Ou quem estaria enganando quem ?
A maioria das pessoas tem uma idéia errada do que vem a ser ciência. Até mesmo os próprios atores nesse campo, muitas das vezes denominados errôneamente de cientistas.
Normalmente, as chamadas ciências seriam compostas pela Matemática, a Física, a Química, a Biologia e as suas intersecções como a Bioquímica, a Biofísica e a Físico-Química. A rigor, e para início de conversa, não existe nenhuma “ciência” do solo no singular quanto mais “ciências”, no plural.
Assim como, não existe “Química do Solo”. Existe química, isto sim, no solo. Mas química é química e será sempre química, aonde quer que ela esteja ou ocorra, mas isso não dá o direito de ninguém se apoderar desse termo e tentar regionalizá-lo numa atitude flagrantemente provinciana tão característica dessas universidades agrícolas a nível mundial . Antes que alguém se sinta ofendido pelo termo “provinciano”, cumpre-me esclarecer que trata-se de uma constatação e não de um insulto. Provinciano, na verdade, é todo e qualquer indivíduo que acredita que o mundo é uma extensão da sua aldeia e é com essa conotação que eu aqui emprego esse termo.
Esse rótulo de “Ciências” do Solo, no Brasil, foi simplesmente macaqueado da terminologia acadêmica americana, que é totalmente dominada pelas grandes corporações principalmente nas áreas de saúde, agricultura e pecuária. Essas corporações também sempre quiseram ser donas da ciência e ao fazerem isso, de certa forma, se apoderarem do que chamamos de vida. Qualquer semelhança com as chamadas “Life Sciences” não é mera coincidência.
Isso não chega a ser novidade alguma para ninguém. Também não é surpresa para ninguém que o provincianismo é uma marca registrada dessas instituições e das mentes que as compõem.
Esses “cientistas de província“ ou “Nhô doutores “ não se dão conta de que, não é pelo fato da pessoa ser capaz de constatar e medir um fenômeno repetitivo que isso irá se constituir em um fato científico simplesmente porque esse fato pode ser verificado por essa ou aquela pessoa que exibe muitas vezes um título de Doutor obtido sabe-se lá de que modo. Porque, diga-se de passagem, vivemos no Brasil, o único país do mundo onde existe a Jaboticaba. Aqui, no país da Jaboticaba, inventaram também o chamado doutoramento tipo “sanduíche”.
E (pasmem) esse fato, até certo ponto dasabonador, já que o outorgado não teve a capacidade de fazer um doutoramento pleno em uma instituição séria do exterior, é manifestado no chamado Curriculum Lattes ( outra Jaboticaba ) na grafia inglêsa, isto é, “sandwich doctorate”, para conferir maior autenticidade e importância a essa façanha. Em tempos de Fast Food, nada mais adequado que Fast Doctors.
A Embrapa é uma grande instituição. Mas por outro lado, também é uma instituição grande. E nesse seu tamanho paquidérmico existem inúmeras “tribos”. Algumas dessas “tribos” já foram devidamente “pacificadas” e creio que prestam um excelente serviço ao país em termos de conhecimento científico, como é o caso da EMBRAPA MEIO AMBIENTE (SP) com a recente conquista da sua equipe multidisciplinar e multinacional ao publicarem importante artigo científico na prestigiosa revista Science sobre a comunicação entre as plantas e os microrganismos de solo no que tange ao sistema de proteção e defesa vegetal contra as doenças.
Entretanto, outras “tribos” como a EMBRAPA SOLOS, que para quem ainda não sabe, a unidade dedicada ao estudo de solos no Brasil e a elaboração de normas e políticas que envolvam a utilização de quaisquer fertilizantes e custeada com o dinheiro público ( o seu dinheiro ) não é localizada nem em Goiás, nem no PR, nem do RS, nem no Tocantins, nem no MT ou MS e muito menos em São Paulo, mas sim ( pasmem ) num bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro !!!!!!!!!
Vale dizer que esses bronzeados pesquisadores da Embrapa Solos do Rio podem, teoricamente, pela manhã, “pegar uma praia “ e à tarde cumprir com a sua desagradável tarefa de fazer “ciência” relativa aos solos brasileiros.
