CIÊNCIA OU RELIGIÃO ?
Certas coisas não podem ser ditas ou feitas de outra forma. As vezes é preciso ser direto e franco. Tentar dizer certas coisas sendo politicamente correto, polido ou condescendente o tornaria necessariamente artificial, falso e conivente. Mesmo que, com essa franqueza, você possa ferir algumas susceptibilidades. Existem certas verdades que precisam ser ditas, doam a quem doer e o quanto antes, melhor.
Se formos recorrer a ditados populares para ilustrar a presente situação eu escolheria dois deles americanos para ilustrar essa questão. O primeiro diz que “não dá para fazer uma omelete sem quebrar os ovos “ e o outro seria no próprio original que diz “ Show me the Money ! “, significando “Mostre-me os dados ?” .
Quando em 2002 eu tive o prazer de fazer um dos primeiros cursos fora da universidade ministrados pela Dra Elaine Ingham ( Fig.1), e tomei conhecimento do conceito de Soil Food Web (Rede Alimentícia do Solo) apresentado de forma brilhante na publicação, hoje histórica, Soil Biology Primer ( 1 ) publicado pela Soil and Water Conservation Society em cooperação com o USDA, e ela nos acenou com a possibilidade de melhorar parte daquele sistema por meio do Compost Tea, chegamos a ficar realmente radiantes e até mesmo eufóricos.

Fig. 1 – Capa do material distribuindo num dos primeiros cursos ministrados pela Dra Elaine Ingham durante o evento ACRES USA ECO-AG UNIVERSITY ’02.
Foi por essa razão que fui, e não me arrependo nem um pouco disso, um dos maiores proponentes e incentivadores dessa técnica aqui no Brasil e um dos maiores divulgadores do trabalho da Dra Elaine em terras brasileiras.
Na época, não deram muita atenção embora eu conseguisse vender algumas maquinas de Compost Tea as quais não tiveram sucesso devido a falta de entendimento sobre a higienização e as dificuldades para com a limpeza das mesmas o que favorecia a formação de biofilme, que comprometia as multiplicações posteriores.
Afinal de contas, tudo parecia fazer sentido e se encaixar pela primeira vez. A Dra Elaine explicava como se fazia composto de qualidade ( muito embora eu até hoje não conheça ninguém que de forma consistente conseguiu transformar os seus ensinamentos em prática, com relação a produção de composto humificado e de boa qualidade microbiológica em escala ponderável, para que possa atingir áreas extensas de solo) e o fazia mediante o seu próprio crivo e julgamento, ou seja, mediante a submissão de amostras ao(s) seu(s) laboratório(s) particular(es) denominados de Soil Foodweb Inc. que usam tão somente métodos ópticos (e não químicos) mas cujo valor cobrado não tem nada de ótico ou de imponderável, muito pelo contrário, são bem ponderáveis por sinal, para uma simples analise de microscopia direta.

Source : Garden Myths
Mas á época, nem se sabia, por exemplo, que não era possível multiplicar-se fungos em meio liquido com aquela facilidade toda proposta e que, se mesmo assim isso fosse possível (como a pesquisa está hoje a demonstrar), o período de multiplicação deveria ser de mais de 5 dias e ainda assim com um “cardápio” totalmente diferente daquele oferecido a época que era o melaço de 1 a 2% , kelp, ácidos humicos e hidrolisado de peixe. Sem contar que o ambiente preconizado pela Dra, era ( e ainda é) de muita agitação e aeração, tanto que é preconizado um mínimo de 6 ppm de O2 no meio, que embora seja ideal para as bactérias, ele é totalmente inóspito aos fungos.
Diga-se de passagem, que um projeto de um fermentador de Compost Tea que garanta esse tipo de aeração ( tanto que essas preparações são, até certo ponto orgulhosamente, denominadas de AACT ou do inglês Actively Aerated Compost Tea ou Chá de Composto Ativamente Aerado para diferencia-las das outras versões “bastardas”, por assim dizer, ou sem o devido OK do SFI Labs) seria comprovadamente e cientificamente contra indicado para o crescimento de fungos. Nesse ponto não existe e nem pode existir controvérsia e nem discussão, porque as condições que favorecem o crescimento de fungos em meio artificial aquoso não favorecem o crescimento de bactérias e vice versa. Ponto. Questão fechada.
