Muita gente se esquece que foi a Agricultura ( Agri Cultura ) que permitiu ao homem evoluir como espécie. Ao domesticar plantas e animais, a sua tarefa de obtenção de alimentos tornou-se mais fácil, sobrando mais tempo para que ele, então, se dedicasse a outras tarefas como música, escultura, pintura, trabalhos manuais e demais características que o permitiram evoluir entre as demais espécies.
Não fosse a Agricultura, o homem estaria até hoje caçando e coletando e com isso envolvido em guerras intermináveis. Sob esse aspecto a produção de alimentos, e não o Agronegócio, que é a geração pura e simples de riqueza, é um fator gerador de paz entre os homens, e de soberania, entre as nações. Nesse ponto é preciso que se lembre que existe uma diferença básica entre alimento, cuja finalidade é nutrir pessoas e animais, e commodity, o fruto do agronegócio, que visa tão somente a geração de riquezas.
Embora, na maioria das vezes esses dois conceitos sejam usados de forma intercambiável, eles são claramente duas entidades totalmente diferentes. A produção de alimentos de alta densidade nutricional e produzido de forma que respeite o meio ambiente, é um mercado em franca expansão. Já o mesmo não se pode dizer das commodities.
Volta e meia me deparo com produtores agrícolas que se orgulham da sua origem agrária, por assim dizer. Nada mais meritório. Porém, se todos nós voltarmos algumas gerações atrás, veremos que a grande maioria descende de agricultores e, se continuarmos a retroceder no tempo ainda mais, que todos nós descendemos de caçadores e coletores.
Portanto, por essa razão e à rigor, descender de agricultores, por assim dizer, não chega a ser uma coisa única e nem digna de nota.
Entretanto, essa atividade que fez a civilização florescer e lhe deu suporte, com o advento da revolução industrial, foi pouco a pouco perdendo a sua importância a ponto dos nossos avós e pais se esforçarem ao máximo, e de até se sacrificarem, para poderem nos dar “uma melhor educação “ para que tivéssemos “uma vida melhor”.
Algumas décadas atrás, nossos antepassados diziam que “ou você estuda bastante ou vai continuar na roça” como forma de nos obrigar a estudar para obtermos diplomas, o que, na maioria das vezes, não significa conhecimento e muito menos sabedoria. Profissões urbanas tornaram-se o objeto de desejo da maioria das famílias de origem agrária.
Já em 1850, o Reverendo John L. Blake, importante líder religioso metodista americano à sua época, e autor de vários livros que versavam sobre agricultura ( 1 ) observou que estava ocorrendo um êxodo dos melhores cérebros do campo para a cidade deixando para trás indivíduos menos capacitados para as tarefas agrícolas que, já nessa mesma época, ele defendia que deveriam ser exercidas por indivíduos mais bem preparados.
“ Tem sido um erro comum no nosso país que o exercício de talento, não é necessário nos negócios da agricultura; que uma pessoa naturalmente idiota, se tornará um fazendeiro decente; e que a educação, na sua acepção mais comum, não seria uma vantagem para ele, e talvez até um dano. Baseada nessa suposição ridícula, como frequentemente tem acontecido, que se em uma família, um filho supostamente tiver mais intelecto do que os outros, somente ele seria favorecido com a vantagem de ter uma educação; talvez ser mandado a uma faculdade; depois devotá-lo ao aprendizado de uma das profissões oferecidas ou então aos negócios; enquanto que os outros, sem a educação essencialmente superior aquela dada aos cavalos e ao gado, sejam mantidos em casa para arar a terra” E mais adiante : “ A consequência tem sido uma só : Os negócios da Agricultura foram degradados “
“ Entretanto, nós negamos ( nos opomos ) totalmente a suposição, de que os negócios da agricultura teriam que ser exercidos de forma vantajosa por indivíduos sem nenhuma capacidade mental. Muito pelo contrário, nós afirmamos que os talentos de mais alto nível nos conduzirão a resultados superiores, assim como nos outros tipos de negócio e em outras ocupações “
E, nesse seu livro “The Farmer’s Every-Day Book “, clamava para que fossem criadas Faculdades ( Colleges ) para os filhos dos fazendeiros americanos, que à época se constituíam na sua imensa maioria de agricultores familiares. Talvez por isso mesmo que em 1855, então, foi fundada a primeira faculdade agrícola dos EUA, o Michigan State College, em terras doadas pela União no sistema de “Land Grant Colleges”. Mais tarde essa instituição se tornaria a famosa e internacionalmente conhecida Michigan State University onde tive a honra e o prazer de estudar de 1977 a 1980.
