu desempenho fotossintético.
Depois que os americanos tornaram esse programa uma realidade e exportaram alcool de milho para o Brasil a um custo inferior ao da nossa produção de alcool de cana de açucar, alguns gaiatos de aluguel foram até a midia para enaltecer o programa de alcool de milho americano. Acontece que qualquer criança nos Estados Unidos sabe que esse programa é um programa falido que sobrevive as custas de subsídios elevadíssimos. O montante do prejuízo acumulado aumenta a cada ano. Aqueles números vermelhos enormes incomodam, e a sociedade americana não aguenta mais custear essa insanidade econômica, agrícola e energética.
Da mesma forma eu não saberia dizer até quando esse incipiente programa de alcool de milho brasileiro irá se viabilizar e, a julgar pelas previsões americanas, não deverá atingir nem a proxima década.
Esse programa de alcool de milho americano deverá ser descontinuado. Podem apostar. É estimado que haverá uma redução de 30 a 40% na área plantada de milho nos próximos 5 anos no meio oeste americano. Essas áreas deverão ser destinadas a produção de ‘Boi à Pasto’ ( Grass Fed Beef ) de forma regenerativa o que já é uma realidade. Quem ainda tiver alguma dúvida sobre a viabilidade da criação de gado a pasto de maneira regenerativa, eficiente e economicamente viável, por favor leia o livro do Gabe Brown ( 1 ).
De novo, os brasileiros passam atestado de atraso a sí próprios quando querem mais uma vez imitar ou macaquear os americanos, ao alimentar ruminantes (que evoluíram ao longo de bilhões de anos comendo capim) com alimentos exóticos a sua dieta original como milho e soja transgênicos, além de sais químicos e inorgânicos.
A carne é um alimento superior justamente porque é o capim, com a sua composição única e rica em várias substâncias nutracêuticas como o CLA, ácidos graxos na forma de Ômega 3, minerais na forma orgânica (quelatizados naturalmente ) que conferem a ela toda essa superior qualidade nutricional.
Agora imaginem trocar tudo isso por milho e soja transgênicos, ricos em óleos poli-insaturados e pro inflamatórios, hoje sabidamente prejudiciais a saúde, com resíduos de glifosato e, ainda por cima, com um custo bem mais elevado ? Não faz o menor sentido.
Aqui no Brasil, já temos experiências próprias que demonstram que a criação de gado à pasto em sistema regenerativo, até mesmo em terras arenosas de baixa CTC ( entre 3 e 4 ) no norte do Paraná em sistema irrigado, proporciona uma lucratividade superior ao cultivo da soja, além de proporcionar ganho de peso superior aos sistemas tradicionais e/ou recomendados pelas instituições oficiais de ensino e pesquisas agropecuárias e com uma lotação de 7 U.A./ hectare usando o princípio do Mob Grazzing ( Pastoreio de Manada ). Em um lote de novilhas Nelore primíparas de elevada genética ( 75 anos de seleção genética) foi possível alcançar índices recordes de ganho de peso ao ponto de interferir na fertilidade das novilhas, em função do acúmulo de excesso de gordura ( 3 )
Essa é a carne que o mercado irá demandar no futuro. Porque tem um perfil nutritivo melhor, isenção de contaminates químicos, trata os animais de forma natural e ainda por cima contribui para fixar carbono no solo prestando um inestimável serviço ao planeta Terra por antagonizar o “efeito estufa”.
Por essa mesma razão quem for apostar em carne de laboratório deverá perder feio. Essa carne de laboratório tem sido muito propagandeada pela midia de forma bastante orquestrada. Apenas considerem a seguinte informação: quando é que, ultimamente, vocês viram alguma coisa de verdadeiro e sério na mídia ? Porque a mídia é frequentemente chamada de fake news ? Sem mais comentários.
O ano de 2020 deverá ser o ano que marcará o início da Multiplicação de Fungos “On Farm” para aumentar mais ainda o pesadelo da ABCBio. Novas tecnologias de multiplicação em meio liquido deverão deixar as industrias de organismos fungicidas e inseticidas biológicos defasadas e fragilizadas, ao mesmo tempo. Isso porque essas industrias ainda insistem em usar uma tecnologia velha e ultrapassada que se apoia na produção de esporos de fungos para poder vende-los como produtos padronizados baseados em contagem conhecidas dessas estruturas de multiplicação, como se esse aspecto fosse sinônimo de eficiência a nível de campo. Baseiam-se na premissa equivocada de que os esporos dos fungos são, por assim dizer, a parte do fungo que mais interessaria, para o uso agrícola.
Esse procedimento exige instalações gigantescas e demandam um tempo de mais de 10 dias enquanto que essa nova tecnologia de produçãp em meio liquido irá produzir quantidades menores de esporos, porém que atuarão de forma mais eficientes no campo, por uma série de motivos que vão além do escopo desse texto e que serão oportunamente desvendadas, em apenas 3 dias ao invés de 10 a 15 dias.