Resumindo, não dá para contentar fungos e bactérias em um mesmo fermentador. Bactérias requerem certo tipo de cardápio mais simples, bastante agitação e muita aeração. Mais ou menos como numa “rave” microbiológica. Já os fungos gostam de um cardápio mais complexo, pouca agitação e pouca aeração, mais ou menos como num “baile da terceira idade”, também microbiológico mas só que nesse caso já com seres uninucleados, multicelulares ou eucariontes.
Como o meio Agro Ecológico americano era ( e ainda é até certo ponto ) carente de profissionais oriundos da academia que ostentem o indefectível título de “PhD “, tudo o que se referisse a Compost Tea que não tivesse a aprovação da Dra. era considerado por assim dizer “ fora de padrão “. Para ser apovado teria que ser primeiro analisado em seus laboratórios, que rapidamente se espalharam pelo mundo sempre ocupando o vácuo deixado pela academia microbiológica oficial a nivel mundial.
Foi assim que uma prática agrícola alternativa rapidamente ganhou aceitação mundial sem que ninguém nunca parasse para se perguntar:
Mas, espera lá, como é que realmente funciona essa coisa toda ?
Existe realmente alguma ciência por trás desse esquema agro-ecológico/orgânico todo ?
Ou ainda, como é que alguém que nunca plantou nada em toda a sua vida e não tem origem no meio agrícola, de repente aparece ditando aos produtores como fazer agricultura e prometendo aquilo que de ante-mão sabemos não ser possível, ou seja, transformar nada em alguma coisa, devido simplesmente a não se enquadrar na Lei de Lavoisier ?
Poucas vezes foram analisadas as quantidades e tipos de fungos no composto antes e após a fermentação, bem como as espécies de bactérias antes da fermentação e após a fermentação. Nunca houve nenhum rigor científico e nesse ponto as universidades americanas também foram coniventes com esse tipo de imbroglio agro-ecológico/orgânico, pois poderiam ter mais empenho nas suas críticas ao sistema e o que se vê são poucas críticas mas somente com relação ao uso do AACT no controle de doenças ( 2, 3, 4, 5 ) que já sabemos também não acontece, como afirma a Dra.
A pesquisa científica sobre Compost Tea é escassa ou inexistente e é altamente inconclusiva . Porém os estudos feitos nas maiores universidades agrícolas americanas, isto é, Cornell, Michigan State e Penn State demonstraram que o AACT foi ineficiente na redução de doenças específicas em várias culturas inclusive míldio em tomates e Apple Scab em macieiras e em uma série de outras doenças..
Tentaram sim, a um determinado ponto, desacreditar o método com suspeitas de que o método poderia favorecer o crescimento de E.coli, ao que a Dra. rapidamente provou que estavam enganados porque as outras bactérias benéficas, prontamente suplantavam a E.coli adicionada propositadamente no fermentador, tapando prontamente e definitivamente a boca da academia maledicente.
Diga-se de passagem, essa mesma manobra acadêmica, até certo ponto covarde, está nesse exato momento sendo tentada pelos órgãos de pesquisa oficiais brasileiros contra o método de multiplicação de agentes biológicos “On Farm “. Esses maus pesquisadores que são custeados pelo dinheiro dos pagadores de impostos dos brasileiros, mas que na realidade trabalham para as grandes empresas, serão devidamente desmascarados em suas nefastas e inconfessáveis pretensões, no seu devido tempo. Não perdem por esperar.