Quem eles pensam que estão enganando ?
Na verdade, o fato de sermos capazes de medir e constatar um determinado evento não constitui ciência nenhuma. A ciência só se constitui quando determinado fato ou evento é devidamente explicado e esclarecido, até que uma outra explicação, mais convincente seja apresentada, assim como aconteceu com a Lei da Gravidade.
Caso contrário, ao invés de ciência teríamos exatamente um típico caso de religião, onde se acredita em alguma coisa que nunca se viu ou não se conhece perfeitamente.
A opinião oficial com relação a forma pelas quais as plantas devem ser nutridas e alimentadas, e que passam por essa forma de “ciência” enviesada, é oficializada pelas academias agrícolas ( a Nhô Academia ) e as suas respectivas sociedades e associações de classe profissionais que juntas formam o que normalmente seria chamado de corporativismo, cartel, fisiologismo, monopólio, conluio, ou até mesmo conspiração e, para os mais radicais, formação de quadrilha, visando atender interesses econômicos, a bem da verdade, muitas vezes espúrios, quando impõe a maioria das pessoas uma visão parcial da realidade que reforça a imposição, do que outros autores já anteriormente chamaram de “ditadura do conhecimento” ( 1 ), ao sugerirem que a única e válida maneira de se nutrir um vegetal seria por meio de fertilizantes químicos solúveis.
Essa visão míope e desfocada, que teve origem em testes e experimentos rudimentares de uma época em que nem laboratórios apropriados existiam no mundo sequer, formuladas por um indivíduo com desvios graves de personalidade ( 2, 3, 4 ), isto é Justus von Liebig, tem sido validada até os dias de hoje por meio de elocubrações contábeis tão ao gosto das industrias químicas, fabricantes da maioria dos fertilizantes químicos solúveis produzidos atualmente e de seus mascotes acadêmicos que os validam.
Sinceramente falando é preciso ter muita fé, e fé cega, para acreditar em toda essa baboseira acadêmica “prêt-à-porter “ de adubos químicos solúveis que podem até ser responsáveis por colheitas mas que as fazem as custas de elevados custos de produção, densidade nutricional baixa e plantas extremamente dependentes de resgate químico tóxico.
Quem está enganando quem ?
Essas teorias exóticas sobre a nutrição vegetal de forma exclusivamente química e solúvel foram formuladas em uma época em que não se tinha nenhum tipo de informação sobre a microbiologia do solo que, hoje sabemos, funciona em uníssono com a planta graças a bilhões de anos de um processo evolutivo onde planta/rizosfera/microbiota conseguiram com sucesso obter o seu sustento a partir da solubilização das rochas que compõe o solo. As florestas, que não estão sujeitas a essas imposições de ordem ditatoriais “científicas” da Embrapa Solos carioca, estão aí justamente para desmentir e ridicularizar todo esses “doutores do pé quebrado “.
As informações que fundamentaram esse desatino nutricional agrícola que prevalece até os dias de hoje tiveram origem nas falsas afirmações de que “a doutrina antiga supunha que o alimento consumido pelas plantas era de natureza orgânica [ … ] A nova doutrina, por outro lado, supõe que o alimento consumido pelas plantas verdes é de natureza inorgânica, e que os minerais são convertidos dentro do corpo da planta para que possam levar a cabo funções orgânicas; as plantas criam todos os seus componentes do seu corpo de elementos inorgânicos […] ( 5 ) .
E continua : “Devido ao contraste com a doutrina anterior, a nova doutrina recebeu o nome de “teoria mineral “”. E : “O alimento consumido por todas as plantas verdes consiste de substâncias minerais ou inorgânicas “ ( 5 ).
Justus von Liebig, com seu devaneio e com sua argumentação rasteira que comparava os componentes das cinzas a alimentos humanos como pão e carne, teve a clara intenção de destruir a teoria do humus, existente a época pelo que chamou de “teoria mineral” sem levar em consideração a argumentação de agrônomos famosos da época como por exemplo Albrecht Thaer (1752-1828) um médico e agrônomo nascido na Prussia, cuja estátua está presente em diversas faculdades de Agronomia na Alemanha. Como acreditar em uma pessoa ( von Liebig ) que nos enganou até com relação a sua própria sexualidade ?