Como toda tecnologia nova será desagregadora eu, portanto, antevejo o fechamento de portas de industrias de biológicos de pequeno porte e de fundo e quintal. A tendência, depois do lançamento dessa nova tecnologia, será comprar os esporos de empresas sérias e de grande porte para serem multiplicadas On Farm da maneira correta usando essa nova tecnologia.
O mesmo ocorrerá com as industrias de insumos voltadas para essa atual agricultura, mecanicista, dogmática, linear, reducionista e altamente degradante do meio ambiente e poluidora, que está baseada na química e na genética. Esperam-se grandes transformações. Aqueles que não se enquadrarem no novo sistema serão definitivamente alijados do processo.
A agricultura regenerativa está centrada na biologia e na biofísica deixadas de lado pelos doutores da área há séculos.
Todas as evidências apontam na direção de uma outra revolução ( eu prefiro mais a palavra evolução ) que sucederá a “revolução verde” e irá suplanta-la em termos de produção de alimentos de qualidade, nutritivos, não tóxicos e não poluidores do meio ambiente, enquanto fixam carbono no solo, e o que é melhor, com maiores lucros para os produtores.
Referências
- Brown, Gabe ( 2018 ) From Dirt to Soil, Chelsea Green Publishing Co.,240 pgs.
- Seba, Tony ( 2014 ) Clean Disruption of Energy and Transportation: How Silicon Valley Will Make Oil, Nuclear, Natural Gas, Coal, Electric Utilities and Conventional Cars Obsolete by 2030, 290 pgs.
- Grisi, Marcelo (2019) Informação Pessoal.
Bom dia Dr vinagre,eu também acredito na sua teoria que já não é mais só teoria,que a agricultura biológica vai ganhar espaços importantes nessa década. Eu também já faço multiplicação ON FARM desde março do ano passado. E gostaria de saber mais sobre esse assunto,e vc sendo uma pessoa especializada no meio,seria a pessoa ideal para q eu possa aprender inda mais sobre. Desde já agradeço e parabéns pelo texto.
Obter o Outlook para Android
________________________________
CurtirCurtir
Parabéns Dr Vinagre, belíssimo artigo
CurtirCurtir
Sobre a Carne a pasto, evidênciei este mesmo fato, a ponto de intensificar minha pequena produção neste sentido, a partir de 2018 “Agropecuária Jacarandá” no Instagram.
O que me abriu os olhos além do financeiro?
Minha irmã com paladar sensível ao comer carne de novilho(a) confinado sem saber reclamou “parece carne suína”, ela não conhece nada sobre, simplesmente não gosta, não come. E ela tem razão, são os mesmos alimentos no confinamento.
E eu como a maioria dos brasileiros inspirados nos americanos acreditando que a carne “Premium” deveria ser de um animal oriundo deste sistema (grãos), experimentei e presenciei por diversas vezes o “a pasto” ser o preferido do churrasco da família e amigos, a diferença de sabor, satisfação, saciedade que a carne a pasto traz é incrível! Não enjoa!
Incrível como temos afinidade em vários assuntos, isso me serve de combustível!
Professor, aprendo e me inspiro muito por aqui, vida longa e saudável ao senhor!
CurtirCurtir
Caro Gustavo,
Fico satisfeito quando vejo que minhas palavras não foram escritas em vão.
Alimentar animais à base soja e milho é criar o que eu chamo de “animais poli-insaturados”.
São tão nocivos para a saúde quanto a própria soja e o próprio milho.
Mas o problema é o chamado “agronegócio” que trata a todas as carnes simplesmente como
“proteína animal” pura e simplesmente.
E o pior é que ainda tem produtor de soja que acredita que a soja é um alimento “saudável”.
Abs
José Luiz
CurtirCurtir
Olá Dr Vinagre,
Brilhante comentário!
Concordo que em 5 anos, ou pouco mais, o mundo do Agronegócio vai virar com a Nova Agricultura Sustentável.
Parabéns
CurtirCurtir
Olá
Obrigado
Com certeza, embora eu prefiro chamar essa nova agricultura de Regenerativa ou de Biológica ao invés de “Sustentável””
porque se, amanhã ou depois, com a queda do preço do petróleo, o preço do NPK cair para R$ 200,00 a tonelada ficará sustentável usar NPK.
E essa não é obviamente a idéia da coisa toda.
Outra pequena observação é com relação ao termo “Agronegócio”. Na minha opinião se quisermos mudar realmente
todo o sistema é preciso enterrar definitivamente esse malfadado termo “Agronegócio”.
Quando vc baliza a sua atividade, que é eminentemente biológica, pelo parâmetro econômico vc subverte todo o sistema.
A biologia não pode ser regida por critérios puramente econômicos jamais.
O que não significa dizer que ela não tenha que ser lucrativa, bem entendido.
Abs
José Luiz
CurtirCurtir