Os resultados positivos do uso do Compost Tea eram sempre atribuídos ao uso dessas altas dosagens de bactérias com seus metabólitos entre os quais faziam parte as PGRs e de seus benefícios ao solo e as plantas, já que, como sabemos, fungos não se multiplicam em meio liquido e muito menos no espaço de 18 a 24 horas. Entretanto, eu nunca vi um único estudo que fosse, comparando o Compost Tea com simplesmente uma solução também contendo 1 a 2% de melaço, 2 ml de hidrolisado de peixe/L, 1 gr de Humatos Solúveis/L e 1 gr de Extrato de Kelp/L como é normalmente usado, como alimentos ( meio de cultura ) aos microrganismos no Compost Tea. Esse sim seria um estudo que iria descontar o efeito que sabemos positivos desses ingredientes. Como saber quem está fazendo efeito se não descontamos esses efeitos que já sabemos de ante-mão serem positivos ? Esse sim seria o tratamento Controle ( ou Testemunha ) que iria provar ou não o mérito do processo.
Como hoje sabemos que a fração mais importante do solo é justamente a dos fungos de solo, a própria Dra Elaine passou a não mais recomendar o uso do melaço, talvez até mesmo pelo medo do melaço favorecer o crescimento de algumas bactérias indesejáveis.
Entretanto, com o passar do tempo, alguns produtores e fabricantes de máquinas de revolver leiras de composto que já trabalhavam há décadas com a produção de composto de qualidade, inclusive com o já famoso método austriaco de Siegfried e Uta Lübke, criadores do mundialmente famoso método CMC ou Controlled Microbial Composting, fundeado e apoiado pelo governo da Austria, passaram a questionar em primeiro lugar essa adoração pela Dra Elaine, que beira uma quase religiosidade, ao ponto dos partipantes do seu curso dispenderem pequenas fortunas para adquirir informações de dominio público e muitas vezes até sem comprovação científica.
Hoje em dia, podemos dizer tranquilamente que todo o respeito que todos nós devemos a sua pessoa como cientista se deve ao fato de ter sido ela quem popularizou o conceito de Soil Food Web. Isso é um fato inegável. Basta vocês observarem quantas vezes o termo Rede Alimentícia do Solo é repetido nesse ultimo capitulo de livro sobre Biodinâmica, a ser publicado , escrito por Hugh Lovel e traduzido por mim, “Agricultura Biodinâmica como um Prenúncio de uma Nova Agricultura Científica”.
O termo Rede Alimentícia do Solo foi repetido nada menos que 23 vezes, tal foi impacto que ela causou sobre as pessoas da nossa geração para o entendimento de que é sim, a Rede Alimentícia do Solo, a principal responsável pela fertilidade sustentável do solo . Isso é o que realmente interessa. E essa nos podemos incrementar a qualquer momento simplesmente pela adição composto fúngico ou extrato de composto fúngico adicionado dos alimentos prebioticos para os fungos, isto é, Ácidos Humicos em primeiro lugar em níveis de 1 a 10 kilos por hectare, Peixe Hidrolisado que contém a importante fração oleosa que estimula o crescimento fúngico e finalmente o Kelp.
Porém, por outro lado, ela também ajudou muito a disseminar diversos outros tipos de conceitos equivocados, para não dizer errados, como por exemplo, essa questão maniqueísta, pueril e que carece de fundamento científico, de que “aeróbico é sinônimo de bom e anaeróbico ser sinônimo de ruim”.
Existe no meio agro-ecológico/orgânico americano, hoje em dia, um entendimento que beira quase um dogma religioso sobre “condições aeróbicas serem boas e condições anaeróbicas serem ruins “. Isso não é verdade. A Natureza não opera dessa maneira. No solo (um ambiente que diga-se de passagem a Dra. conhece muito pouco, já que não deve ter tido a oportunidade de estudá-lo adequadamente posto que é microbiologista e não agrônoma ) você encontra sítios anaeróbicos a poucos milímetros de sítios aeróbicos e após uma chuva ou irrigação essa situação desaparece para depois reaparecer mais a frente. A Natureza é dinâmica. Não é estática. Não é maniqueísta e muito menos pueril. Nada é 100% bom ou 100% ruim.
