Os importantes Protozoários do solo

16 comentários sobre “Os importantes Protozoários do solo”

  1. Parabéns pela matéria publicada,abre uma grande porta de conhecimento prático e científico de como usar o solo com todas suas riquezas naturais pra uma produção natural, saudável, econômica ao mesmo tempo conservando a natureza na sua saúde original,muito obrigado por esse belo presente de Natal,AVANTE

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    1. Boa Noite Denise,

      Nós não comercializamos.
      Nós ensinamos as pessoas a fazer por si próprias.
      Para pequenas quantidades para vasos é só usar a mesma receita
      já que ela está em % e em gramas por litro.
      Um balde de 20 litros e uma boa bombinha de aquário resolve a situação.
      Como fonte de alfafa compre alfafa em pellets em Pet Shops. Eles
      usam para alimentar chinchilas e coelhos.
      Os produtos mencionados são da Agrobiologica.com.br mas existem outros
      produtos similares no mercado.
      Você vai precisar de:
      Balde de 20 litros
      Bomba de aquário
      Tubos plásticos
      Pedra porosa
      Humus de minhoca
      Melaço ou Melado mesmo.
      Fertifish ( Hidrolisado de Peixe )
      Nutrikelp ( Extrato de Ascophyllum nodosum)
      Humisolve ( acidos humicos )
      Alfafa em Pellets
      Agua sem cloro.

      Abs

      Jose Luiz

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  2. Dr Vinagre, muito bom o seu artigo sobre protozoários do solo. Apesar de sempre trabalhar com o foco na microbiota do solo, não sabia quase nada sobre essa classe, portanto a leitura me foi enriquecedora. Penso em iniciar um campanha para convencer os fabricantes de agrotóxicos e de fertilizantes altamente solúveis, a colocarem no rótulo o grau de impacto desses insumos sobre a microbiota do solo. Gostaria de ser parceiro nessa ideia? Se quiser, posso enviar email detalhando mais. Um abraço!
    Antonio Teixeira
    Libertas

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    1. Caro Antonio,

      Agradeço as palavras de incentivo.

      Com relação aos fabricantes de fertilizantes solúveis eu sempre menciono, nos meus
      cursos, o Grau de Salinidade de cada um deles para que as pessoas possam escolher
      não só em cima dos teores de cada elemento, mas também em cima do impacto deles no
      solo e, conseqüentemente, na microbiota do solo.
      Nesse aspecto, eu chamo a atenção também para o impacto dos calcários sobre a microbiota.
      A Dra Elaine Ingham, minha professora nessa matéria, sempre nos chamou a atenção para esse fato.
      Na opinião dela, e de vários outros autores, deveríamos ficar restritos a 2 toneladas por ha/ano.
      Quantidades acima desse valor colocados de uma só vez, colocariam em risco a microbiota do solo

      Não creio que fabricantes de fertilizantes solúveis vão querer colocar, por livre e expontânea
      vontade, uma informação que possa fazer com que as pessoas escolham outras fontes.
      Melhor seria tentar ensinar a eles a como diminuir o impacto desses mesmos fertilizantes
      no solo.
      A adição de Humatos solúveis aos grânulos, como no caso da Uréia, além de melhorar consideravelmente
      o aproveitamento desse fertilizante diminuindo a lixiviação e a volatilização, ainda de quebra
      diminui muito o impacto do fertilizante, por permitir que uma quantidade menor seja responsável pelo
      mesmo efeito de uma quantidade maior de um fertilizante não protegido.
      Mas, infelizmente, aqui no Brasil ainda estamos na era “Malavolta” e assim a química é tudo o que eles
      conseguem enxergar na sua frente.

      Atenciosamente

      Jose Luiz

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  3. Parabéns pela matéria
    Vou fazer essa fermentação .
    Depois de pronta, quanto tempo eu posso armazenar ?
    Época ideal de passar no solo?
    Pode ser passado junto com ME?
    Se puder guardar , qual seria a melhor forma ,(temperatura)

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    1. Obrigado.
      Essas fermentações devem ser feitas já no tamanho adequado para serem prontamente
      usadas.
      Elas não se conservam bem. As contagens de microrganismos diminuem bastante
      no momento em que a oxigenação é interrompida.
      No verão eu creio que o efeito deverá ser melhor devido a temperatura mas se houver
      necessidade no inverno também pode aplicar.
      Pode ser aplicado junto com EM sim (Efficient Microorganisms).
      Não existe forma de guardar que preserve as contagens dos microrganismo.
      Se quiser usar metade em um dia e a outra metade no dia seguinte deixe aerando.

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  4. Olá, muito bom a artigo. Gostei bastante e logo vou por em prática.
    Mas fiquei com uma dúvida: porque a alfafa é o inóculo de protozoários? Qualquer alfafa contém propágulos dos protozoários?
    E os protozoários do rúmem da vaca, são ciliados também, o esterco fresco de vaca também seria um bom inóculo?
    Muito obrigado!
    Fábio

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    1. Bom Dia Fábio,

      Mas que excelente pergunta meu jovem !
      Infelizmente eu não recebo perguntas como essa todos os dias.
      Primeiramente não. A Alfafa não é a única fonte de protozoários.
      Todas as folhas os contém em maior ou menos quantidade.
      Entretanto, pelo seu elevado teor de proteína ela é uma das melhores
      fontes.
      Como o “Chá de Protozoários” vem do “Chá de Composto” e esse já
      tem também alguns deles eu creio que o esterco fresco pode ser meio redundante.
      Mas não sabemos. Isso não foi estudado até onde eu sei.
      Esterco de vaca -> Humus de Minhoca -> Chá de Composto -> Chá de Protozoários

      Na verdade, geralmente. tudo começa mesmo é no esterco de vaca.

