Interessante noticia que nos informa sobre o aparecimento de determinado tipo de abacaxi gigante pesando entre 9 e 12 kg por fruto, sendo que frutos de até 15 kg já foram colhidos. Da leitura do noticiario podemos tirar algumas conclusões :
1. Não é uma mutação porque mudas levadas a outros locais não produziram o mesmo tipo gigante de abacaxi.
2. Se o produtor afirma que são doces é porque o Brix é alto, mas não ao ponto de evitar insetos, já que menciona que “temos problemas com pragas, como a broca”. Para termos essa imunidade ao ataque de pragas teríamos que ter uma nutrição ainda melhor que significa ter não só Brix mais elevado mas também toda uma gama de minerais que irão garantir a maior densidade nutricional associada ao já tão conhecido desinteresse dos insetos-praga pela planta.
3. João Cobra declara que “não usamos adubo nenhum” e isso me faz crer que, sendo assim, algum tipo de micorriza local deve estar envolvida. Não só micorriza mas também os outros micro organismos de solo locais em um solo onde nenhum tipo de distúrbio químico foi observado.
Teria curiosidade em saber o teor de Potássio nesse solo, além é claro dos demais minerais como Fósforo, Cálcio, Magnésio, Ferro, Manganês, Zinco, Cobre, Boro, Molibdênio e Cobalto.
Chama a atenção o cultivo em consórcio com outras culturas.
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Sim. Cultivo consorciado. Existem inúmeras pistas. Em se tratando de micorrizas, os cultivos consorciados atuam favoravelmente. A matéria não menciona se a área seria de “Terra-Preta-de-Índio” , um fenômeno amazônico que tem gerado muita discussão e interesse mais fora do Brasil do que aqui dentro infelizmente. Eu utilizo nas minhas lavouras de HF bastante carvão vegetal para servir de “moradia” para toda sorte de microrganismos de solo.
Vou tentar entrar em contato com alguma pessoa daquele local para ver se descubro mais alguma coisa de interesse para nós.
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