Não existe nenhuma prova científica de que isso seja verdadeiro. Ponto. Se assim fosse o que iríamos dizer das bactérias conhecidas por PSB ou PNSB , Photosynthetic ( ou Purple ) Sulfur Bacterias e Phothosynthetic ( ou Purple ) Non-Sulfur Bacterias tão eficientes, tão benéficas e tão uteis como por exemplo por serem o ingrediente mais importante do complexo de microrganismos conhecido por E.M. ( Efficient Microorganisms ) . E o que dizer da mãe Natureza ou da chamada Evolução, quando fez a maioria das bactérias anaeróbicas ou até mesmo facultativas, podendo operar com ou sem oxigênio ?
Por falar em E.M., hoje já estamos conseguindo contagens de 2,0 x 10 ( 11) , ou seja, 200 bilhões em nossas preparações de E.M., com a minha receita modificada do original e sem toda aquela parafernália de fermentadores, etc… de uma solução com vida de prateleira de vários meses e com uma diversidade microbiológica muito maior. Não aquela solução, que também deve ter contagem semelhante de organismos estritamente aeróbicos, mais cuja contagem de UFC/ml decresce vertiginosamente de hora em hora, quando se desliga a aeração.
Por várias vezes Elaine Ingham se manifetou contráriamente a maus odores provenientes de pilhas de compostagem como sendo uma coisa ruim. Pra início de conversa, a própria pilha de compostagem, por sí só, já seria uma coisa anacrônica em termos de naturalidade. Você não vê pilhas de compostagem em nenhum lugar na natureza e por isso jamais irão presenciar mau cheiro, devido ao processo natural de produção de humus, na Natureza. Isso geralmente ocorre sobre o solo, na serrapilheira à sombra das arvores.
Além do mais querer rotular algum evento natural fruto do processo de evolução de bilhões de anos de mal cheiroso ou bem cheiroso é querer estabelecer critérios puramente antropomórficos para eventos naturais. Essa é uma visão puramente humana e não existe nada de científico nesse tipo de atitude ou pensamento.
Fazer composto de qualidade e utilizá-lo é fundamental. A família Lübke fez isso durante décadas. Quem os visitou garante que o CMC realmente funciona de forma extraordinária. O trabalho do Edwin Blosser da Midwest Biosystems (http://midwestbiosystems.com/) também é digno de nota. Produzem composto humificado de altíssima qualidade microbiológica e investiu uma quantia considerável do seu próprio dinheiro e de forma desprendida para obter os dados que nos permitiram hoje escrever esse artigo que nos permite afirmar que o Extrato de composto seria uma escolha bem mais inteligente do que o Compost Tea.
Na Australia, temos o YLAD Living Soils (http://www.yladlivingsoils.com.au/ ) de Bill e Rhonda Daly que preconizam a utilização de até uma tonelada de composto humificado por hectare e complementam com o uso de extrato de composto na sua solução de plantio no jato dirigido, há mais de 10 anos e obtém resultados superiores ao uso dos proponentes de compost tea.
Essas sim são pessoas empreendedoras, originárias do meio agrícola e que vivem no mundo real basicamente de plantar, colher e vender seus produtos agrícolas e também de prestar assistência a dezenas de outros produtores como eles e que não dispõe de tempo para ficar fazendo vídeos de Youtube “lacrando” ou viajando pelo mundo à fora enganando pessoas incautas e de boa fé que desconhecem a Lei de Lavoisier.
Abaixo procuramos resumir as diferenças entre o AACT e o Extrato de Composto com relação aos parâmetros mais conhecidos.
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Parâmetros AACT Extrato de Composto
Tempo de preparo 18 a 24 horas menos de 1 hora
Bactérias ( espécies ) Poucas ativadas Milhares dormentes
Shelf Life Poucas horas de 2 a 4 semanas
Colonização do solo e folha Menor Maior
Fungos e esporos Menor que no composto Igual ao composto
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Quadro 2 – Principais Diferenças existentes entre o Compost Tea Aerado e Ativado ( AACT ) e o Extrato de Composto – Garcia, 2019.