      Mas, a ALFAFA tem algo mais que as outras plantas não tem. É uma das melhores plantas
      que se conhecesse em termos nutricionais. Maior teor de proteína, perfil de amino ácidos,
      riqueza mineral, mas sobre tudo a sua riqueza em TRIACONTANOL.

      O Triacontanol é um dos reguladores de crescimento menos conhecidos. Entretanto, ele é
      eficiente em doses diminutas e eu , tenho certeza, que mesmo nessas pequenas concentrações
      existentes na Alfafa, e por conseguinte, no Chá de Alfafa/Protozoários ele terá efeitos fisiológicos
      significativos nas plantas.

      Abraços

      José Luiz

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  5. Prezado Dr. Vinagre

    Sou Biólogo, professor do Instituto Federal de São Paulo, Câmpus Barretos, o único agrícola do IFSP, que oferece, dentre outros, cursos superiores em Ciências Biológicas, Agronomia e Química, além dos técnicos em Agropecuária e Alimentos.
    Temos uma preocupação em desenvolver produtos e serviços para atender a cadeia produtiva local, buscando o aumento da produtividade com a preservação do meio.
    Recentemente montamos um laboratório de microbiologia no campus (inaugurado em 2018) e estamos ainda engatinhando no estabelecimento de linhas de pesquisa e parcerias.
    Temos em andamento no campus uma vitrine tecnológica relacionada a aplicação de um composto derivado da celulose em diferentes culturas, da qual derivou um outro projeto voltado ao estudo de bactérias diazotróficas endofíticas em cana-de-açúcar tratada e não tratada com este composto.
    Provocado pelos alunos interessados em desenvolver trabalhos em microbiologia, mergulhei na internet em busca de sugestões de novas linhas de trabalho e confesso que o Instituto de Agricultura Biológica está sendo de muita utilidade.
    Partindo das informações do IAB, estamos buscando meios de viabilizarmos projetos voltados ao desenvolvimento, divulgação e aplicação do “Chá de Protozoários”, que até então eu e meus colegas desconhecíamos.
    Para tanto, precisaremos construir um tanque de extração e de multiplicação, sendo esse o nosso primeiro desafio e, também, o motivo deste contato.
    Será que o Dr. poderia compartilhar com esse humilde pesquisador o projeto de construção de um tanque de extração e de multiplicação? Vale ressaltar que, assim como as outras Instituições de Ensino Federal, estamos com redução orçamentaria e portanto esse tanque será construído com dinheiro próprio (estamos pagando para fazer pesquisa e não prejudicar na formação dos nossos alunos).
    Acredito que este tanque será um ponto fundamental na busca de apoio e desenho de novos projetos.
    Agradeço desde já qualquer ajuda.
    Segue meu e-mail caso necessite: sergio.azevedo@ifsp.edu.br

    Fraternal abraço

    Cordialmente

    Sergio

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    1. Caro Sergio Azevedo,

      Me sinto honrado em poder estar contribuindo com o seu projeto acadêmico.

      Em princípio, eu tanto posso quanto devo lhe atender da melhor forma possível.

      O que nós precisamos saber, para poder melhor lhe ajudar é:

      1. O projeto seria apenas para fins acadêmicos/científicos ou vislumbra a aplicação
      “extra muros” ou seja, objetiva gerar tecnologia para agricultores da sua região como
      informado acima ?

      2. É de seu interesse trabalhar com esse composto que você chamou de “derivado da celulose”
      ou está aberto a sugestões que permitam obter uma maior riqueza microbiológica ?

      3. O “Chá de Protozoários” é feito a partir do Chá de Composto ( Compost Tea ), então primeiro
      temos que fazer o Compost Tea para depois acrescentar os protozoários e esperar mais um
      ou dois dias para que eles se desenvolvam e se multipliquem.

      4. Tente colocar no papel o que vocês realmente desejam para que eu possa lhe atender da
      melhor forma possível.

      5. Para falarmos em recursos financeiros é preciso que eu tenha uma real idéia de onde os senhores
      gostariam de chegar, por que isso vai influir diretamente no custo do projeto final, isto é, estamos falando de
      produção de Compost Tea ( CT) ou Protozoa Tea (PT) para quantos litros e para qual finalidade ( pesquisa de
      laboratório, testes em vasos, testes em estufas, testes de campo, aplicações em lavouras, etc ) ?
      Eu tenho projetos que custam desde R$ 100,00 e produzem 20 a 40 litros de CT ou PT, até projetos para
      produzir 100 litros que vão custar ao redor de R$ 3.000,00.

      Uma coisa eu garanto aos senhores.
      Os Srs não irão deixar de produzir o CT por falta de dinheiro. Existem projetos para todos os bolsos.

      Alias já dizia um dos maiores cientistas que eu tive o prazer de conhecer na vida , o Dr Phill Callahan,
      pesquisador do USDA e da Universidade da Flórida, autor de 7 livros e de centenas de artigos científicos,
      que “se você não conseguir fazer pesquisa com menos de 50 Dólares, você não é um verdadeiro cientista”.
      E eu tenho vários exemplos de excelentes descobertas e comprovações científicas que custaram bem
      menos do que isso.

      O nosso menor projetinho está dentro desse orçamento de USD 50,00 .

      Abraços

      José Luiz M Garcia

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