Agricultura em Transição

9 comentários sobre “Agricultura em Transição”

  1. Muito bom artigo, meus parabéns.
    Eu tenho reforçado o tema de Agricultura ser para Agricultor e Agronegócio, para os demais da cadeia que não padecem de todos os riscos inerentes à atividade.
    Cada vez mais o viés de tudo pela riqueza (Pró PIB) tem criado uma cegueira generalizada – e os recursos se concentram na mão de poucos – .O físico James B. Glattfelder, em sua palestra no TED talk – “QUEM CONTROLA O MUNDO” – mostra bem a teia das transações economicas mundiais , também relatado no Livro da economista KATE RAWORTH – “Economia Donut” :
    Vulnerabilidade economica mundial – 0,1% dos acionistas são proprietários de 80% das ações de empresas transnacionais !
    Em resumo 737 acionistas em todo mundo ( Maioria USA e Reino Unido) detem 80 % das corporações transnacionais e resumindo mais ainda, 146 acionistas (0,023%) detem 40% das ações.
    Não creio que a vulnerabilidade venha de agora…mas somente agora está sendo tão exposta.
    Está na hora de cuidarmos bem de nosso “terreiro”!

    Márcio Aliomar Alves
    marcio@sabhya.com.br
    (66) 99615-4381
    Primavera do Leste-MT

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    1. Olá Fernando,

      Excelente pergunta.

      De acordo com o Neal Kinsey que foi aluno direto do Dr Albrecht, a ideia de corrigir
      o solo com as proporções por ele propostas de Ca, Mg e K, veio exatamente da fração
      humica do solo. Ele simplesmente com essa correção pretendia expandir essa relação
      a todo o solo já que considerava a fração humica a fração mais fértil do solo.

      Sendo assim, eu creio que o chamado “Humus” de minhoca deve ter uma relação bem próxima
      as proporções preconizadas pelo Albrecht.

      Outra curiosidade, a analise de solos feita pela Embrapa da Terra-Preta-de-Índio da região Amazônica
      que eu vi e que está publicada em um dos trabalhos de um livro publicado pela mesma Embrapa, sobre
      esse assunto, tinha as mesmas proporções preconizadas por Albrecht.

      Não é interessante que a própria Natureza está a nos mostrar o caminho a ser seguido mas estamos
      sempre ligados ou subordinados a conceitos emanados por “cientistas” dessa ou daquela instituição ?

      Como diria o próprio Albrecht, leia os livros e observe a Natureza. Se o livro não concordar com a Natureza
      jogue o livro fora.

      Abs

      Jose Luiz

      .

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  2. Boa noite, Dr. José Luiz
    A aplicação dos seus conhecimentos e técnicas preconizadas em uma única fazenda de forma plena e organizada deve ser uma realização, e os resultados animadores, parabéns.
    Como avaliou a comparação entre os resultados da análise do solo feita nos EUA e no IBRA?Podemos nos basear?
    Poderia nos informar quais forrageiras compuseram os coquetéis utilizados nas pastagens?
    Felicitações por mais este brilhante artigo.
    Obrigado.
    Abraço.

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    1. Boa Noite

      Na maioria das vezes os resultados daqui do IBRA saem abaixo dos
      resultados do Kinsey Ag Labs.
      Para cada mineral existe um fator de correção. O Boro, por exemplo
      foi o que variou mais sendo na média 2.2 vezes menor.
      O Cálcio teve uma diferença de 30% para menos nos resultados do IBRA.
      E assim por diante.

      Com relação ao coquetel escolhido demos preferência espécies de sistema
      radicular robusto e com capacidade para quebrar a camada endurecida, espécies com
      características forrageiras ( e isso exclui as Crotalarias spectabilis e ocroleuca),
      espécies fixadoras de nitrogênio e de boa produção de massa verde.

      Attn

      Jose Luiz

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