Em tudo e contudo o Extrato de Composto é infinitamente superior ao chamado AACT.
O que mais me dói e incomoda, é ver esse atraso cultural que está profundamente enraizado na alma do povo brasileiro. Quando o mundo todo aparentemente já descartou essa prática e já chegou a conclusão que existem técnicas mais fáceis, mais baratas e mais eficientes, somente agora após 17 anos é que os produtores brasileiros ( nem todos, somente aqueles não oriundos do meio agrícola, desinformados e com dinheiro suficiente para gastar e jogar fora) embarcam nessa canoa furada.
Eu fico com a opinião de um amigo meu que é produtor biodinâmico na Australia quando diz que devemos sempre desconfiar de pessoas que não sejam agricultores e que ainda assim queiram ensinar aos agricultores como cultivar as suas lavouras. É o caso.
José Luiz M.Garcia
Outubro de 2019
Referências
- Ingham, E.R., Moldenke, A.R. & Clive A. Edwards ( 2000 ) Soil Biology Primer, Soil and Water Conservation Society, in cooperation with USDA NRCS, 48 pgs.
- Scheuerell & Walter Mahaffee ( 2002 ) Compost Tea : Principles and Prospects for Plant Disease Control, LITERATURE REVIEW, Compost Science & Utilization, vol. 10, no. 4, 313-338.
- Chalker-Scott, L. (2015) The Myth of Compost Tea Revisited: “Aerobically-brewed compost tea suppresses diseases”, Puyallup Research and Extension Center, Washington State University.
- Thompson, Ken ( 2014) Compost Tea: Does it really work ? The Telegraph, https://www.telegraph.co.uk/gardening/gardeningadvice/11121288/Compost-tea-does-it-really-work.html
- Chalker-Scott, Linda (2015) The Myth of Compost Tea, Episode III: “Aerobically-Brewed compost tea suppresses disease”, https://s3.wp.wsu.edu/uploads/sites/403/2015/03/compost-tea-3.pdf
- Pavlis, Robert (2013) Compost Tea – Does it Work ?, GARDEN MYTHS, https://www.gardenmyths.com/compost-tea-does-it-work/
Olá,
fiquei um pouco confuso!
afinal aquela receita de Compost Tea que foi passada aqui em um post de mesmo nome no inicio do ano é inadequada?
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Hellô Punks CWB
A receita ainda prevalece. Porém, o conhecimento caminha para a frente e a minha obrigação e compartilhá-lo
do contrário eu me tornaria “cúmplice” de um sistema equivocado.
O extrato é superior ao Chá de Composto.
A comida no caso do extrato deve ser adicionada momentos antes da aplicação do extrato para que a ativação
se processe no solo ou na folha e não dentro do tanque.
Ou seja, eu apenas estou ensinando uma outra maneira mais eficiente. Tipo uma errata :
Onde se lê: COMPOST TEA . leia-se : COMPOST EXTRACT.
Aproveito a deixa para avisar que já se encontra disponível o meu novo produto “Photon Max “para ser usado
por home growers que queiram ganhar a copa. Caso tenha interesse me envie uma DM via whatsapp or e mail.
Abs
Jose Luiz
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A ‘comida’ se refere ao que especificamente? Poderia explicar com mais detalhes o que seria diferente no extrato do composto?
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Boa Tarde
Carlos Magno,
Você sabe o que é COMPOST TEA ? Já fez alguma vez ? Esse meu artigo não é um artigo
ensinando como fazer Compost Tea . É um artigo justamente criticando o Compost Tea.
“Comida” nesse caso é o que o americano, criador desse sistema, chama o que vc dá aos
microrganismos para que eles cresçam e se multipliquem.
Seria o meio de cultura. Alimento, comida , etc… só que , nesse caso, estamos falando de microrganismos.