Hoje, quando a agricultura volta-se novamente para o seu destino histórico, que é o de produzir alimentos de alta densidade nutricional para alimentar e nutrir a humanidade e não somente produzir alimentos muitas das vezes vazios nutricionalmente, é sempre bom lembrarmos de certos detalhes históricos.
Digna de nota é também a informação de que von Liebig foi um fracasso como agricultor e que teve que vender o seu sítio para o administrador que o conduzia ( 4 ).
Quem está enganando quem ?
O humus, que até hoje ainda não foi suficientemente entendido, e que foi acumulado nos solos durante milhões de anos, e que é, em ultima analise, a base de toda a fertilidade que ainda resta no solo, e é o que está ainda mantendo o atual estado de fertilidade dos solos, pois nem esse humus e nem outro importante elemento da produção agrícola, ou seja o silício, são jamais levados em consideração por esses acadêmicos de aluguel. Tudo o que essa gente consegue enxergar na sua frente é N, P e K em uma postura que deixa de ser científica, portanto, e passa a beirar a devoção religiosa.

Falarmos em solo, hoje em dia, sem termos em mente o conceito de Edaphon cunhado há mais de 100 anos atrás pelo biólogo austríaco Raoul Heinrich Francé ( 1874 – 1943 ) que descreve os organismos do solo de forma conjunta e que abrange tanto a flora compreendida por bactérias, fungos, algas e liquens, como a fauna do solo que incluem nematóides, colembolos, ácaros, minhocas, formigas e vários outros, é de uma miopia de elevado grau ( 6 ).
Quem está enganando quem, pergunta-se ?
Foi dito recentemente por um dos membros dessa confraria químico religiosa solúvel que aqueles técnicos que preconizam a utilização de rochas silicáticas estariam “enganando os agricultores” e para tanto baseava-se em material de uma palestra de um outro crente desse mesmo grupo para-religioso que recebe salário de instituição federal mas que , em realidade, trabalha mesmo para a industria de fertilizantes.
Por que esses senhores não abdicam do seu emprêgo publico e passam a trabalhar exclusivamente para seus patrões de fato e de direito ? Quem, na verdade, está enganando quem ?
Hoje em dia, indivíduos desse baixo calibre científico terem a coragem de se dirigir a quem quer que seja com argumentos contábeis de porcentagens e de solubilidade sobre determinados elementos quando ignoram fisiologistas vegetais ilustres como Emanuel Epstein ( 8 ) e quando ignoram as ultimas informações sobre o poder dos exudatos e dos acidos orgânicos secretados pelas raízes na solubilização das rochas chega a ser rizível e nos dá o direito de perguntar : Quem está enganando quem ?
Falarmos sobre solubilidade baseado em métodos analíticos ultrapassados quando sabemos que o que nos interessa hoje em dia é justamente o conceito de “insolúvel porém disponível “ como o Prof. William Albrecht já dizia desde a década de 60, nos permite perguntar : Quem está enganando quem ?
E finalmente enfocar o solo e a nutrição vegetal sob apenas um único ponto de vista, qual seja, a solubilidade de um determinado elemento como o Potássio ( facilmente lixiviável em países de chuvas torrenciais como o nosso ) sem levarmos em conta também os aspectos físicos do solo que ocorrem a todo o tempo e em qualquer lugar reforçam ainda mais a necessidade de uma formação acadêmica mais robusta para esses pesquisadores que deveriam trabalhar para a sociedade brasileira como um todo e não somente para as industrias de fertilizantes.
A Física Mae-Wan Ho nos acena com os últimos avanços nas principais áreas da pesquisa científica que nos permite dar apoio adicional a idéia de que os organismos de solo exibem coerência quântica, e de como as moléculas se intercomunicam ao ressoarem na mesma frequência eletromagnética ( 9 ), nos lembra das últimas e fascinantes descobertas sobre as desconhecidas propriedades da agua de formar uma matriz liquido cristalina em todos os organismos vivos e que desempenha um importante papel na transdução da energia e na comunicação, entre outras, e ao fazer isso, nos lembra de como ainda somos ignorantes posto que essas disciplinas nem de longe são levadas em consideração por nenhum desses doutores caipiras da Embrapa Solos .