O resto da história já é bem conhecida de todos os senhores e senhoras. Os Land Grant Colleges se tornaram Universidades Agrícolas e essas universidades se tornaram o repositório de todo o conhecimento e da ciência criada nessa área, tendo sempre a palavra final com relação ao que seria certo e o que seria errado em matéria de agricultura.
Dessa maneira foram cooptadas pelas indústrias químicas que viam nas idéias confusas e parciais do sodomita Justus von Liebig, adotadas por esse arremedo de academia, uma forma de aumentarem as suas vendas e seus lucros, e até mesmo o que a Dra Judy Micovitzs tão bem esclareceu em seu livro “ Plague of Corruption” que está acontecendo até nos dias de hoje mesmo em outras áreas do conhecimento e da ciência, como é o caso da Medicina. Esse fato não é uma exclusividade da Agricultura, muito pelo contrário.
A compartimentalização do conhecimento, que está dentro do esquema da reconhecida máxima de “dividir para governar” tão ao gosto do governante romano Cesar e mais recentemente do novelista Maquiavel, fez com que o ambiente agrário fosse dividido primeiramente em duas vertentes básicas, a agricultura e a pecuária.
Dessa forma poucos agricultores se dedicam a pecuária e vice versa. Entretanto, a atividade agrária é uma única atividade, isto é, trata-se de se usar o conhecimento adquirido de forma natural e copiando a Natureza para produzirmos o máximo de alimentos saudáveis possíveis, isentos de contaminantes químicos e com a máxima densidade nutricional, de preferência a um custo o mais reduzido possível.
Dessa forma, surge como uma nova a atraente atividade agropecuária a criação, recriação e a engorda de gado de corte em pastos irrigados e manejados de forma biológica e regenerativa. O grande incentivador dessa idéia tem sido o mundialmente famoso agricultor orgânico americano, Gabe Brown que expõe suas idéias de forma clara e sucinta no seu livro “ Dirt to Soil “ ( 3 ). Brown, foi fortemente influenciado pelas idéias revolucionárias do nosso conterrâneo o Dr. Ademir Callegari, pesquisador aposentado do IAPAR, de quem se tornou amigo. Foi usando o conceito disseminado por Callegari, o chamado “Coquetel de Culturas de Cobertura “, que ele tornou possível a reconstrução do solo de forma regenerativa e sustentável para a criação dessa nova pecuária.
Aqui no Brasil, chegamos ao primeiro ano do uso desses conceitos na Fazenda Santa Nice, em Amaporã, no Paraná. Essa propriedade é dedicada a criação de gado Nelore de altíssima genética há 76 anos, como também a engorda de bois tanto em confinamento quanto à pasto e agora também em pastos irrigados com manejo regenerativo e biológico.
Sob a minha orientação utilizamos o método Albrecht em toda a sua plenitude, isto é, com analises executadas em um dos poucos laboratórios que ainda utilizam o método original de análise de solos criado pelo Prof William Albrecht em 1939, o Kinsey Ag Labs. Foram feitas as correções de solo, na medida do possível, sempre usando os insumos disponíveis no mercado brasileiro. Outras analises em laboratórios locais também foram usadas para que pudéssemos ter uma idéia do desvio que existe entre esses dois diferentes métodos de analise em função do uso de extratores e métodos de análise diferentes.
O solo da região de Londrina, no norte do Paraná, onde Amaporã está localizada, é francamente arenoso com uma C.T.C. que varia entre 3.5 e 5.5 quando analisados por um laboratório brasileiro, isto é, o IBRA de Sumaré, São Paulo. No mais, é igual a inúmeros outros solos brasileiros com Fósforo baixo, Cálcio baixo, Enxofre baixo, micronutrientes baixos, incluindo o Boro. Por ser arenoso, ficou mais fácil e menos dispendioso para corrigi-lo e equilibrá-lo do que outros solos de maior CTC..