Se você realmente leu o artigo ( mas se leu então deu pra ver que não entendeu ) é o que eu me refiro
“especificamente” como MELAÇO, KELP, ACIDOS HUMICOS e HIDROLIZADO DE PEIXE ( as maiúsculas
são propositais para depois não dizer que eu não especifiquei ).
Com relação a “mais detalhes o que seria diferente no extrato de composto ” eu me recuso
a responder pois esse foi o motivo e o assunto do artigo. Fiz quadros para simplificar o entendimento e recebo
uma pergunta dessas como resposta ?
Leia o artigo em primeiro lugar e se de tudo não entender procure alguém que possa lêr, entender e depois lhe
explicar.
Abs
Jose Luiz
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Olá,
respondi no e-mail!!!
gostaria de mais informações sobre o produto citado “Photon Max”.
fiquei curioso…
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Olá,
Maiores Informações………..
Tudo o que você precisa saber sobre esse produto está contido no artigo “Maximizando a Fotossíntese “.
Esse artigo explica como ele funciona.
Em cima desse conhecimento que é científico, por assim dizer, existe outro tipo de conhecimento que
infelizmente eu não poderia te passar mesmo porque você talvez não entendesse.
São ramos do conhecimento sobre os quais a academia não conhece e por isso mesmo combate porque o ser
humano tem medo de tudo aquilo que ele desconhece.
Leia o artigo e se ainda tiver alguma dúvida me escreva.
Attn
José Luiz
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Olá Dr. onde é vendido o produto informado “Photon max”??? Não encontrei em lugar algum… é um produto que pode ser aplicado em cultivo orgânico?
Abraço.
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Boa Noite
PHOTON MAX é um produto manipulado. Assim como um farmacêutico tem o direito de formular
um medicamento e vendê-lo legalmente, o Eng. Agrônomo também tem o direito de prescrever, manipular
e vender um fertilizante para cada caso específico.
Ele é produzido sob encomenda. Utiliza matérias primas orgânicas e sais na forma de sulfato que são permitidas
na agricultura orgânicas. Entretanto, esse aprovação por parte das certificadoras varia de certificadora para certificadora e
muita das vezes não seguem critérios racionais.
Attn
José Luiz
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Excelente artigo como sempre! Como fazer o seu extrato de composto?
O Sr conhece o TMT?
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Boa Tarde
Não conheço. Desconfio do que se trate.
Mas se vc quiser explica-lo ficarei muito grato.
Só corre o risco de, se não estiver de acordo com a minha visão da realidade, eu tecer
comentários críticos porque acho que o debate enriquece.
No mais gostaria sim de conhecer. POr favor sinta-se a votade para nos explicar.
Jose Luiz
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Olá, onde posso encontrar sua receita de microorganismo eficientes? E existe alguma aplicação conjunta do E.M com extrato de composto?
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Prezado,
Não existe “receita”, pois esse processo industrial super elaborado não é um método simples
como se vc fosse fazer um bolo. Existem critérios, normas e um fluxograma que precisam
ser obedecidos, que estão além da compreensão da grande maioria das pessoas, sem
formação acadêmica na área de microbiologia.
Creio que por ” receita de microrganismos eficientes”, vc se refere ao atual estado da arte
da fabricação dos Microrganismos Antioxidantes Sintrópicos, também conhecidos como (t.c.c.)
MAS ou SAM, em inglês, que é um rótulo que melhor define esse consórcio que está além do
antigo E.M. conforme esclarecido no meu ultimo artigo.
Trata-se de um processo reservado somente aos iniciados nos meandros
elaborados e misteriosos das fermentações, o qual eu criei e, que por isso mesmo, não pretendo
torna-lo publico. Eu humildemente creio que todo trabalho e todo esforço deva ser
devidamente remunerado.
Veja bem, eu não sou socialista e muito menos comunista. Que isso fique bem claro.
O mesmo pode ser usado em conjunto com Extrato de Composto desde que acrescentado no momento
correto e nas condições corretas de movimentação e oxigenação.
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