Estes senhores que ocupam cargos públicos sendo custeados com o nosso dinheiro precisam se reportar a nós e não as industrias de fertilizantes. Precisam definitivamente, e de uma vez por todas, reconhecerem fenômenos tais como a Rizofagia, a Endocitose, precisam entender que organismos de vida livre conseguem disponibilizar Fósforo ( PSB ), Potássio (KSB) e Nitrogênio ( vários organismos ) além de reconhecerem que as plantas tem sim a capacidade de absorver nutrientes sob outras formas que não na forma iônica. Os amino ácidos estão ai para provar a miopia dessa gente toda.
E sobretudo, reconhecerem também que as plantas evoluíram durante bilhões de anos para viverem no solo e não em um tanque de hidroponia e nem em bancadas de laboratório. Finalmente reconhecerem todo o poder dos ácidos orgânicos secretados pelas raízes das plantas na sua diversidade e dessa forma começarem a prestar o devido respeito que a Natureza reconhecidamente merece.
José Luiz M Garcia
Dezembro de 2019
Referências
- Collins, Philip D. & Paul D. Collins ( 2004 ) The Ascendancy of the Scientific Dictatorship, iUniverse, Inc., Lincoln, NE, 230 pgs.
- Mayne, Xavier ( 1910 ) The Intersexes: A History of Similisexualism as a Problem in Social Life – Chapter XIII – The Life and Diary of a Uranian Poet: August von Platen ( 1796-1835 ), Rome, Privately Printed, domínio publico.
- Brock, W.H. (1997) Justus von Liebig, The Chemical Gate Keeper, Cambridge University Press, New York, 374 pgs.
- Munday, Pat ( 1995 ) Sturm und Dung : Justus von Liebig and The Chemistry of Agriculture, Mitteilungen, Gesellschaft Deutscher Chemiker / Fachgruppe Geschichte der Chemie (Frankfurt/Main), Bd 11 (1995) ISSN 0934-8506
- Pommeresche, Herwig ( 2019 ) Humusphere, Humus: A Substance or a Living System ?, Acres USA, Greeley, Colorado, 263 pgs.
- Pfützner, Caroline ( 2019 ) The Modern Grower’s Guide to TERRA PRETA, Acres USA, Greeley, Colorado, 183 pgs.
- Hennig, Erhard ( 2015 ) Secret of Fertile Soils, Acres USA, Greeley, Colorado, 198 pgs.
- Epstein, Emanuel(1994) The Anomaly of Silicon in Plant Biology, Proc. Natl. Acad. Sci. USA, Vol. 91, pp. 11-17, January 1994.
- Ho, Mae-Wan ( 2008 ) The Rainbow and the Worm, The Physics of Organisms, World Scientific Publishing Co. Pte Ltd., Singapore, USA, UK, 380 pgs.
Excelente artigo! Parabens!, como fazer para que haja uma efetiva mudanca, inclusive de pessoas na propria Embrapa?
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Obrigado Marco,
Eu creio que fazendo tudo aquilo que está à nossa disposição que seria usar todos os meios disponíveis
para que mais pessoas fiquem sabendo do que está ocorrendo até chegar na Ministra da Agricultura.
Por exemplo, chegou ao meu conhecimento que a tribo da Embrapa de Sete Lagoas é outra tribo
hostil e, portanto, precisa ser “pacificada”.
Lá em Sete Lagoas-MG, eles aparentemente trabalham para diversas empresas e não para os agricultores.
Isso sim precisa acabar. Nós não pagamos os salários deles para que trabalhem para as empresas. Simples assim.
Vamos esperar e torcer que a nossa ministra da Agricultura tome conhecimento dessa situação.
Podemos também iniciar um abaixo-assinado virtual e depois encaminhar ao presidente. Ou seja, tem bastante
coisa que podemos fazer.
atenciosamente
José Luiz
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Muito bom José Luiz!!
Cumprimento-o pela inteligência, perspicácia e lucidez dos seus artigos!!
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Como vai Rogério ?
Agradeço de coração.