A intenção inicial da Fazenda Santa Nice era fazer o plantio de soja embaixo de dois pivôs, cada um com aproximadamente 100 hectares cada pivô. Acreditavam ser esse o caminho correto pois o sistema agrícola acadêmico-governamental vende a idéia aos pecuaristas do chamado “consórcio lavoura-pecuária “ como sendo a melhor solução para a “recuperação” das pastagens esgotadas e degradadas.
Com o tempo chegamos a conclusão que soja em um terreno com aquelas características iria render quando muito umas 50 a 55 sacas por hectare baseados em experiências anteriores de produtividade da própria fazenda. Dessa forma, com o custo de produção ao redor de 46 sacas de soja por hectare, a margem de lucro teórico seria de apenas 4 a 9 sacas/ha. Ou seja, uma margem muito pequena para um nível de risco bastante considerável.
Portanto, decidimos by-pass o plantio de soja e entrar direto com o coquetel forrageiro de espécies que tivessem características de quebrar a camada endurecida do solo, boa formação de raízes que ajudassem a reconstruir o solo em função dos exudatos, boa formação de caules e folhas e que fossem palatáveis e pudessem ser consumidas pelos animais, posto que algumas Crotalarias, embora excelentes como plantas de cobertura, são porém, tóxicas para o gado.
Dos confinamentos forrados com bagaço de cana e carvão, onde foram aplicadas doses pequenas de fosfato natural, única e exclusivamente com o objetivo de reter o Nitrogênio, já que trata-se de material não compostável, saiu a matéria-prima principal para a formação das pilhas de composto, que após atingir a maturação retornou aos piquetes irrigados.
Na fazenda, em um bosque próximo a uma fonte de agua construiu-se vários Bioreatores Johnson-Su com o objetivo de produzir composto de altíssima qualidade para ser usado como inoculante para as sementes de forrageiras a serem plantadas nos piquetes irrigados, que foi feita com o auxilio de melaço e leite, adicionados ao extrato de composto, formando uma lama que aderiu bem as sementes.
Das matas da região foram capturados microrganismos e multiplicados para serem injetados na ferti-irrigação. Preparavam-se bateladas de 5.000 litros de E.M. ativados, por vez, e injetavasse diretamente na ferti-irrigação.
Ao mesmo tempo, fertilizantes minerais-chave eram usados em pulverização com o objetivo de ativar a fotossíntese das forrageiras, aumentando a produção de exudatos e consequentemente favorecendo o ambiente da rizosfera para que os microrganismos pudessem colonizar e realizar o seu trabalho de solubilizar nutrientes oriundos dos insumos sustentáveis como pós de rocha regionais, fosfatos naturais e composto e fornece-los as plantas, já na forma de metabólitos secundários que é a nutrição preferida dos vegetais e o que os torna imunes as pragas e doenças, bem como mais nutritivos.
Fontes marinhas como extrato de Kelp solúvel, Calcário de conchas, Lithothamnium, Sal Marinho não beneficiado, além de Pós de Rocha e Fosfato Natural foram usados para aumentar a quantidade de minerais-traço raros.
Alguns biológicos como Azospirillum brasiliense foram também usados nas pulverizações dos piquetes para ajudar na nutrição nitrogenada das plantas. Todo o Nitrogênio suplementar fornecido as plantas foi na forma de uréia complexada com ácidos húmicos solúveis em pulverizações foliares e em quantidades incrivelmente menores do que as recomendadas pela academia. A água usada nas pulverizações foi analisada para presença de excesso de sais de cálcio e magnésio (dureza) e mostrou-se apropriada para o uso em pulverizações sem afetar a absorção dos nutrientes.
