Porque a revista VEJA estaria servindo de palanque para um obscuro professor de Filosofia de uma diminuta e desconhecida universidade americana, alçado a condição de (pasmem) “Filósofo“ para atacar e tentar descaracterizar um movimento mundial que tantos serviços tem prestado a saúde das pessoas e ao meio ambiente, e que é reconhecido internacionalmente por diversos órgãos como FAO, IFOAM e Departamentos e Ministérios de Agricultura de inúmeros países de primeiro mundo, como é o Movimento de Agricultura Orgânica ?
A quem estaria a VEJA tentando agradar ou beneficiar com críticas tão descabidas quanto estapafúrdias com as que foram produzidas por esse “João Ninguém” sionista da filosofia americana de quinta categoria ?
Para início de conversa, não creio que um filósofo, por mais preparado que seja, tenha cabedal técnico-científico para analisar assuntos que não lhes dizem respeito como agricultura, nutrição e aspectos relacionados a medicina e saúde pública. Simplesmente, lhes faltam conhecimentos em áreas tais como Biologia, Química e Física.
Portanto, toda e qualquer analise filosófica de uma realidade bioquímica será sempre um exercício de “achômetro” como o que foi realizado pelo nosso professorzinho desconhecido, mas que a VEJA insiste em tornar uma “celebridade mundial” ou pelo menos no Brasil e para os desavisados leitores brasileiros.
Pessoalmente, não creio que qualquer país que se preze dará tamanho destaque a um basbaque como esse que, mesmo sem ser brasileiro, conseguiu elaborar um tremendo ‘Samba do Crioulo Doido “ filosófico-nutricional-alimentício.
Como não acredito em coincidência me sinto obrigado a imaginar o que estaria por detrás desse quase complô contra a Agricultura Orgânica e que também, de roldão, tenta desacreditar outros movimentos distintos como veganismo, vegetarianismo, etc… tentando coloca-los sob a mesma égide de um pretenso “modismo alimentar”.
É sabido que o Brasil é um dos países que mais fazem uso de substancias tóxicas na agricultura, talvez até em virtude da condição pré-falimentar do Estado brasileiro. Da mesma forma, também é reconhecido que várias dessas substancias são reconhecidamente deletérias à saúde humana. Algumas, como o Glifosato, o herbicida mais usado no mundo, foi recentemente reclassificado como “potencialmente cancerígeno” por cientistas (não filósofos) de 13 países, que é a categoria que antecede a de “cancerígeno”, o que fatalmente deverá acontecer a medida que as pesquisas se avolumam e se tornam públicas. Querer desconhecer esse fato é tentar “tapar o sol com a peneira”. Isso é fato. Isso é ciência. Isso não é filosofia !!!!!
Não creio que ninguém em sã consciência possa desmentir essa triste e dura realidade, muito menos alguém com o status nanico desse pretenso filósofo.
No Brasil, felizmente ou infelizmente, o sistema de produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos caiu no agrado de movimentos que vivem à margem da lei, como o MST, acobertados pelo governo mais corrupto de toda a história do Brasil. E aí surgiria a nossa primeira elocubração digna de um filosofo das páginas amarelas da VEJA: Não estaria a revista VEJA, na sua sanha, anti-esquerdista, levando tudo isso a um extremismo desnecessário e indo longe demais ? Por acaso, a revista VEJA, teria identificado componentes subversivos e socialistas nesse tipo de produção de alimentos mais limpos e de menor impacto ao meio ambiente ?
Ou será que o status-quo agroquímico identifica na Agricultura Orgânica o embrião de uma mudança que levará inexoravelmente ao fim os seus nefastos objetivos em um futuro não muito distante ? Afinal de contas não se consegue enganar todas as pessoas o tempo todo.
Agrotóxico é ruim. Ponto. Não importa o que a revista VEJA, no seu devaneio jornalístico, queira transmitir ao seu publico leitor. Querer convencer aos milhões e milhões de pessoas que sofrem de intolerância ao glúten que tudo “está na sua cabeça” é uma tarefa que está além tanto da capacidade desse filósofo mambembe quanto da revista VEJA.
É bem verdade que essa intolerância ao Glúten é um fenômeno recente dos últimos 15 a 20 anos, exatamente o período que coincide com o aumento exponencial do uso de Glifosato na agricultura mundial, e já existem até estudos científicos (não filosóficos) que tentam estabelecer uma relação de causa e efeito entre o advento do uso generalizado de Glifosato e o advento da dessa intolerância ao Glúten de forma generalizada entre a população. Afinal de contas, o Glifosato, é amplamente usado na cultura do trigo.
Como diriam os próprios americanos : “Nice try” ou seja, boa tentativa. Pena que não convence ninguém por absoluta falta de evidências, bom senso e excesso de presunção acadêmica.
Pura perda de tempo, papel e tinta. Tinta amarela.
Esse artigo é uma resposta a entrevista de um desconhecido professor de filosofia de uma universidade americana nanica, publicada na Revista VEJA, edição 2440, Ano 48, No. 34, 26 de agosto de 2015, Paginas amarelas 17, 20 e 21.
José Luiz M Garcia
Eng. Agrônomo
M.Sc. Fisiologia e Bioquímica
Temos que fazer uma nota de repúdio às colocações tanto desse fascista quanto à própria revista que publicou uma matéria ludibriosa, tão vazia de objetividade científica!
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Eu encaminhei a resposta a A.A.O. Vamos ver o que eles irão fazer. Afinal de contas caberia a eles elaborar uma resposta até na base do “Direito de Resposta”.
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Para conhecimento: A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, resolve aprovar proposta de Reavaliação Toxicológica para os seguintes ingredientes ativos Carbofurano, Lactofen, Abamectina, Glifosato. Isso saiu no D.O.U. de 27/08/2015, seção 1, página 53.
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Grande notícia Adriana. Muito obrigado por compartilhar essa informação conosco. Eu estou para escrever um artigo sobre o Glifosato porque esse é o agrotóxico mais utilizado no mundo e já temos mais do que evidências de que está influindo muito negativamente na saúde das pessoas.
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Se eu fosse realmente malvado recomendaria ao Sr Levinovitz tomar 3 x ao dia um pouco de cada um desses “defensivos” só para ver se a sua veia filosófica iria se manter ativa por muito tempo. São pessoas como ele que ajudam a manter sempre vivo o esteriótipo do “judeu-que-vende-a-própria-mãe”. Está na cara que foi usado pela indústria petroquímica para tentar denegrir um movimento que é sério, mas que deve ter levado alguma grana, isso não resta a menor dúvida.
É uma suposição perfeitamente factível. De que outra forma iria obter recursos para escrever o tal livro de ficção científica trabalhando numa Universidade tão mixuruca ?
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