Eu conto sempre com Deus e bons guias do outro lado que me ajudam muito.
Sem eles nada disso seria possível.
Abs
José Luiz
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Parabéns doutor vinagre, pelo belo artigo! Importante, nos dias em que vivemos, colocar as coisas em seus devidos lugares. Refiro-me à ciência e aos oportunistas. A sociedade está inundada por falsos conceitos e inverdades. Bom que o senhor colocou os pingos nos is.
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Parabéns! Muito bem elucidado ! Compartilho esses mesmos anseios e questões. Obrigado!
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Ainda, ressalta -se, as tecnologias que são desenvolvidas com o dinheiro público e que são facilmente dispostas as empresas para que estas possam disponibilizar ao mercado. Ou seja, nunca acessível aos agricultores, particularmente, aos da agricultura familiar.
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Exatamente.
Se fomos usar a estatística eles estão estatisticamente incorretos porque esse segmento da população além de ser o mais vulnerável é também o maior.
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Quem está enganando quem? Acho que enganam a si próprios!
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Sem noção. Mais um criando polêmica para desagregar e não agregar avancis no conhevimento
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Prezada Mariangela Hungria da Cunha,
Em primeiro lugar: Bom Dia !
Em segundo lugar, o que eu posso dizer da senhora além de que, A CARAPUÇA LHE SERVIU MUITO BEM ?
De que adiantam todos os seus títulos, diga-se de passagem obtidos as custas
do erário público, vale dizer com o nosso dinheiro, se a senhora nem sequer tem a mínima educação
nem para se identificar e nem para iniciar um dialogo de forma cível e já começa uma frase vomitando regra ?
A isso dá-se o nome de ingratidão. Fomos nós quem lhe custeou os seus estudos. Não se esqueça disso.
A propósito, a senhora foi aluna do Mussum ? Pergunto isso porque “avanços” se escreve com “ç “e com a
letra “o “. Ou seja a senhora conseguiu cometer dois erros de grafia em uma única palavra e quer ser a “banbanban”
da EMBRAPA. Ora, minha senhora, faça-me o favor : Vá procurar a sua turma !.
Dois erros de português um uma única palavra que tem 7 letras.
A senhora acaba de bater o record mundial do analfabetismo. Não deixa de ser um acontecimento para a EMBRAPA
e seus “doutores”.
Esse pequeno detalhe já nos dá uma pequena idéia do nível cultural dos pesquisadores da EMBRAPA, mantidos
com o nosso dinheiro, e por isso sou obrigado a concordar com o Prof. Olavo de Carvalho quando ele diz que
” a elite acadêmica desse país é um bando de vigaristas semi-analfabetos empenhados na pura defesa dos seus
interesses corporativos “. Sábias palavras. A senhora se encaixa e encarna exatamente essa descrição.
Vá estudar ! Procure ler. Tente ser culta pois a sua profissão não lhe dá essa chance. A senhora continua sendo
uma caipira semi analfabeta mesmo após ter estudado tudo isso que estudou. Não tem cultura. É uma iletrada.
Comece lendo os meus textos e garanto que irá aprender muito. Eu sugiro começar pelo texto, que a senhora irá
encontrar aqui nesse mesmo blog que se chama o : “O Olavo Tinha Razão !”.
Passar Bem !
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Bom Dia a todos,
Acabei de receber um comentário via blog de um indivíduo que se identificou simplesmente como “Maria ” e cujo e mail ele usou para enviar meia dúzia de asneiras foi o :
maria@hotmail.com
Estava “putinho” ou “putinha” já que a carapuça lhe serviu perfeitamente e teve que se valer de um hacker para enviar a sua mensagem, ou pelo menos de alguém com a habilidade de enviar uma mensagem via HOTMAIL apenas uma única vez, diga-se de passagem pelo pior dos servidores de e mail gratuitos e o mais vulnerável ao ataque de hackers de todos eles.
Eu já tive uma outra conta do Hotmail destruída depois que dei uma palestra sobre os malefícios do Glifosato no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo há alguns anos atrás, portanto eu sei sobre o que eu estou falando. O Hotmail não vale nada. É vulnerável.
As suspeitas infelizmente recaem novamente e infelizmente sobre a Embrapa.