O gado (de 750 a 1.000 bois) ficava em piquetes de 8,5 ha, não mais que dois dias com acesso a sal mineral e bebedores móveis no sistema de “ mob grazzing “. A densidade animal variou entre 7,5 e 10 U.A./ha e chegou a ter em determinados momentos, no verão, 1.000 cabeças por pivô de 100 ha. Com uma lotação como essa a contribuição de esterco por hectare e por passada era de cerca de 6 tons e 2.200 L de urina por hectare, com uma quantidade teórica de 90 kg de N, 84 kg de P e 90 kg de K por passada e mais a contribuição de cerca de 18 Kg de N proveniente da urina.
O solo foi certamente melhorado e em brave teremos as informações sobre quanto foi essa melhora, mas o mais importante é que mesmo que essa melhora não possa ser valorada, o lucro dessas duas áreas dos pivôs foi de um valor equivalente a 19 sacas de soja por hectare. Portanto, a diferença a mais a favor da pecuária biológica regenerativa foi de um valor equivalente a 10 a 15 sacas por hectare.
Entretanto, em se tratando de engorda de bovinos, o preço de compra dos animais é de fundamental importância para o sucesso e o lucro desse empreendimento, conforme alertou Marcelo Grisi ( 4 ). Ele acredita que um lucro médio mais próximo a realidade, em comparação ao lucro da soja, seja de apenas uma equivalência a 16 sacas de soja a mais por hectare.
É interessante salientar que toda essa quantidade de Nitrogênio fornecida por uma única passada já seria mais do que suficiente para um pasto de Brachiaria decumbes de acordo com alguns autores nacionais.
Como a previsão de queda dos preços de petróleo e, por conseguinte, do álcool de milho, seria de se esperar que tanto nos EUA quanto no Brasil, a área destinada ao plantio de milho seja destinada a produção de alimentos mais rentáveis do que os grãos. A pecuária regenerativa a pasto com ou sem irrigação passaria a ser uma boa opção.
Entretanto, uma das facetas dessa nova agricultura é justamente a seguinte: o gerenciamento das atividades agrárias deve ser feito justamente por aqueles indivíduos mais bem preparados e o que, no futuro, deveremos aconselhar aos nossos filhos e netos seria justamente o oposto ao que recebemos dos nossos pais e avós, isto é, “ se quiserem trabalhar no meio rural de maneira lucrativa e sustentável deveremos estudar o máximo que pudermos, do contrário estaremos fadados a termos profissões urbanas muitas das vezes indesejadas e pouco atraentes como advogados, funcionários públicos, bancários, comerciantes, etc…”
Está na hora de seguir-mos os conselhos do honorável reverendo John L. Blake que em 1850 dizia :
“Would you be strong ? Go follow up the plow Would you be thoughtful ? Study fields and flowers; Would you be wise ? Take on yourself a vow To go to school in Nature’s sunny bowers Fly from the city; nothing there can charm – Seek wisdom, strength, and virtue on a farm “
Ou
“Quer ser forte ? Vá seguir o arado
Quer ser cheio de idéias ? Estude os campos e as flores
Quer ser sábio ? Faça você mesmo um voto
Para estudar na escola dos ensolarados caramanchões da Natureza
Fuja da cidade; nada lá pode ser atraente
Busque sabedoria, força e virtude em uma fazenda “
José Luiz M Garcia
Instituto de Agricultura Biológica
Referências
- Blake, John L., Reverend, D.D. ( 1851 ) The Farmer’s Every-Day Book or, Sketches of Social Life in the Country, with the POPULAR ELEMENTS of Practical and Theoretical Agriculture and Twelve Hundred Laconics and Apothegms relating to Ethics, Religion, and General Literature ; also , FIVE HUNDRED RECEIPTS on Hygeian, Domestic and Rural Economy, Derby, Miller and Compay, Auburn, N.D., 1851, 654 pgs.
- Micovits, Judy & Kent Heckenlively ( 2020 ) Plague of Corruption : Restoring Faith in the Promise of Science, Children Health Defense, 336 pgs.
- Brown, Gabe ( 2018 ) DIRT TO SOIL, One Family’s Journey into Regenerative Agriculture, Chelsea Green Publishing, White River JUnction, Vermont, 223 pgs.
- Grisi, Marcelo ( 2020) Informação Pessoal.