A Embrapa tem gente especializada em informática. Eles podem ganhar o nosso dinheiro e não fazerem nada o dia inteiro mas para hackear os outros isso eu garanto que eles arranjam tempo e disposição.
Eu digo isso porque a conta é inexistente. Você não consegue responder a essa conta. Aliás quando no mundo vocês acham que vai existir uma conta e logo no Hotmail, que pode ser um lixo mas que tem milhões de usuários, simplesmente com o nome de …….. MARIA ?
Certamente ela não pode ser a Mãe de Deus, porque se fosse esse seria o seu e mail. Não no Hotmail, com certeza, mas sim e talvez no G Mail.
Sempre a mesma coisa. Sempre aquela empáfia de quem teve os seus calos pisados e não gostou. Eu o/a teria desafiado para um debate publico pra poder transforma-lo/a em pó de traque mas o detrator preferiu se esconder por trás do sagrado nome da Mãe de Deus e manter o anonimato.
Por ai vocês vejam a quem está entregue a pesquisa agrícola dos solos brasileiros. Primeiro foi uma analfabeta que conseguiu ter dois erros de português em apenas uma única palavra e agora um/a marginal que se esconde por trás do anonimato.
Coitado do nosso país. A que ponto nós chegamos.
Temos ou não temos razão em meter o couro nesse tipo de gente ?
Atenciosamente
José Luiz
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Dr. Vinagre,
Meu nome é Iara. Sou doutora em Ciências e atualmente produtora agroecológica. Fiquei muito satisfeita com o que li. Me senti representada! Uma das razões de ter saído do cenário acadêmico é pela decepção em relação a falta de seriedade que muitos “pesquisadores” conduzem seus trabalhos. Parabenizo sua coragem em escancarar tudo isso. Forte abraço!
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Estimada Dra Iara,
A Sra nem imagina o quanto eu lhe sou grato por esses seus comentários elogiosos e estimuladores.
É para pessoas como a Sra. que eu me dedico além até da minha capacidade como ser humano,
visto que já estou com 71 anos e por conta disso venho até enfrentando problemas crônicos de saúde.
Talvez seja até por conta desses problemas pessoais que eu consigo retirar todas as minhas forças
para enfrentar “o sistema “.
Você chega a um determinado ponto em sua vida em que precisa dizer o que tem que ser dito.
Eu realmente não mereço todos os seus elogios mas farei de tudo para continuar merecendo.
Sou de uma outra época é bem verdade, mas sou da época em que as pessoas não precisavam fazer
três Pós Doutoramentos para serem capazes de fazer ciência. Na minha época as pessoas nem precisavam
de doutoramento. Veja por exemplo o caso da Dra Johanna Döbereiner. Ela teve dois doutoramentos mas porque
lhes foram outorgados. Ela não precisou de nenhum doutoramento pra fazer o que ela fez.
Einstein também não.
O Brasil é um deserto de homens e de idéias. E instituições paquidérmicas como a Embrapa, mantidas com esse
gigantismo inflado, as custas do dinheiro publico, são o verdadeiro exemplo de que o que eu falo é a pura verdade.
Embrapa Solos no Jardim Botânico do Rio de Janeiro ( a localização já começa errada ) com 150 técnicos e
analistas fora o pessoal de apoio. Quem paga toda essa farra “científica “?
Embrapa Soja em Londrina também com quase 300 técnicos e analistas. E vai por ai à fora. Tem pesquisador nessa
unidade que precisou fazer três Pós Docs .
Se a pessoa não consegue ser pesquisador com um doutoramento ou um Pós Dic me desculpem mas é porque não leva
jeito para a coisa.
Mas aqui no Brasil ( pasmem ) essa aberração é vista como sinônimo de competência !!!!!!!!!!!!!!!!!
Parabenizo-a por ser Produtora Agroecológica que é a fórmula que deverá prevalecer se quisermos continuar
vivos nas próximas décadas.
Conte sempre conosco e juntos formaremos a necessária egrégora para levarmos a cabo essa transformação
que é tão necessária na agricultura brasileira e mundial.
Um grande abraço
José Luiz M Garcia a.k.a.
Dr Vinagre PhD
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