Resumindo, de um só grão não se faz pão!!! Parabéns, excelente tv artigo.
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Muito bom artigo, meus parabéns.
Eu tenho reforçado o tema de Agricultura ser para Agricultor e Agronegócio, para os demais da cadeia que não padecem de todos os riscos inerentes à atividade.
Cada vez mais o viés de tudo pela riqueza (Pró PIB) tem criado uma cegueira generalizada – e os recursos se concentram na mão de poucos – .O físico James B. Glattfelder, em sua palestra no TED talk – “QUEM CONTROLA O MUNDO” – mostra bem a teia das transações economicas mundiais , também relatado no Livro da economista KATE RAWORTH – “Economia Donut” :
Vulnerabilidade economica mundial – 0,1% dos acionistas são proprietários de 80% das ações de empresas transnacionais !
Em resumo 737 acionistas em todo mundo ( Maioria USA e Reino Unido) detem 80 % das corporações transnacionais e resumindo mais ainda, 146 acionistas (0,023%) detem 40% das ações.
Não creio que a vulnerabilidade venha de agora…mas somente agora está sendo tão exposta.
Está na hora de cuidarmos bem de nosso “terreiro”!
Márcio Aliomar Alves
marcio@sabhya.com.br
(66) 99615-4381
Primavera do Leste-MT
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Bom dia Dr. Vinagre. O humus de minhoca possui as proporções de bases sugeridas pelo Prof Albrecht?
Saudações.
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Olá Fernando,
Excelente pergunta.
De acordo com o Neal Kinsey que foi aluno direto do Dr Albrecht, a ideia de corrigir
o solo com as proporções por ele propostas de Ca, Mg e K, veio exatamente da fração
humica do solo. Ele simplesmente com essa correção pretendia expandir essa relação
a todo o solo já que considerava a fração humica a fração mais fértil do solo.
Sendo assim, eu creio que o chamado “Humus” de minhoca deve ter uma relação bem próxima
as proporções preconizadas pelo Albrecht.
Outra curiosidade, a analise de solos feita pela Embrapa da Terra-Preta-de-Índio da região Amazônica
que eu vi e que está publicada em um dos trabalhos de um livro publicado pela mesma Embrapa, sobre
esse assunto, tinha as mesmas proporções preconizadas por Albrecht.
Não é interessante que a própria Natureza está a nos mostrar o caminho a ser seguido mas estamos
sempre ligados ou subordinados a conceitos emanados por “cientistas” dessa ou daquela instituição ?
Como diria o próprio Albrecht, leia os livros e observe a Natureza. Se o livro não concordar com a Natureza
jogue o livro fora.
Abs
Jose Luiz
.
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Boa noite, Dr. José Luiz
A aplicação dos seus conhecimentos e técnicas preconizadas em uma única fazenda de forma plena e organizada deve ser uma realização, e os resultados animadores, parabéns.
Como avaliou a comparação entre os resultados da análise do solo feita nos EUA e no IBRA?Podemos nos basear?
Poderia nos informar quais forrageiras compuseram os coquetéis utilizados nas pastagens?
Felicitações por mais este brilhante artigo.
Obrigado.
Abraço.
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Boa Noite
Na maioria das vezes os resultados daqui do IBRA saem abaixo dos
resultados do Kinsey Ag Labs.
Para cada mineral existe um fator de correção. O Boro, por exemplo
foi o que variou mais sendo na média 2.2 vezes menor.
O Cálcio teve uma diferença de 30% para menos nos resultados do IBRA.
E assim por diante.
Com relação ao coquetel escolhido demos preferência espécies de sistema
radicular robusto e com capacidade para quebrar a camada endurecida, espécies com
características forrageiras ( e isso exclui as Crotalarias spectabilis e ocroleuca),
espécies fixadoras de nitrogênio e de boa produção de massa verde.
Attn
Jose Luiz
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otimo post professor
Pretende postar mais frequente?
Abraços de Recife
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Boa Tarde.
Obrigado.
Estamos com o projeto de disponibilizar aulas pela internet.
Assim que tiver os detalhes eu colocar a disposição para todos vocês.
Abraços
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